Joaquim
dos Santos Alves Pereira
Coronel de Cavalaria na situação de
reforma
Angola:
05Dez1962 a 20Fev1965
Comandante do
Batalhão de Cavalaria 399
«…NA GUERRA CONDURA MAIS BRILHANTE»
Angola:
28Ago1965 a 06Set1967
Comandante do
Batalhão de Cavalaria 745
«NÓS QUEREMOS» - «…NA GUERRA CONDUTA
MAIS BRILHANTE»
Cruz de Guerra de 2.ª classe
Medalha de Prata de Serviços
Distintos com palma
Comenda da Ordem Militar de Avis
Oficialato da Ordem Militar de Avis
Louvor Individual
2 Louvores Colectivos
Joaquim dos Santos Alves Pereira,
Coronel de Cavalaria na situação de
reforma;
Em
16 de Dezembro de 1952, Capitão de
Cavalaria agraciado com
o Oficialato
da Ordem Militar de Avis;
De 23 de Julho a 4 de Agosto de
1962, Tenente-Coronel do Regimento
de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz)
«DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE», frequenta
no Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS» o estágio de guerra
subversiva;
Em
05 de Dezembro de 1962, tendo sido
nomeado por designação para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola como comandante do Batalhão
de Cavalaria 399 (BCav399) «…NA
GUERRA CONDURA MAIS BRILHANTE»,
embarca em Lisboa rumo ao porto de
Luanda;
Em 12 de Julho
de 1963 – Louvor Colectivo –
Batalhão de Cavalaria 399,
publicado no artigo 2.º da Ordem de
Serviço n.º 59, do Comando da Região
Militar de Angola e na Revista da
Cavalaria do ano de 1964, páginas 90
e 91:
Considerado
como dado por Sua Ex.ª o General
Comandante da Região Militar de
Angola:
É com o maior prazer que o
Comandante do Sector D louva e
felicita na sua ordem de serviço o
Batalhão de Cavalaria n.º 399, com
sede em Nambuangongo, pelo salutar
espírito de corpo, elevado moral,
comunicativo entusiasmo, vincada
agressividade e nítida compreensão
da alta missão que está a
desempenhar, o que lhe tem permitido
enfrentar com maior calma e
confiança não só todas as situações
de combate inclusive as de cerco, e
levar sempre de vencida o mais
aguerrido, mais bem armado e mais
bem municiado inimigo de todo o
Sector D, mas também suportar com
maior abnegação e estoicismo as
deficientes condições de instalação,
de falta de espaço e de isolamento,
a que há mais de seis meses se
encontra sujeito.
A justificar ainda o elevado
conceito em que esta Unidade é tida,
cita-se a sua excelente actuação nas
várias operações e acções em que tem
tomado parte, dando-se especial
relevância às Operações «SEM NOME»,
«TOMA LÁ» e «ATÉ CHORAS», a última
das quais, este Batalhão, por ter
todos os subalternos feridos ou
doentes, planeou e desencadeou
durante 3 dias com cinco grupos de
combate das suas Companhias de
Cavalaria 394 e 395, comandados
apenas por sargentos e quatro grupos
de combate do Batalhão de Cavalaria
n.º 437, recém-chegado da Metrópole,
cujos resultados se preveem de
grande projecção na conduta das
operações do Sector D e portanto da
Região Militar de Angola.
Em 31 de Julho de 1963,
louvado em
Ordem de Serviço n.º 212, do
Batalhão de Cavalaria 399,
publicado na Ordem do Exército n.º
11 – 2.ª série, páginas 1735 e 1736,
de 1 de Novembro de 1963:
Louvado pela
forma dinâmica e eficiente como
impulsionou, orientou e empregou em
operações no subsector DN da zona de
intervenção norte em Angola o
batalhão de cavalaria n.º 399, do
qual foi indiscutivelmente a
primeira figura.
Conhecendo profundamente a zona
confiada à sua responsabilidade,
desembaraçado, valente e
acompanhando as suas tropas em
muitas das quase diárias acções em
que tomaram parte, conseguiu incutir
nelas um salutar espírito de corpo,
elevado moral, comunicativo
entusiasmo e vincada agressividade,
que lhes permitiu não só enfrentar
com a maior calma e confiança todas
as situações de combate, inclusive
as de cerco, e de levar sempre de
vencida o mais numeroso, mais
aguerrido, mais bem armado e mais
bem municiado inimigo de todo o
sector D, mas também suportando com
a maior abnegação e estoicismo as
deficientes condições de instalação,
de falta de espaço e de isolamento a
que durante mais de sete meses
estiveram sujeitos.
