Silvestre
da Rocha Meio Tostão Gargaté
1.º Cabo Pára-Quedista
1.ª Companhia de
Caçadores Pára-Quedistas
«VINCERE EST VELLE»
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31
«HONRA-SE A PÁTRIA DE
TAL GENTE»
Moçambique: Jan1968 a
Mar1970
Cruz de Guerra de 1.ª
classe Colectiva
(Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31)
Cruz de Guerra de 4.ª
classe
Medalha das Campanhas
com a legenda “Moçambique 1968 – 70”

Silvestre da Rocha
Meio Tostão Gargaté, 1.º Cabo Pára-Quedista, nascido no
dia 25 de Fevereiro de 1946, em Portalegre;
Em
07 de Janeiro de 1967, incorporado no Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM», onde frequentou a primeira
recruta do ano de 1967;
Em 12 de Junho de 1967, iniciou o 41.º Curso de
Paraquedismo Militar e veio a concluir no dia 07 de
Julho de 1967, pelo que lhe foi concedido o brevet n.º
5259;

Em Janeiro de 1968, mobilizado pelo Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS
SE CONHEÇAM» para servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique, integrado na 1.ª Companhia de
Caçadores
Pára-Quedistas
(1ªCCP) «VINCERE EST VELLE» do Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 (BCP31) «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL
GENTE» do Comando da Região Aérea 3 (ComRA3) «LEALDADE E
CONFIANÇA»;
Em
Março de 1970, regressa à Metrópole;
Agraciado com a Medalha das Campanhas com a legenda
“Moçambique 1968 – 70”;
Foi considerado abrangido com direito ao uso da insígnia
da condecoração colectiva da
Cruz de Guerra de 1.ª classe,
concedida ao Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31
(BCP31) «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»;
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe
por feitos em combate no teatro de operações de
Moçambique, pela Portaria de 25 de Junho de 1970:
Primeiro
Cabo Pára-Quedista
SILVESTRE DA ROCHA MEIO TOSTÃO GARGATÉ
1ªCCP/BCP31 – RCP
Moçambique
Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª Classe
Por
Portaria de 25 de junho de 1970
Louvo a praça acima mencionada, porque pertencendo à 1.ª
Companhia de Caçadores Pára-Quedistas do Batalhão de
Caçadores Pára-Quedistas n.º 31 durante cerca de 24
meses e tomando parte em todas as Operações efectuadas
pela Companhia, no Norte da Província, sempre revelou
extraordinárias qualidades de coragem, sangue frio,
decisão e valentia.
Actuando sempre como chefe de uma equipe de 4, nunca
hesitou em ocupar os lugares de maior perigo, demonstrou
ter qualidades de chefia e camaradagem, bem como
espírito de sacrifício invulgares.
No decorrer da operação “PANTERA II” ao socorrer um
camarada ferido apesar de ser alvejado pelo fogo inimigo
conseguiu capturar a arma e ferir gravemente um elemento
inimigo, que em seguida se pôs em debanda.
Por esta sua conduta sempre arrastou consigo os
elementos sob o seu comando em qualquer das
circunstâncias.
As qualidades apontadas, aliadas a um espírito de
disciplina e uma educação esmerada, tornaram o 1.º Cabo
GARGATÉ, um valioso auxiliar dos seus chefes digno de
admiração e consideração que lhe são dispensadas por
superiores e camaradas, bem como credor de ser apontado
como exemplo a seguir.
Com as suas acções honra as Forças Armadas e as Tropas
Pára-Quedistas a que pertence.
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Página n.º
654 da Ordem de Serviço n.º 118, do BCP31, de 19Mai1970:
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