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Condecorações

Manuel Durval Fernandes Afonso Lages, Capitão do QP Pára-Quedista na situação de reforma

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos pelo PQ Pedro Castanheira

 

 

Manuel Durval Fernandes Afonso Lages
 

Capitão do Quadro Permanente Pára-Quedista na situação de reforma
 

Moçambique: 10Mar1969 a 15Fev1971
 

Comandante do
 

4.º Pelotão da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32
«FAMOSA GENTE A GUERRA USADA»
 

Comando da Região Aérea n.º 3
«FIDELIDADE E GRANDEZA»


Angola: 31Jul1972 a 31Out1974
 

Comandante do


4.º Pelotão da 3.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21
«GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS»
 

Comando da Região Aérea n.º 2
«FIDELIDADE E GRANDEZA»

 

Medalha de Prata de Valor Militar com palma

Cruz de Guerra de 2.ª classe

Cruz de Guerra de 3.ª classe

Prémio Governador-Geral de Angola


 

 

 

Manuel Durval Fernandes Afonso Lages, Capitão do Quadro Permanente Pára-Quedista na situação de reforma, nascido no dia 4 de Agosto de 1946, em Monção;


Em Setembro de 1966, incorporado como Soldado no Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP-Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» - 2.ª recruta do ano de 1966;


No período de 28 de Novembro a 23 de Dezembro de 1966, frequenta o 38.º Curso de Para-Quedismo Militar e obteve o brevet n.º 4404;

 


Autorizado a frequentar o 2.º Ciclo do Curso de Oficiais Milicianos na Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM», sendo promovido em 1 de Julho de 1968 a Aspirante-a-Oficial (in livro dos Oficiais Milicianos Pára-Quedistas da Força Aérea);


Em 27 de Janeiro de 1969, promovido a Alferes Miliciano Pára-Quedista;


Em 10 de Março de 1969, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP-Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, como comandante de 4.º Pelotão da 1.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (1ªCCP) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32 (BCP32) «FAMOSA GENTE A GUERRA USADA» do Comando da Região Aérea n.º 3 (ComRA3) «LEALDADE E CONFIANÇA»;


Em 15 de Fevereiro de 1971, regressa à Metrópole;


Em 01 de Janeiro de 1972, promovido a Tenente Miliciano Pára-Quedista;


Em 05 de Maio de 1972, louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique:


Alferes Miliciano Pára-Quedista
MANUEL DURVAL FERNANDES AFONSO LAGES


Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª Classe


Diário do Governo, n.º 106 de 5 de Maio de 1972


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, condecorar por proposta do Comandante da 3.ª Região Aérea (Moçambique), o Alferes Miliciano Pára-Quedista Manuel Durval Fernandes Afonso Lajes, do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas n.º 32.


Louvou o Alferes Miliciano Pára-Quedista MANUEL DURVAL FERNANDES AFONSO LAJES, do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas n.º 32, pela sua atuação nas operações “CICLONE 2”, “TUFÃO 1” e “MILHAFRE 2”, em que pela maneira eficiente como coordenou a ação do seu grupo de combate nos assaltos aos objetivos e pelo seu comportamento na fase final dos mesmos, aquando da reação inimiga em que pôs em risco de vida o pessoal sob o seu comando e a sua própria, patenteou ser verdadeiro condutor de homens, possuidor de apurada técnica de combate e de calma e serena energia debaixo de fogo.


Nestas ações confirmou os profundos conhecimentos do tipo de guerra em que esteve empenhado, a sua extraordinária coragem, determinação e desprezo pelo perigo, qualidades essas reveladas ao longo de dois anos que prestou serviço no Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas n.º 32 e que aliadas a forte sentido do dever, assinalado espírito de iniciativa e grande entusiasmo o qualificam como um combatente de elite, que honra as Tropas Pára-Quedistas e a Força Aérea.


Em 31 de Julho de 1972, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP-Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola, como comandante de 4.º Pelotão da 3.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (3ªCCP) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE QUANTAS» do Comando da Região Aérea n.º 2 «ComRA2) « FIDELIDADE E GRANDEZA»;


Em 28 de Agosto de 1974, distinguido com o Prémio Governador-Geral de Angola por feitos em combate no teatro de operações de Angola;


Em 30 de Abril de 1974, louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, por despacho n.º 30 do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola Interino:

 


Tenente Miliciano Pára-Quedista
MANUEL DURVAL FERNANDES AFONSO LAGES


Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª Classe


Despacho n.º 30 do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola Interino, de 30 de abril de 1974


Por proposta do Comandante do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21, louva o oficial abaixo mencionado, porque, no decorrer da operação “CASTIGO D/IH” e quando de um assalto a um acampamento inimigo em que a quase totalidade do grupo por si comandado foi interceptado por um intenso tiroteio, não hesitou em prosseguir acompanhado de dois dos seus homens, na execução do assalto.