A serena confiança com que planeou e
desenvolveu durante três dias
consecutivos a importante operação
«Até Choras», apesar de ter então
todos os subalternos do seu batalhão
feridos ou doentes; a indiferença
com que suportou por quatro vezes
alvejamentos inimigos nos aviões e
helicóptero, de bordo dos quais
orientava em posto de comando
avançado as suas tropas; o alto
nível atingido no seu subsector pela
cooperação aeroterrestre, e o alegre
e bom espírito que fez de
Nambuangongo a «sala de visitas» do
sector são outros tantos factores
positivos que levam a considerar os
serviços por este oficial prestados
no sector D à zona de intervenção
norte e à Arma a que pertence como
extraordinários, relevantes,
distintos e merecedores da mais
elevada recompensa.
Guarda de
Honra por militares do Grupo "Os Tigres" a Oficiais:
Tenente
Coronel Joaquim Alves Pereira, apelidado de "Totobola (o que está a
fazer continência), comandante do Batalhão de Cavalaria 399
Os dois
oficiais de branco são os administradores do concelho
Em
30 de Setembro de 1963, agraciado
com a Medalha
de Prata de Serviços Distintos com
palma, por ter sido
considerado ao abrigo da alínea a)
do artigo 17.º, com referência ao
parágrafo 2.º do artigo 51.º, do
Regulamento da Medalha Militar, de
28 de Maio de 1946, publicado na
Ordem do Exército n.º 11 – 2.ª
série, páginas 1716 e 1714, de 1 de
Novembro de 1963;
A Operação Quissonde (formiga
africana vermelha) foi executada no
sector de Nambuangongo pelo
Tenente-Coronel Alves Pereira, 'aka'
"Totobola", in
https://ultramar.terraweb.biz/06livros_MarioMoreiraLima.htm;
Em
20 de Fevereiro de 1965, regressa à
Metrópole;
Em 14 de Abril de 1965, colocado na
Direcção da Arma
de
Cavalaria;
Em 30 de Abril de 1965, nomeado 2.º
comandante do Regimento de Cavalaria
3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE
OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS
BRILHANTE»;
Em
28 de Agosto de 1965, tendo sido
nomeado por escolha para servir
Portugal pela 2.ª vez na Província
Ultramarina de Angola,
embarca
no Aeródromo Base n.º1 (AB1 - Figo
Maduro) rumo à Base Aérea n.º 9 (BA9
– Luanda) a fim de assumir o comando
do
Batalhão de Cavalaria 745 (BCav745)
«NÓS QUEREMOS» - «…NA GUERRA CONDUTA
MAIS BRILHANTE» (desde 18 de
Janeiro de 1965 actuante no noroeste
da Região Militar de Angola (RMA)
«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO
SACRIFÍCIO SE OFERECE»);
Em 06 de Janeiro de 1966, promovido
a Coronel;
Em 18 de Março
de 1966 – Louvor Coletivo – Batalhão
de Cavalaria 745, publicado
na Ordem de Serviço n.º 23, do
Comando da Região Militar de Angola
e na Revista da Cavalaria do ano de
1966, página 174:
Louvo
por proposta do Comando de
Agrupamento n.º 1972:
O Batalhão de
Cavalaria n.º 745, por em actuação
no Sector dos Dembos, designadamente
nas Operações «Assaltos Coordenados
D-2», «Atoleiros» e «Salado D», ter
agido sempre com a maior
agressividade e conseguido vibrar
duros golpes no prestígio que o
inimigo poderia ter nas regiões das
operações, especialmente nos vales
dos Rios Cassulo e Culio, Causseque
e Lussanza e na Mata-Bala.
O Batalhão de Cavalaria n.º 745
prestou a melhor colaboração às
operações citadas, tendo fornecido,
por vezes, efectivos superiores aos
que lhe eram determinados, a fim de
possibilitar a obtenção de melhores
resultados e executou as missões que
recebeu com sã alegria de combate.
