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HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos pelo
PQ
Pedro Castanheira |

Sílvio
Fagundes de Abrantes
Soldado Pára-Quedista, n.º
303/67
Companhia de Caçadores
Pára-Quedista 121
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 12
«UNIDADE E LUTA»
Zona Aérea de Cabo Verde e
Guiné
«ESFORÇO E VALOR»
Guiné: 19Nov1969 a 21Jan1971
Prémio Governador da Guiné
Sílvio Fagundes de Abrantes,
Soldado Pára-Quedista, n.º
303/67, conhecido na Guiné como
o "Hoss", nascido no dia 23 de
Janeiro de
1948, em Águeda,
filho de Leonel Marques de
Abrantes e de Sílvia Fagundes
Pereira;
Em
19 de Novembro de 1969, mobilizado pelo Regimento
de Caçadores Pára-Quedistas (RCP
- Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM» para
servir Portugal na Província
Ultramarina da Guiné, integrado
na Companhia de Caçadores 121
(CCP121) do Batalhão de
Caçadores Pára-Quedistas 12
(BCP12) da
Zona Aérea de Cabo
Verde e Guiné (ZACVG) «ESFORÇO E
VALOR»;
Louvado
por feitos valorosos em combate
no teatro de operações da Guiné,
por despacho do Comandante da
Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné
(ZACVG) «ESFORÇO E VALOR»,
publicado na Ordem de Serviço
n.º 13, de 13 de Janeiro de
1971, do Comando da ZACVG;
Distinguido
com o Prémio Governador da
Guiné, porque:
“servindo na Companhia de
Caçadores Pára-Quedistas 121 há
cerca de 13 meses, sempre
mostrou possuir altas e
excepcionais qualidades
militares.
Muito educado e disciplinado,
duma personalidade forte, o
Soldado Abrantes granjeou desde
os primeiros tempos de serviço,
a consideração e amizade dos
seus superiores e camaradas.
Dotado de grande poder de
iniciativa e ponderação
admirável, revelou nas várias
acções em que tomou parte, todas
as virtudes que marcam um
combatente exemplar,
demonstrando em todas as
circunstâncias extraordinários
dotes de coragem, bravura,
espírito agressivo e
sangue-frio, contagiantes e de
grande valia.
De salientar a actuação do
Soldado Abrantes, numa emboscada
sofrida pelas Nossas Tropas, que
causou elevada percentagem de
baixas, desde que saltou da
viatura, até que o inimigo, foi
posto em debandada, embora o
fogo inimigo, fosse violento e
ajustado, sempre fez fogo de pé
com a sua arma pesada
[MG42],
batendo incansavelmente a
posição inimiga. Actuando,
posteriormente como enfermeiro,
socorreu os feridos com rara
eficiência após o inimigo ter
sido posto em debandada.
Soldado valente e duro,
voluntário para seguir na testa
da coluna, dotado de invulgar
poder de resistência física, o
Soldado Abrantes, que alia a
estas, as qualidades morais de
um carácter, bem formado, provou
ser um Pára-Quedista de
excepção, merecendo ser
considerado como exemplo
prestigiante das Tropas
Pára-Quedistas e digno de ser
apontado ao respeito e
consideração pública”.
No período de 05 de Março a 09
de Abril de 1971, esteve na
Metrópole por se ter distinguido
pelo seu comportamento em
combate, mereceu a honra de lhe
ser concedido o “Prémio
Governador” da Província
Ultramarina da Guiné onde
desempenha a sua actividade
operacional, o que lhe conferiu
a utilização das regalias de
transporte concedidas pela TAP e
pela CP.
Clique
aqui para visualização da
documentação da
atribuição do Prémio Governador
da Guiné e, na Metrópole, foi
recebido pelo Secretário de
Estado da Aeronáutica,
Brigadeiro Pereira do
Nascimento, que se encontrava
acompanhado pelo Chefe do
Estado-Maior da Força Aérea,
General Mário Tello Polléri.
Em 21 de Novembro de 1971,
regressou à Metrópole-
