"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
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HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos pelo PQ
Pedro Castanheira |
João
Damásio Caldeira
Furriel Mil.º Pára-Quedista
na
situação de disponibilidade

Moçambique: 31Mar1971 a 16Abr1973
Comandante da
3.ª
Secção do 4.º
Pelotão da
1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32
«FAMOSA GENTE A GUERRA
USADA»
Comando da Região Aérea n.º 3
«LEALDADE E CONFIANÇA»
Medalha de Cobre de Serviços Distintos com Palma
Medalha de Prata de Comportamento Exemplar
Medalha Comemorativa das Campanhas e Comissões de
Serviços Especiais com a legenda: “Moçambique 1971 – 73”

João
Damásio Caldeira, Furriel Mil.º Pára-Quedista na
situação de disponibilidade, nascido no dia 03 de Março
de 1949, na freguesia de Santa Margarida da Coutada,
concelho de Constância;

Em 23 de Janeiro de 1969, incorporado no Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP – Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM»;
Em 29 de Setembro de 1969, iniciou o 55.º Curso de
Paraquedismo Militar e concluiu no dia 24 de Outubro de
1969, pelo que lhe foi atribuído o brevet n.º 7707;

Em 29
de Maio de 1970, promovido a 1.º Cabo Mil.º
Pára-Quedista;
Em
31 de Março de 1971, mobilizado pelo no Regimento
de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP – Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique, como comandante da 3.ª Secção
do 4.º Pelotão da 1.ª Companhia de
Caçadores
Pára-Quedistas (1ªCCP) do Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 32 (BCP32) «FAMOSA GENTE A GUERRA USADA»
do Comando da Região Aérea n.º 3 (COMRA3) «LEALDADE E
CONFIANÇA»;

Em 01 de Novembro de 1971, promovido a Furriel Mil.º
Pára-Quedista;
Em 02 de Junho de 1972, agraciado com a Medalha de Prata
de Comportamento Exemplar;
Em
Abril de 1973, no Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas
32 (BCP32) «FAMOSA GENTE A GUERRA USADA» do Comando da
Região Aérea n.º 3 (COMRA3) «LEALDADE E CONFIANÇA»,
agraciado com a Medalha Comemorativa das Campanhas e
Comissões de Serviços Especiais com a legenda:
“Moçambique 1971 – 73”
Em 16 de Abril de 1973, regressou à Metrópole e ao
Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP – Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;
Em 27 de Junho de 1973, passou à situação de
disponibilidade;
Agraciado com a Medalha de Cobre de Serviços Distintos
com Palma, publicado no Diário do Governo n.º 273 – 2.ª
série, 10 de Outubro de 1973 e na Ordem de Serviço n.º
112, de 05 de Dezembro de 1973:
Furriel
Miliciano Pára-Quedista
JOÃO DAMÁSIO CALDEIRA
BCP32
Moçambique
Medalha de Cobre de Serviços Distintos com Palma
Publicado no Diário do Governo, 2.ª Série de 10 de
Outubro de 1973
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro
da Defesa Nacional, louvar, por proposta do Comandante
Chefe das Forças Armadas de Moçambique, o FURRIEL MIL.º
PÁRA-QUEDISTA 011607 JOÃO DAMÁSIO CALDEIRA, na situação
de disponibilidade, porque, pela capacidade de comando
revelada ao longo da sua comissão de serviço no BCP32,
conseguiu que a sua acção e até mesmo o seu pelotão se
tornassem um grupo de combate muito eficiente.
Profundamente conhecedor do tipo de guerra em que estava
empenhado, a sua acção salientou-se durante a operação
“Lagarto 27”. Nela, quando do desencadeamento de uma
emboscada montada pelo inimigo, tendo ficado em posição
que não lhe permitia reagir ao fogo com eficiência,
conduziu os seus homens debaixo de fogo até atingir nova
posição donde deu luta ao inimigo, pondo-o em debandada.
Pelo seu caracter firme, coragem e abnegação pela sua
serenidade e sangue-frio aliados a um alto espírito de
bem servir, não só granjeou a admiração de todos, mas
também revelou possuir qualidades e virtudes militares
dignas do maior apreço.
Pela sua competência profissional e pela sua conduta,
altamente honroso para as Tropas Pára-Quedistas e para a
Força Aérea, devem os seus serviços serem considerados
relevantes, extraordinários e importantes.
No dia 23 de Maio de 2020, no dia da unidade do
Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP – Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» e perante os
militares daquele Regimento reunidos em parada, foi-lhe
imposta a Medalha de Cobre de Serviços Distintos com
Palma.