Dando provas de grande coragem e sangue-frio, aliados a serena energia debaixo de fogo, desalojou prontamente o inimigo das suas posições, provocando-lhe baixas confirmadas.


A despeito das precárias condições físicas em que participou nessa operação, confirmou este oficial o real valor de que já antes dera provas, nomeadamente na operação “MONÇÃO 301 AI/H” na qual, também debaixo de fogo, assaltou um grupo inimigo a que provocou baixas e capturou armamento.


Dotado de singular espírito de missão, abnegado e voluntarioso, o Tenente LAGES há muito que se impôs, pelos seus feitos em combate, como oficial digno das tradições das tropas Pára-Quedistas.


TENM/PARAQ/003880/MANUEL DURVAL FERNANDES AFONSO LAGES, do BCP21


Em 10 de Junho de 1974, em Luanda, perante os Militares do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21 reunidos em parada, foram-lhe impostas as Medalhas da Cruz de Guerra de 2.ª e 3.ª classes;

 

Publicado na revista ‘Boina Verde’, página 9, de Junho de 1974:

 

"O dia 10 de Junho de 1974 no BCP 21, resumiu-se numa cerimónia simples de condecoração dos militares que mais se distinguiram na luta infelizmente necessária para alcançar a paz justa que os nossos povos anseiam e merecem. Houve uma formatura geral da Unidade, algumas palavras, poucas mas brilhantemente adequadas sobre o significado da data, proferidas pelo Capitão Lousada, a que se seguiu a condecoração dos seguintes militares:"

 

 

Em 31 de Outubro de 1974, regressa à Metrópole e frequenta na Academia Militar (AM) «DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI» um Curso Especial;


Promovido a Capitão do Quadro Permanente Pára-Quedista, com antiguidade a contar desde do dia 11 de Dezembro de 1974;


Em 23 de Dezembro de 1976, agraciado com a Medalha de Prata de Valor Militar com Palma, por despacho do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas:


Tenente Miliciano Pára-Quedista

MANUEL DURVAL FERNANDES AFONSO LAGES


Medalha de Prata de Valor Militar com Palma


Despacho do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, de 23 de Dezembro de 1976


Manda o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, com base em proposta do Comandante Chefe das Forças Armadas de Angola, louvar o Tenente Miliciano Pára-Quedista MANUEL DURVAL FERNANDES AFONSO LAGES, do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 21, porque no decorrer da operação “DIANA CIH”, encontrando-se a voar a bordo de um helicóptero, como observador, ao aperceber-se de que em terra o seu Comandante de companhia fora ferido com gravidade e que os dois grupos de combate, então colocados na zona de operações, experimentavam sérias dificuldades ante um adversário largamente superior em número, que já haviam esboçado tentativas de assalto, não hesitou em aterrar e juntar-se às tropas, cujo o comando assumiu.


Após rápido estudo da situação, com as forças que dispunha percorreu debaixo de intenso tiroteio cerca de 200 metros, facto que permitiu às mesmas, antes detidas pelo maior poder de fogo do adversário, passarem à ofensiva e assaltarem as posições, donde este havia conseguido isolar uma secção das nossas tropas.


Aproveitando habilmente o impacto inicial da sua ação sobre o grupo adversário, carregou sobre ele com rara determinação e violência, galvanizando com a sua audácia os homens que comandava, até levarem de vencida um adversário que se revelara pertinaz.


Magnífico de coragem e abnegação, sublime no à vontade como, debaixo de fogo e em evidente situação de risco de vida, manobrou e comandou os seus homens, o Tenente Miliciano Pára-Quedista AFONSO LAGES contribuiu, decisivamente, para o bom êxito da missão e demonstrou possuir no mais elevado grau a noção de grandeza do dever militar, prestigiando a Força Aérea e a nação, que tão heroica e desinteressadamente serve.


Em 5 de Julho de 1984, com o posto de Capitão, pede licença ilimitada;


Em 31 de Dezembro de 1992, como Capitão passou à situação de reforma, in livro dos Oficiais Milicianos Pára-Quedistas na Força Aérea.

 

 


 

 

 

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