Imagem da condecoração cedida pelo veterano

Manuel Afonso Pires Andrade

HONRA E GLÓRIA

António Carlos Morais da Silva

Coronel de Artilharia, na situação de reforma

Companhia de Artilharia 1452 do Batalhão de Artilharia 1864 «CUMPRIR E HONRAR» (Angola)

Companhia de Artilharia 1701 (Angola)

Centro de Instrução de Comandos (Angola)

1.ª Companhia de Comandos Africanos / Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné

Comando Operacional n.º 6 do Comando Territorial Independente da Guiné

Companhia de Caçadores 2796 «GAVIÕES» (Guiné)

Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma

Brevíssima Resenha Castrense

António Carlos Morais da Silva, Coronel de Artilharia, na situação de reforma, nascido no ano de 1945;

Em Outubro de 1963 ingressa na Academia Militar, como cadete-aluno nº 45/63, onde frequentou o curso de artilharia;

Em 21 de Março de 1966 promovido a aspirante-a-oficial e colocado na Escola Prática de Artilharia (EPA-Vendas Novas) para efeito de tirocínio;

Em 28 de Agosto de 1966 promovido a alferes e transferido para o Regimento de Artilharia de Costa (RAC-Oeiras) onde completou o tirocínio para Oficial de Artilharia;

Em 27 de Dezembro de 1966, tendo sido mobilizado em rendição individual para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola, embarca em Lisboa rumo a Luanda, a fim de estagiar na  Companhia de Artilharia 1452 do Batalhão de Artilharia 1864 (CArt1452/BArt1864) «CUMPRIR E HONRAR» aquartelada no Lucusse (ZIL);

Em Junho de 1967 transferido para a Companhia de Artilharia 1701 «UM POR TODOS», aquartelada em Ninda;

De Outubro a Dezembro de 1967, «frequentou o curso de Comandos no Centro de Instrução de Comandos»;

Em 27 de Dezembro de 1967 regressado à Metrópole, fica colocado no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE-Lamego) com a patente de Tenente, instrutor de Operações Especiais e Comandos;

De 18 de Abril a 15 de Junho de 1968 frequenta na Base Aérea n.º 3 (BA3-Tancos) e na Escola Prática de Artilharia (EPA-Vendas Novas), o curso de observador aéreo;

Em 28 de Agosto de 1969 promovido a capitão, mantendo-se no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE-Lamego) como «instrutor de tropas 'Comando'»;

Em 18 de Setembro de 1970 mobilizado «por escolha» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, onde sucessivamente desempenha funções de instrutor da 1.ª Companhia de Comandos Africanos / Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné (1ªCCmdsAfr/CCFAG) desde 30 de Outubro de 1970 em Fá-Mandinga, e de adjunto do Comando Operacional n.º 6 do Comando Territorial Independente da Guiné (COP6/CTIG) desde 11 de Novembro de 1970 em Mansabá;

No final de Janeiro de 1971 transferido para Gadamael, a fim de comandar a Companhia de Caçadores 2796 (CCac2796) «GAVIÕES», integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores 2930 (BCac2930) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»;

Em 5 de Outubro de 1972 regressa à Metrópole e fica transitoriamente colocado no Regimento de Infantaria 2 (RI2-Abrantes);

Em 29 de Novembro de 1972 transferido para Academia Militar, como comandante da 1ª Companhia do Corpo de Alunos;

Em 20 de Julho de 1973, «foram elaboradas exposições-tipo que serviram de "chocas" aos oficiais para enviarem exposições individuais ao ministro do Exército, pedindo a revisão do DL 353/73 (Diário do Governo n.º 163/1973, Série I, de 13 de Julho de 1973): realçava-se sobretudo a necessidade de salvaguardar o prestígio da instituição militar, posto em causa pelo tipo de cursos preconizados no decreto-lei em causa; o autor da exposição-tipo mais difundida foi a do capitão de Artilharia Carlos Morais da Silva»; (*)

Em 8 de Setembro de 1973 agraciado com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma;

Desde 1994 coronel de artilharia na situação de reforma, «por incapacidade física adquirida em serviço».

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(*) (in '25abril.org', 07Dez2006)

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