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Condecorações

Henrique da Silva Costa Vasco, 2.º Sargento Pára-Quedista, da 1ªCCP/BCP21

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

Tombou em combate no dia 7 de Setembro de 1968

 

 

Henrique da Silva Costa Vasco
 

2.º Sargento Pára-Quedista
 

Angola: 1961 a 1963


Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21
«GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»


2.ª Região Aérea
FIDELIDADE E CORAGEM»


Angola: 1966 a 1968


Comandante do 2.º pelotão da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
«IRMÃOS DE MARTE»


Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»


2.ª Região Aérea FIDELIDADE E CORAGEM»
 

Cruz de Guerra de 3.ª classe
(Título póstumo)


Louvor Individual
(Título póstumo)

 

Henrique da Silva Costa Vasco, 2.º Sargento Pára-Quedista, nascido no dia 30 de Agosto de 1939 em Viana do Alentejo;


Em 11 de Abril de 1958, incorporado no Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas (BCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;


Em 3 de Agosto de 1958, conclui a Escola de Recrutas;


Em 5 de Outubro de 1958, conclui o 4.º curso de pára-quedismo, sendo-lhe atribuído o brevet n.º 337;

 


Em Abril de 1961 mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal Província Ultramarina de Angola, colocado no Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª Região Aérea (2RA) «FIDELIDADE E CORAGEM»;


Em Maio de 1963 regressa ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;


Em 29 de Julho de 1963, promovido a 2.º Sargento;


Em 23 de Novembro de 1966, tendo sido mobilizado pelo ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal pela 2.ª vez na Província Ultramarina de Angola, desembarca no porto de Luanda sendo aumentado ao Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» e colocado no comando do 2.º pelotão da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (1ªCCP) «IRMÃOS DE MARTE»;


Na madrugada de sábado, dia 7 de Setembro de 1968, nas imediações de Sete (extremo sudeste distrital do Cuando-Cubango), quando no decurso da Operação Diamante Negro e na frente do seu 2.º pelotão da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (1ªCCP) «IRMÃOS DE MARTE» do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» seguiam pelo itinerário das lagoas Topaco>Mocubessa, logo após executar o golpe-de-mão sobre um acampamento da 3ªRPM/MPLA, pelas 04:15 foi mortalmente atingido por projéctil inimigo.

 

«A captura da PM [pistola-metralhadora] na acção "Diamante Negro" deve-se inteiramente à maneira como conduziu a sua acção e como utilizou a alça telescópica da arma. Esta oportunidade não se perdeu, como aconteceu a tantas outras, devido à sua categoria como graduado e atirador.» (conforme Relatório de Operações n.º 27/68).

Tinha 28 anos de idade.


Ficou inumado no cemitério do Monte da Caparica, concelho de Almada, distrito de Setúbal.


Paz à sua Alma
 

 Cruz de Guerra de 3.ª classe

(Título póstumo)

 

2.º Sargento Pára-Quedista

Henrique da Silva Costa Vasco
 

1ªCCP/BCP21 – 2RA
Angola


3.ª CLASSE, a título póstumo


Publicado na Ordem à Aeronáutica n.º 4 – 3.ª série de 20 de Fevereiro de 1969


Por Portaria de 13 de Janeiro de 1969


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, nos termos dos artigos 9.º e 10.º e seus parágrafos 1.º e 4.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo decreto 35667, de 28 de Maio de 1946, o


2.º Sargento Pára-Quedista Henrique da Silva Costa Vasco, da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21, da 2.ª Região Aérea.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Considerando como dado pelo Secretário de Estado da Aeronáutica, o louvor concedido a título póstumo ao 2.º Sargento Pára-Quedista Henrique de Silva Costa Vasco do BCP21, publicado na Ordem de Serviço n.º 133, de 6 de Novembro de 1968 do Comando da 2.ª Região Aérea, com a seguinte redacção:


«Louvado, porque durante vinte meses de serviço no Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21, demonstrou coragem, sangue-frio, bom senso, decisão e capacidade de comando em todas as missões de que foi incumbido. A sua actuação como comandante de secção em combate que já antes havia sido posta em destaque pela forma, plena de determinação e agressividade, como reagira a uma emboscada montada pelo inimigo, continuou digna de distinção e louvor. A excepcional calma com que conduziu os seus homens debaixo de fogo aliada às suas qualidades de atirador especial permitiu-lhe, numa das últimas missões em que tomou parte, a captura de uma arma automática ao inimigo quando o elemento que a transportava se preparava para se furtar à acção das nossas forças.


A perda do 2.º Sargento Pára-Quedista Vasco que caiu em combate quando à cabeça do seu grupo tentava envolver um acampamento inimigo, é profundamente sentida pelas tropas pára-quedistas que devotadamente serviu, ficando o seu exemplo a perdurar na memória de todos como símbolo de voluntariedade e bravura.»
 


 

 

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