Manuel Lopes Azevedo, 1.º Cabo de
Infantaria
"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA


Manuel Lopes Azevedo
1.º Cabo de Infantaria
Companhia de Caçadores 2318
Batalhão de Caçadores 2836
«NADA POR NÓS, TUDO PELA PÁTRIA»
Moçambique: 30Jan1968 a 14Fev1970
Prémio
Governador-Geral de Moçambique
Manuel Lopes Azevedo, 1.º Cabo de
Infantaria;
Mobilizado
pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) «CONDUTA
BRAVA E EM TUDO DISTINTA» para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique;
No
dia 04 de Janeiro de 1968, na Gare Marítima da Rocha do
Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’,
integrado na Companhia de Caçadores 2318 (CCac2318) do
Batalhão de Caçadores 2836 (BCac2836)
«NADA
POR NÓS, TUDO PELA PÁTRIA», rumo ao porto de Nacala,
onde desembarcou no dia 30 de Janeiro de 1968;
A
sua subunidade de infantaria, comandada, sucessivamente,
pelos Capitães Mil.ºs Manuel José Vicente Meira de
Carvalho, Paulo Hans Lourenço Muller e Manuel José
Vicente Meira de Carvalho, após o desembarque, foi
colocada
em Mecula, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1653
(CCac1653) do Batalhão de Caçadores 1906 (BCac1906) «NON
NOBIS»; guarneceu com um pelotão o destacamento de
Mussoma; cedeu um
pelotão
de reforço à Companhia de Caçadores 2320 (CCac2320) do
Batalhão de Caçadores 2836 (BCac2836) «NADA POR NÓS,
TUDO PELA
PÁTRIA»;
a 30 de Março de 1969, foi transferida, por troca com a
Companhia de Caçadores 2319 (CCac2319) do Batalhão de
Caçadores 2836 (BCac2836) «NADA POR NÓS, TUDO PELA
PÁTRIA», de Mecula para o Candulo; guarneceu Chamba com
um pelotão; de Fevereiro de 1968 a
Setembro
de 1969, efectuou entre outras, as operações: "Macaco
Esforçado", "Macaco Teimoso" e "Macaco Casmurro" (todas
em regiões do vale do rio Lugenda); tomou parte nas
operações, "Macaco à Solta 1 e
2",
"Macaco Correndo", "Falcão Zangado", "Bicharada I, II,
III e IV" e "Bicharada Obediente"; em Setembro de 1969,
foi rendida no Candulo, pela Companhia de
Caçadores
2551 (CCac2551) do Batalhão de Caçadores 2880 (BCac2880)
«FIRMES E CONSTANTES» e transferida para Tete, onde
rendeu a Companhia de Cavalaria
1728
(CCav1728) do Batalhão de Cavalaria 1923 (BCav1923) «NA
GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», ficando na situação de
intervenção do Sector E; executou as operações: "Nova
Vida", "Olhe
Bem
1" e "Olhe Bem 2", "Intercepção 1", "Intercepção 2" e
“Intercepção 3”, todas na região de Tembué; de Setembro
de 1969 até final da
comissão,
além da actividade de intervenção, tomou parte nas
operações "Salada" e "Tampão"; em Fevereiro de 1970, foi
rendida em Tete, pela Companhia de Caçadores 2358
(CCac2358) do Batalhão de Caçadores 2842 (BCac2842)
«FIRMES E RESOLUTOS»;
Em 14 de Fevereiro de 1970, regressa à Metrópole.
Louvado e distinguido com o Prémio Governador-Geral de
Moçambique, por feitos em combate no teatro de operações
na Província Ultramarina de Moçambique, publicado no
Jornal do Exército n.º 109, página 59, de Janeiro de
1969:
1.º
Cabo de Infantaria
Manuel Lopes Azevedo
CCac2318/BCac2836 – RI16
Moçambique
Prémio Governador-Geral de Moçambique
In Jornal
do Exército n.º 109, página 59, de Janeiro de 1969
Foi louvado pela determinação, coragem e sangue-frio
como impulsionou os camaradas sob o seu comando no
decorrer duma acção de assalto à base inimiga de
Maguiguane, lançando-se resolutamente na sua frente de
encontro a uma posição de vigia onde foram capturadas
uma metralhadora e uma espingarda semi-automática,
contribuindo assim pelo seu exemplar e dignificante
comportamento em combate para o sucesso da Operação
«Leão Furioso».