A sua vontade de proveitosa
colaboração, a sua própria confiança
e a sua combatividade demonstrada
através das missões que cumpriu nas
referidas operações, que se situaram
em regiões fortes do inimigo,
missões que foram das principais,
por mais perigosas, são índice de
uma boa preparação e de um excelente
espírito militar que tornam o
Batalhão de Cavalaria n.º 745 uma
Unidade de elite, por valorosa, do
que apraz dar público louvor.
...
No início de Maio de 1966
constituiu-se o Agrupamento Vulcano
e as Companhias de Cavalaria 742 e
743 ocuparam as Fazendas Bom Jesus e
Maria Paula; no final do mês o
Coronel Alves Pereira lançou a 2.ª
Operação Quissonde para expulsar os
terroristas da Fazenda Madureira, a
sudoeste de Zala: nessa 2.ª Operação
Quissonde, de 16 de Maio a 05 de
Outubro de 1966, participaram as
subunidades CCav742, CCav743 e
CCav744 (orgânicas do Batalhão de
Cavalaria 745 e àquele batalhão
adstritas subunidades de reserva da
Região Militar de Angola, em funções
de cerco, protecção e logística
(CCac671, CCac716, CCac758, CArt792,
CCac793, CCac1425, CCac1434,
CCac1437 e CCac1476): fez-se a [2.ª]
Operação Quissonde.
A ideia era usar muita mão-de-obra
para aniquilar as machambas de
mandioca e levar os turras a sair
dali por falta de subsistência.
(conforme
Tenente-Coronel de Infantaria c/CEM
Carlos Alberto Pereira da Costa
Matos, chefe de repartição no
Quartel-General da Região Militar de
Angola).
...
Em 25 de Abril de 1967, agraciado
com a Cruz de
Guerra de 2.ª classe:
Cruz de Guerra de 2.ª classe
Coronel
de Cavalaria
JOAQUIM DOS SANTOS ALVES PEREIRA
CCS/BCav745 - RC 3
ANGOLA
2.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada
na Ordem do Exército n.º 11 - 2.ª
série, de 1967.
Por Portaria de 25 de Abril de 1967:
Condecorado com a Cruz de Guerra de
2.ª classe, ao abrigo dos artigos
9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por
serviços prestados em acções de
combate na Província de Angola, o
Coronel de Cavalaria, Joaquim dos
Santos Alves Pereira.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado nas Ordens de Serviço n.º
03, de 09 de Março de 1967, do
Comando-Chefe das Forças Armadas de
Angola e n.º 67, de 23 de Agosto de
1967, do Quartel-General da Região
Militar de Angola):
Louvado o Coronel de Cavalaria,
Joaquim dos Santos Alves Pereira,
porque tanto no comando duma Unidade
operacional, como posteriormente no
comando do Agrupamento "Vulcano",
que durante longos meses efectuou
operações na zona de intervenção
norte em zonas de actividade inimiga
intensa, revelou qualidades de
chefia, grande desembaraço e arrojo
dignas de maior realce.
Na operação "Quissonde", as suas
qualidades ficaram bem patenteadas,
pela forma como conduziu e arrastou
por vezes os seus homens no
cumprimento das missões difíceis, e,
ainda, como debaixo de fogo inimigo
por diversas vezes revelou sempre
sangue frio, serenidade e coragem
dignas de admiração e que lhe
granjearam grande prestígio entre os
seus subordinados.
Oficial dedicado à carreira das
Armas, dando sempre o melhor do seu
esforço para o cumprimento das
diferentes missões de que tem sido
incumbido, tem o Coronel Alves
Pereira conseguido sempre êxitos
assinaláveis com as tropas sob o seu
Comando, acompanhando-as em todas as
circunstâncias e transmitindo-lhes o
seu exemplo e ânimo inquebrantável
de vencer.
Em
06 de Setembro de 1967. regressa
definitivamente à Metrópole, ficando
colocado na Direcção da Arma de
Cavalaria (DAC) «À CARGA!» -
«MERECEMOS O NOME DE SOLDADOS»;
Em
06 de Setembro de 1968 passa à
situação de reserva;
Em 29 de Junho de 1970, agraciado
com a Comenda
da Ordem Militar de Avis;
Em 06 de Setembro de 1973, passa à
situação de reforma.