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 TRABALHOS, TEXTOS SOBRE OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS

 

Manuel-Leal-Fernandes-350

 

Elementos cedidos por um

colaborador do portal UTW

 

 

Manuel Leal Fernandes

 

Alferes Mil.º Capelão

 

Batalhão de Caçadores 1930

«PRO ALIIS»

 

Angola: 21Dez1967 até 21Dez1969

 

 

 

 

O livro:

 

"Angola - As Brumas do Mato"

 

 

título: 'Angola - As Brumas do Mato'

 

capa: posto de vigilância da CCac1783 na Magina.
autor: Manuel Leal Fernandes
 

editor: (o Autor)
1ªed. Porto, 15Dez1997
378 págs (ilustrado)
22x15cm
pvp: 2850 Esc
dep.leg.: PT-117927/97
ISBN: 972-97546-0-8
 

Contactos:

 

Apartado 6

Carvalhos

4416-901 Pedroso

 

Telemóvel: 967 322 579

 

E-mail: fernandes@cic.pt

 

 

 

 

O Autor:

 

Manuel Leal Fernandes, Alferes Mil.º Capelão, natural da freguesia da Bismula, concelho do Sabugal (Beira Alta), licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da RI2Universidade do Porto e em Teologia pela Universidade Lateranense de Roma (Itália).

BCac1930-1Serviu Portugal nas imediações da fronteira noroeste da Província Ultramarina de Angola, integrado no Batalhão de Caçadores 1930 (BCac1930) «PRO ALIIS» do Regimento de Infantaria 2 (RI2 - Abrantes) «EXCELENTE E VALOROSO», no período de 21 de Dezembro de 1967 a 21 de Dezembro de 1969.


É professor efectivo do ensino secundário e sacerdote (Claretianos).

Tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas.

Estas páginas, com o título de «Angola - As Brumas do Mato», resultam de uma experiência militar e humana, em Angola, durante a Guerra do Ultramar.

 

Recensão:


- «Durante muito tempo foram os capitães de Abril a liderar o volume de testemunhos de guerra. Heróis de proveito próprio, quiseram justificar o injustificável. Apressaram-se a dar da Guerra do Ultramar a versão mais conveniente para que ninguém pudesse acusá-los. Sabe-se como foi feita a "descolonização exemplar". Perdurará na memória de muitos milhares de pessoas, de todas as classes sociais, idades e cores, o holocausto em que se transformou esse processo criminoso e hediondo. A chusma de livros sobre a guerra, erradamente chamada colonial, quase trocou as voltas à verdadeira carnificina que se seguiu à descolonização.


Em muitos espíritos pairará a convicção de que tudo aquilo que de mau se viveu, durante e depois do vergonhoso processo, se deveu ao regime deposto pelo golpe militar de 25 de Abril. Cada militar de Abril virou escritor da 25ª hora: alguns até se convenceram de que essa mania apressada lhes dava direito a ser escritores; e teimam em "botar" livro após livro, porque sempre encontram um kamarada livreiro que lhes faz o jeito.


Felizmente passou essa maré revoltada. Com o abrandamento da mania aventureira desses escribas, chegou a hora do bom senso. E são agora os protagonistas serenos e esclarecidos que começam a trazer a público a sua versão. Depois de Abel Matias, que foi por muitos anos capelão militar e que escreveu um belíssimo livro sobre aquela guerra ultramarina, outro capelão, Manuel Leal Fernandes vem a público com "Angola - as brumas do mato" contando em 380 páginas, em variados capítulos e por pequenos episódios reais aquilo que sucedeu aos bravos rapazes do BCaç1930.


Manuel Leal Fernandes, como tantos outros cidadãos do seu tempo e também como vários outros sacerdotes, foi destacado para servir no Norte de Angola. Não pediu para ir missionar essa gente. Antes lhe deram ordens para se integrar numa missão de paz, em nome de uma guerra subversiva que nos impuseram ao longo de treze anos. Do que viu, ouviu e fotografou, fez este livro. Bem confeccionado, bem estruturado, bem argumentado, bem feito: a bíblia dos elementos do BCaç1930 contada por um deles com o realismo que aconteceu; não com o molho de tomate que alguns revolucionários costumam colocar na ementa que preparam a seu gosto.


