Hermínio Pereira Jordão,
Sargento-Chefe SAS, na situação de reserva
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
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HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos
pelo PQ Pedro Castanheira |
Hermínio
Pereira Jordão
Sargento-Chefe SAS na situação de reserva
Angola: Abr1970 a Nov1975
3.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 12
«GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»
Comando da Região Aérea 2
«FIDELIDADE E GRANDEZA»
Medalha de Ouro de Valor Militar Colectiva
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas
21
2 Cruzes de Guerra de 3.ª classe
Medalha de Promoção por
Distinção
Prémio Heróis de Portugal
Medalha Comemorativa das Campanhas e Comissões de
Serviços Especiais com a legenda “Angola 1970 – 75”

Hermínio Pereira Jordão,
Sargento-Chefe SAS, nascido em 13 de Dezembro de 1948,
na freguesia de Abrunheira, concelho de
Montemor-o-Velho;
Em
05 de Março de 1969, incorporado no Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM»;
Em Junho de 1969, iniciou o 52.º Curso de Paraquedismo
Militar, após a sua conclusão foi-lhe concedido o brevet
n.º 7160;


Em
Abril de 1970, mobilizado pelo Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE
CONHEÇAM» para servir Portugal na Província Ultramarina
de Angola, integrado
na
3.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (3ªCCP) do
Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS» do Comando da Região Aérea 2
(COMRA2) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;
Ferido com gravidade durante a operação ‘PERUCA B/IH’, a
qual decorreu no período de 10 a 18 de Janeiro de 1973;
Em 21 de Março de 1971, como 1.º Cabo Pára-Quedista,
concluiu, no Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21
(BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» do Comando da
Região Aérea 2 (COMRA2) «FIDELIDADE E GRANDEZA», o curso
de Pisteiro de Combate;
Medalha de Ouro de Valor Militar
Colectiva – Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas
21
– Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 - publicado no
Diário de Governo n.º 43 – 2.ª série, de 20 de Fevereiro
de 1973;
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe
por feitos em combate no teatro de operações de Angola,
por despacho do General Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 02 de Maio de 1973, publicado na
Ordem de Serviço n.º 11 do Comando-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 10 de Maio de 1973:
Primeiro
Cabo Pára-Quedista
HERMÍNIO PEREIRA JORDÃO
3ªCCP/BCP21/COMRA2
Angola
Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª Classe
Despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola de 02 de
Maio de 1973:
O 1.º Cabo Pára-Quedista n.º 576/RD, HERMÍNIO PEREIRA
JORDÃO, do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21,
porque, no decorrer da operação “PERUCA” e quando o
grupo de combate de que fazia parte caiu numa emboscada,
investiu impetuosamente, com serena energia debaixo de
fogo, contra as posições inimigas que flagelavam mais
activamente as nossas tropas, muito embora o terreno não
lhe fosse favorável e a intensidade do fogo adverso lhe
dificultasse a acção.
Numa atitude de rara coragem, decisão e sangue-frio, não
vacilou no cumprimento da valorosa missão que a si
próprio impusera e nem mesmo depois de ferido com
gravidade o seu ânimo foi abalado, acabando por
desalojar o inimigo das suas posições.
O seu rasgo de bravura, aliado ao magnífico exemplo de
brio e espírito de sacrifício de que deu provas ao
aguardar, calma e serenamente, a sua evacuação, que se
impunha indispensável face à gravidade dos ferimentos
sofridos, serviram de estímulo aos seus camaradas que
levaram de vencida o inimigo a quem provocaram baixas,
capturaram diverso material de guerra e destruíram
importantes meios.
Bom chefe de equipa e excelente executante das técnicas
de contraguerrilha, o 1.º Cabo JORDÃO confirmou as reais
qualidades de combatente que muito honra e dignifica a
tradição
das armas portuguesas.
Em Junho de 1973, distinguido com o Prémio Heróis de
Portugal, por feitos heroicos no teatro e operações de
Angola;
Graduado ao posto de Furriel Miliciano Pára-Quedista,
por despacho do General Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 05 de Junho de 1973, publicado na
Ordem de Serviço n.º 15, de 10 de Junho de 1973, do
Comando-Chefe das Forças Armadas de Angola, e na Ordem
de Serviço n.º 25, de 20 de Junho de 1973, do Comando da
Região Aérea 2:


