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HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos pelo
PQ
Pedro Castanheira |
Tomaz
da Costa Antunes
1.º Cabo
Pára-Quedista, n.º
103/68
Companhia de Caçadores
Pára-Quedista 121
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 12
«UNIDADE E LUTA»
Zona Aérea de Cabo Verde e
Guiné
«ESFORÇO E VALOR»
Guiné: Jan1970 a 06Jan1972
Prémio Governador da Guiné
Tomaz da Costa Antunes, 1.º Cabo
Pára-Quedista, n.º 103-/68, da
CCP121/BCP12, nascido no dia 04
de
Janeiro
de 1948, em Vila Real, filho de
Artur dos Anjos Antunes e de
Elisa Alves da Costa;
Em
Janeiro de 1970, mobilizado
pelo Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP - Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE
CONHEÇAM» para servir Portugal
na Província Ultramarina da
Guiné, integrado na Companhia de
Caçadores 121 (CCP121) do
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 12 (BCP12) da
Zona
Aérea de Cabo Verde
e Guiné
(ZACVG) «ESFORÇO E VALOR»;
Louvado
por feitos em combate no teatro
de operações da Guiné, por
despacho do Comandante da Zona
Aérea de Cabo Verde e Guiné
(ZACVG) «ESFORÇO E VALOR»,
publicado na Ordem de Serviço
n.º 13, de Janeiro de 1971, do
Comando da ZACVG;
Distinguido
com o Prémio Governador da Guiné
porque:
“servindo
na Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas 121, há cerca de
doze meses, sempre demonstrou
possuir altas e excepcionais
qualidades militares.
Dotado de grande poder de
iniciativa e ponderação
admirável, revelou nas acções em
que tomou parte todas as
virtudes que o dignificam e
apontam como combatente
exemplar, sendo a sua coragem,
bravura, e espírito agressivo, e
sangue-frio em muitas vezes
contagiantes e de grande valia e
revelando-se eficaz e exímio em
todas as ocasiões de fogo como
apontador de arma de apoio para
que se ofereceu.
Muito corajoso e aguerrido,
insiste em ocupar sempre os
lugares mais perigosos e já por
diversas vezes debaixo de fogo
inimigo, respondeu de pé e a
peite descoberto, a este com
completo desprezo pela vida.
É de salientar a sua actuação
nas Operações "PARDAL NEGRO" e
"PICAPAU VERDE'' em que
contribuiu de maneira decisiva
na exploração de trilhos que nos
levaram ao encontro do material
capturado, e no rápido
transporte do mesmo para a zona
de recuperação.
Muito educado e disciplinado,
duma personalidade forte, o 1.º
Cabo Antunes granjeou desde os
primeiros tempos de serviço, a
consideração e amizade dos seus
superiores e camaradas, tendo
demonstrado excepcional aptidão
para servir em todas as
circunstâncias.
Por tudo isto, merece o 1.º Cabo
Antunes ser considerado como
exemplo prestigiante das Tropas
Pára-Quedistas e digno de ser
seguido e apontado ao respeito e
consideração pública.”
No período de 01 de Março a 05
de Abril de 1971, esteve na
Metrópole por se ter distinguido
pelo seu comportamento em
combate, mereceu a honra de lhe
ser concedido o “Prémio
Governador” da Província
Ultramarina da Guiné onde
desempenha a sua actividade
operacional, o que lhe confere a
utilização das regalias de
transporte concedidas pela TAP e
pela CP.
Clique
aqui para visualização da
documentação da
atribuição do Prémio Governador
da Guiné e na Metrópole foi
recebido pelo Secretário de
Estado da Aeronáutica,
Brigadeiro Pereira do
Nascimento, que se encontrava
acompanhado pelo Chefe do
Estado-Maior da Força Aérea,
General Mário Tello Polléri.
Em 06 de Janeiro de 1972,
regressou à Metrópole.
