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Condecorações

Luís Garcia Monteiro, Tenente-Coronel Pára-Quedista

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

e

nota de óbito

Elementos cedidos pelo

PQ Pedro Castanheira


Faleceu no dia 27 de Outubro de 2019 em Lisboa, o veterano

 

Luís Garcia Monteiro
 

Tenente-Coronel Pára-Quedista
 

Angola: 03Jan1968 a 10Mai1969
 

Comandante de pelotão da
 

2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21
«GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»
 

2.ª Região Aérea «FIDELIDADE E GRANDEZA»
 

Angola: 11Mai a 18Nov1969


Comandante interino da


2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»
 

2.ª Região Aérea«FIDELIDADE E GRANDEZA»
 

Moçambique: 27Dez1972 a 03Jan1973
 

Colocado na
 

1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas «VINCERE EST VELLE»
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»
 

Comando da Região Aérea 3 «LEALDADE E CONFIANÇA
 

Moçambique: 04Jan a 01Out1973


Comandante da


1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas «VINCERE EST VELLE»


Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»


Comando da Região Aérea 3 «LEALDADE E CONFIANÇA


Moçambique: 02Out1973 a 04Jan1974
 

Colocado na secção de Informações e Operações do


Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»


Comando da Região Aérea 3 «LEALDADE E CONFIANÇA

Medalha de Ouro de Valor Militar, com palma, Colectiva
 

Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe


Prémio “Heróis de Portugal”


Medalha comemorativa das Campanhas com a legenda “Angola 1968 – 69”


Medalha comemorativa das Campanhas com a legenda “Moçambique 1972 – 74”
 

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados existentes no texto que se segue:

 

Luís Garcia Monteiro, Tenente-Coronel Pára-Quedista, nascido no dia 03 de Novembro de 1941, em Bissau, na Província Ultramarina da Guiné;

Em 15 de Outubro de 1961, ingressou na Academia Militar (AM) «DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI»;

Em 01 de Novembro de 1965, promovido a Alferes;

Em Março de 1966, no Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM», iniciou o 33.º Curso de Paraquedismo Militar, findo o qual, foi-lhe concedido o brevet n.º 3539;


 

 

Em 01 de Dezembro de 1967, promovido a Tenente Pára-Quedista;

Em 03 de Janeiro de 1968, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola, como comandante de pelotão da 2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (2ªCCP) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª Região Aérea (2ªRA) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;

Do livro "Os Páras na Guerra 1961-63 / 1968-72”, página 125, da autoria do Coronel de Infantaria Pára-Quedista Joaquim M. Mensurado refere o seguinte sobre o Tenente Pára-Quedista Luís Garcia Monteiro:

O grupo de combate do Tenente Monteiro na frente detém-se por um tempo, depois avança com mais força pelo lado direito, sem fazer barulho e com muita atenção, que o inimigo está próximo.


Aproxima-se cautelosamente, por poente, enquanto o resto da companhia aguarda um pouco, antes de se aventurar a penetrar no interior do quartel inimigo, referenciado pelo guia que os acompanha. O encontro parece iminente.


Garcia Monteiro é um bom soldado, um esplêndido homem, encorpado, altivo, pouco exuberante, calmo, cumpridor do dever e reticente. Coragem, honra, franqueza, amizade, tudo isso ele possui. A luz acompanha-o. O silêncio conforta-o. Anseia que se aproveitem dele. Onde é necessário? Indiquem-lhe o caminho pela verdade, pela ordem, pela paz: ver-se-ão livres de todas as falsidades. Consegue sempre bons resultados e não é fanático disso. É um combatente de guerra, que serve de exemplo. O que quer que faça, fá-lo com eficácia, não apressadamente, mas com a segurança de um especialista.


Em 11 de Maio de 1969, nomeado comandante interino da 2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (2ªCCP) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª Região Aérea (2ªRA) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;

Em 17 de Maio de 1969, promovido a Capitão Pára-Quedista;

Em 06 de Agosto de 1969, louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe por feitos em combate no teatro de operações em Angola, publicado no Diário do Governo n.º 183 - 2.ª série:
 

Tenente Pára-Quedista
LUIS GARCIA MONTEIRO


Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª Classe


Diário do Governo nº183, 2.ª Série de 06 de Agosto de 1969


Por proposta do Comandante da 2.ª Região Aérea, louvo, o Tenente Pára-Quedista LUÍS GARCIA MONTEIRO, BCP21, “porque servindo em Angola há cerca de vinte meses, como comandante de pelotão, demonstrou possuir grande capacidade de iniciativa, desembaraço e energia. Com um entusiasmo pela sua profissão fora do vulgar, elevou o pelotão a um nível disciplinar, físico e operacional excepcional.


Oficial muito brioso e distinto, Tenente Pára-quedista Garcia Monteiro, possui reais qualidades de comando, contribuindo assim grande e directamente, com a sua meritória acção, para os êxitos alcançados pela sua companhia.


No decorrer da operação “MONTANHA” foi uma figura preponderante em toda a acção da companhia tendo, nos momentos mais difíceis e debaixo de fogo intenso, com o seu exemplo e determinação conduzindo o seu pelotão ao rápido aniquilamento da resistência inimiga.


Revelou altas virtudes militares e prestou serviços em campanha que o impõem como um verdadeiro chefe, tendo da sua actuação meritório resultado lustre e prestígio para as tropas Pára-Quedistas."

Em 18 de Novembro de 1969, regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Agraciado com a Medalha comemorativa das Campanhas com a legenda “Angola 1968 – 69”;


Em 1972, distinguido com o Prémio “Heróis de Portugal”;

Em 27 de Dezembro de 1972, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique e fica colocado na 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (1ªCCP) «VINCERE EST VELLE» do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 (BCP31) «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE» do Comando da Região Aérea 3 (COMRA3) «LEALDADE E CONFIANÇA;

Em 04 de Janeiro de 1973, nomeado como comandante da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (1ªCCP) «VINCERE EST VELLE» do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 (BCP31) «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE» do Comando da Região Aérea 3 (COMRA3) «LEALDADE E CONFIANÇA;

Em 1973, foi considerado abrangido com direito ao uso da insígnia da condecoração colectiva da Medalha de Ouro de Valor Militar, com palma, concedida ao Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»;

Em 10 de Junho de 1973, perante as Forças Armadas Portuguesas reunidas em parada na Praça Mouzinho de Albuquerque, em Lourenço Marques, na Província Ultramarina de Moçambique, foi-lhe imposta a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe;

 

Da esquerda para a direita:

Comandante Francisco Daniel Roxo

Capitão Pára-Quedista Luís Garcia Monteiro

Capitão de Cavalaria Luís Alberto de Oliveira Marinho Falcão


Em 02 de Outubro de 1973,
colocado na secção de Informações e Operações do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 (BCP31) «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE» do Comando da Região Aérea 3 (COMRA3) «LEALDADE E CONFIANÇA;


Em 04 de Janeiro de 1974, regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Agraciado com a Medalha comemorativa das Campanhas com a legenda “Moçambique 1972 – 74”;

Em 1976, colocado na Base Operacional de Tropas Paraquedistas 1 (BOTP1 - Monsanto) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»;

Em 25 de Novembro de 1976, promovido a Major Pára-Quedista;

Em 01 de Outubro de 1981, promovido a Tenente-Coronel Pára-Quedista;

Em 1988, passou à situação de reserva;

 

Sempre presente nas cerimónias e encontros de veteranos:

 

 

Faleceu no dia 27 de Outubro de 2019, em Lisboa.
 

Paz à sua Alma
 

 

 

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