Agraciado com a Medalha da Cruz
de Guerra de 3.ª classe por feitos em combate no teatro
de operações de Angola, por despacho do Vice-Almirante
Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 23 de
Dezembro de 1974, publicado na Ordem de Serviço n.º 32
do Comando-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 30 de
Dezembro de 1974:
Furriel
Miliciano Graduado Pára-Quedista
HERMINIO PEREIRA JORDÃO
3ªCCP/BCP21/COMRA2
Angola
Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª Classe
Por Portaria de 08
de abril de 1975
O Furriel Mil.º Graduado Pára-Quedista HERMINIO PEREIRA
JORDÃO, do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21,
pelas notáveis qualidades de coragem, decisão e serena
energia debaixo de fogo reveladas no decurso de violento
combate travado durante a operação “DIANA”.
Tendo o grupo de combate de que fazia parte, deparado
com um numeroso e bem armado grupo inimigo que flagelou
demorada e intensamente as nossas tropas, contra quais
chegou a tentar várias vezes o assalto, foi dos
primeiros a reagir, arrastando com o seu exemplo os
homens da sua secção.
Destacando-se por rasgos de rara audácia, indiferença ao
perigo e indomável agressividade, e ainda pela
experiência e conhecimentos que revelou nas ordens dadas
aos seus subordinados, contribuiu decisivamente para o
desfecho vitorioso do combate e para os excelentes
resultados obtidos em baixas e material capturado.
Graduado muito dedicado e
possuidor de notável espírito de missão, o Furriel Mil.º
Graduado
Pára-Quedista JORDÃO confirmou, nesta operação, as
excelentes qualidades de que já dera provas, impondo-se
como exemplo de valoroso combatente que muito honra as
tropas a que pertence e à Força Aérea.
Promovido a Furriel Pára-Quedista por Distinção por
despacho publicado em Diário do Governo n.º 226 - 2ª
Série, de 30 de Setembro de 1975;
Em Novembro de 1975, regressa à Metrópole e ao Regimento
de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA
POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;
Nota: No período da
comissão de serviço em Angola - Abril de 1970 a Novembro
de 1975 - esteve sempre ao serviço da 3.ª Companhia de
Caçadores Pára-Quedistas (3ªCCP) e das Equipas de
Pisteiros de Combate do Batalhão de
Caçadores
Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE
QUANTAS» do Comando da Região Aérea 2 (COMRA2)
«FIDELIDADE E GRANDEZA», com os normais períodos de
licença na Metrópole;
Agraciado com a Medalha Comemorativa das Campanhas e
Comissões de Serviços Especiais com a legenda “Angola
1970 – 75”;
Durante
a década de 70 / 80, como Sargento Pára-Quedista esteve
integrado na Base Operacional de Tropas Pára-Quedistas 1
(BOTP1) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»;
No
final da década de 80, sofreu um acidente durante um
salto em para-quedas, ficando inapto para o serviço
aéreo,
pelo que transitou para o quadro SAS (Secretariado e
Apoio dos Serviços) da Força Aérea Portuguesa (FAP) «E
NÃO MENOS POR ARMAS QUE POR LRTRAS», ficando, no
entanto,
colocada no Corpo de Tropas Pára-Quedistas (CTP)
«HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»;
Em 1993, quando se começa a concretizar a transferência
dos Pára-Quedistas para o Exército, é colocado na Base
Aérea n.º 6 (BA6 - Montijo) «FORÇA E GRANDEZA DE ÂNIMO»;
Em 01 de Fevereiro de 2002, passou à situação de reserva
com o posto de Sargento-Chefe SAS.
