38.ª Companhia de
Comandos
Elementos cedidos
pelo veterano
J.C. Abreu dos
Santos,
e outros recolhidos
pela
equipa do
UTW
“Pouco se fala hoje em dia nestas
coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho
como Portugueses, elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
Cruz de Guerra de
1.ª classe, colectiva
HONRA E GLÓRIA
38.ª
Companhia de Comandos
«OS LEOPARDOS»
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Cruz de
Guerra de 1.ª Classe, Colectiva, no Guião da 38ªCCmds
Serviu Portugal na
Província Ultramarina da Guiné, no período de 27 e 30 de
Junho de 1972 a 30 de Junho de 1974
Brevissima resenha
castrense
38.ª Companhia
de Comandos
Identificação:
38ªCCmds
Unidade
Mobilizadora:
Centro de
Instrução de Operações Especiais (CIOE-Lamego)
Comandante:
Capitão de
Infantaria ‘Comando’ Vítor Manuel Pinto Ferreira
Partida:
Embarque
nos dias 27 e 30 de Junho de 1972; desembarque
nos dias 27 e 30 de Junho de 1972
Regresso:
Embarque
no dia 30 de Junho de 1974
Síntese da
Actividade Operacional
De 10 de
Julho a 13 de Agosto de 1972, efectuou o treino
operacional na região de Mansoa, sob orientação
do Batalhão de Caçadores 3832 (BCac3832), após o
que ficou colocada em Brá (Bissau) na função de
subunidade de intervenção e reserva do
Comando-Chefe, sendo a imposição das insígnias
de "comando" efectuada em 14 de Agosto de 1972.
Em 15 de Agosto de 1972, deslocou-se para
Ganjauará, a fim de reforçar o Comando
Operacional 7 (COP7), em substituição da 2.ª
Companhia de Comandos Africanos (2ªCCmdsAfr),
com vista à realização de patrulhamentos e
operações na região de Gampará, de que se
destaca a operação "Águia Errante", entre
outras.
Em 20 de Outubro de 1972, foi colocada,
transitoriamente, em Mansoa, a fim de colaborar
na segurança do aquartelamento, tendo
permanecido, entretanto, dois pelotões em
Ganjauará até 2 de Novembro de 1972.
Em 4 de Novembro de 1972 foi atribuída ao
Comando de Agrupamento Operacional 1 (CAOP1),
tendo-se deslocado para Teixeira Pinto, a fim de
efectuar patrulhamentos, emboscadas e acções
ofensivas nas regiões de Belenguerez,
Churo-Caboiana, Burné e Ponta Costa, entre
outras, com destaque para a operação "Jamanta".
Em 4 de Fevereiro de 1973, acompanhando a
transferência do Comando de Agrupamento
Operacional 1 (CAOP1), foi colocada em Mansoa,
tendo actuado em patrulhamentos e acções
efectuadas nas regiões de Damé, Gã Farã,
Cubonge, Mamboncó e Changalana, entre outras, e
ainda em escoltas a colunas de
reabastecimento a
Farim e Guidage.
De 26 de Maio a 10 de Junho de 1973, foi,
transitoriamente, deslocada para Guidage, em
reforço do Comando Operacional 3 (COP3) para
realização de patrulhamentos e colaboração na
segurança do aquartelamento, após o que
regressou a Mansoa.
Em 19 de Junho de 1973, foi colocada em Brá
(Bissau), sendo integrada no Batalhão de
Comandos (BCmds), a fim de tomar parte na
operação "Malaquite Utópica", a qual foi
realizada na região de Belenguerez de 22 a 24 de
Julho de 1973.
De 31 de Julho a 4 de Agosto de 1973, foi
atribuída ao Batalhão de Caçadores 4612/72
(BCac4612/72), para realização da operação
"Filtração" na região de Jugudul.
Em 1 de Setembro de 1973, foi atribuída ao
Comando de Agrupamento Operacional 2 (CAOP2),
tendo seguido para Nova Lamego, a fim de ser
utilizada em patrulhamentos e emboscadas nas
regiões de Buruntuma, Canjadude, Cabuca e
Canquelifá, tendo recolhido a Cumeré em 3 de
Novembro de 1973, a fim de efectuar um curto
período de refrescamento da instrução até 20 de
Dezembro de 1973, após o que voltou a Brá.
Seguidamente, tomou parte em operações
efectuadas pelo Batalhão de Comandos (BCmds) nas
regiões de Cadique-Jemberém, na operação
"Galáxia Vermelha", de 21 de Dezembro de 1973 a
2 de Janeiro de 1974 e de Biambifoi-Biatnbe, na
operação "Seara Encantada", de 22 a 26 de
Fevereiro de 1974.
Em 7 de Março de 1974, seguiu para Cacine, a fim
de tomar parte em operações na região de
Gadamael e Guileje, em reforço do Comando
Operacional 5 (COP5).
Em 3 de Abril de 1974, recolheu a Bissau, onde
se manteve até ao seu embarque de regresso.
