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Condecorações

António Monteiro Miranda, Furriel Mil.º de Infantaria, n.º 428/64, da CCac495

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

 

 

António Alves da Mota
 

Soldado Atirador, n.º 02563767
 

Companhia de Caçadores 1715

 

Batalhão de Caçadores 1918

«FOGO»
 

Moçambiquer: 31Ago1967 a 18Mar1968 (data do falecimento)


Cruz de Guerra de 2.ª classe

(título póstumo)

 

Louvor Individual

(título póstumo)

 

António Alves da Mota, Soldado Atirador, n.º 02563767, natural do lugar de Anquião, na freguesia de Gestaçô, concelho de Baião, filho de Laurentino Mota e de Lucinda Alves Vedora, solteiro;


Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 1 (RI1 - Amadora) «UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 03 de Agosto de 1967, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Caçadores 1715 (CCac1715) do Batalhão de açadores 1918 (BCac1918) «FOGO», rumo ao porto de Nacala, onde desembarcou no dia 31 de Agosto de 1967;


A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria João Maria Tamagnini Barbosa de Bellegarde Belo, foi colocada em Nova Viseu, onde rendeu a Companhia de Caladores 1554 (CCac1554) do Batalhão de Caçadores 1889 (BCac1889) «AD JUSTAM PACEM»;


De Setembro de 1967 a Maio de 1968, efectuou abertura de itinerários, patrulhamentos e nomadizações nas zonas de Nova Viseu, dos rios Lucuisse, Chicoleze e Lucheze e montes Tenga e Macolo, nomeadamente as operações “Vassourada”, “Trovoada”, “Bazucada”, “Faísca” e “Nortada”;


Faleceu no dia 18 de Março de 1968, na região de Nova Viseu, em consequência de ferimentos sofridos em combate;


Está inumado no cemitério de Mesão Frio;


Paz à sua Alma.


Louvado, a título póstumo, por feitos em combate na Província Ultramarina de Moçambique, publicado em Ordem de Serviço n.º 71, de 04 de Setembro de 1968, da Região Militar de Moçambique;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, a título póstumo, pela Portaria de 03 de Janeiro de 1969, publicada na Ordem do Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1969, e referenciado no Jornal do Exército n.º 113, página 36, de Maio de 1969:


Soldado de Infantaria, n.º 02563767
ANTÓNIO ALVES DA MOTA
 

CCac1715/BCac1918 - RI1
MOÇAMBIQUE


2.ª CLASSE (Título póstumo)


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1969.


Por Portaria de 03 de Janeiro de 1969:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, a título póstumo, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o Soldado n.º 02563767, António Alves da Mota, da Companhia de Caçadores n.º 1715 do Batalhão de Caçadores n.º 1918 - Regimento de Infantaria n.º 1.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Por Portaria da mesma data, publicada naquela Ordem do Exército):


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, adoptar para todos os efeitos legais, o louvor conferido em Ordem de Serviço n.º 71, de 04 de Setembro de 1968, da Região Militar de Moçambique, a título póstumo, ao Soldado n.º 02563767, António Alves da Mota, da Companhia de Caçadores n.º 1715 do Batalhão de Caçadores n.º 1918 - Regimento de Infantaria n.º 1, com a seguinte redacção:


Pela forma como se comportou durante a operação "Nortada", lançando-se heroicamente, sob o fogo inimigo, na perseguição de um elemento inimigo armado, tendo-o abatido e capturado a arma que transportava, demonstrando muito sangue-frio e coragem, já evidenciados em anteriores operações do seu Grupo de Combate, o que, aliado ao seu espírito de sacrifício e camaradagem, o fazia ser apontado como exemplo aos seus camaradas de armas.


Mais tarde, para socorrer um grupo de camaradas seus, encurralados por nutrido fogo inimigo, empunhou um lança-granadas foguete e lançou-se destemidamente contra o inimigo, desalojando-o das suas posições, sendo então atingido mortalmente por uma rajada.


Ao oferecer a sua vida pelos seus camaradas, deu-se à Pátria, que muito honrou.

 


 

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