Figuras e factos percorrem estas páginas, num vaivém impressionante. Ler estas páginas e regressar 30 anos atrás na vida de cada protagonista, e reconhecer que apesar de tudo valeu a pena porque regressaram com a noção do dever cumprido.»¹
--
¹ (dr. João Barroso da Fonte, ex-Alf. Milº da CCac769)

 

 BCac1930-f-Americo-Ricardo
Militares do Batalhão de Caçadores 1930


BCac1930-f-JOliveira-Rocha
Posto de vigia do Batalhão de Caçadores 1930

 

Índice e algumas páginas do livro:

 

 Brumas-01

Brumas-02

Brumas-03

Brumas-04

Brumas-05

Brumas-06

Brumas-07

Brumas-08

Brumas-09

Brumas-10

Brumas-11

Brumas-12

Brumas-13

Brumas-14

Brumas-15

Brumas-16

Brumas-17

Brumas-18

Brumas-19

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O encontro entre dois combatentes:

 

-----Mensagem original-----
De: José Lessa
Enviada: domingo, 16 de Dezembro de 2007 12:27
Para: Ultramar Terraweb
Cc: fernandes
Assunto: ANGOLA - AS BRUMAS DO MATO / MANUEL LEAL FERNANDES

 

Tudo o que diz respeito a Angola, principalmente aos Ex-Combatentes me interessa, muito em especial aos relatos escritos nas zonas de intervenção por onde passei durante a minha campanha integrado na  C.Cac. 3513.

 

Este livro que descobri também neste site, não podia deixar de me interessar.

 

Assim pedi ao autor para mo fazer chegar. O Manuel Leal Fernandes de pronto me respondeu e combinamos um encontro nos Carvalhos, tendo a amabilidade de me oferecer 3 exemplares do livro.

 

O Manuel Leal Fernandes, foi Capelão no Batalhão de Caçadores 1930 entre 29 de Novembro de 1967 e 27 de Janeiro de 1970.

 

Uns anos mais tarde, eu andei por todo aquele vasto território em missões de serviço, por isso a minha curiosidade na sua leitura. 

 

Muitas vivencias encontrei neste livro que como diz o autor serão semelhantes a muitos de nós e na verdade encontrei muitas semelhanças na minha missão de mais de 27 meses.

 

Felizmente tive mais sorte do que as companhias deste batalhão que ao fim de 3 dias de mato já tinham mortos a registar.

 

Este é mais um livro que recomendo a sua leitura, revivemos o passado, por vezes muito duro, mas eu preciso e falar com estes Homens que como eu ainda jovens viveram dias terríveis de dor e sofrimento.

 

Falar com o Manuel Leal Fernandes, fez-me bem.

 

O Manuel é um Homem bom e com um coração enorme. A sua vida tem sido dedicada a Igreja mas é uma pessoa especial, durante o almoço aproveitamos para falar das nossas vivencias em Angola, voltamos a S. Salvador, ao Quiende, a Tomboco e a Ambrizete...foi bom reviver o passados em que as nossas vidas se cruzaram naqueles caminhos de perigo constante onde ele deixou muitos companheiros de luta, muitas ilusões desfeitas pelo silvar de uma bala traiçoeira ou de uma mina mal "desmontada" que esventrou quem se atreveu a tocar-lhe.

 

Uma Historia de vida muito bem documentada e que muitas horas foram precisas para publicar este livro.

 

Obrigado Pe. Manuel Leal Fernandes, continue a trabalhar pelo bem da sua comunidade e pela obra que tem a sua cargo. Obrigado também pelo tempo que me dispensou, para mim foi gratificante e estou certo ganhei um amigo.

 

Meu amigo será para toda a minha vida futura, curta ou longa, só Deus sabe.

 

Um abraço extensivo a todos os seus companheiros do Batalhão.

 

José Lessa

 

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 Manuel-Leal-Fernandes-920

 

 

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