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Condecorações

João Afonso Carreto da Silva Maia, Furriel Miliciano de Infantaria, da CCac2621/BCac2894

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

 

João Afonso Carreto da Silva Maia

 

Furriel Miliciano de Infantaria

 

Companhia de Caçadores 2621

 

Batalhão de Caçadores 2894

«AUDÁCIA PARA VENCER»

 

Moçambique: 26Nov1969 a Fev1972

 

Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

Louvor Individual

 

João Afonso Carreto da Silva Maia, Furriel Miliciano de Infantaria;


Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 31 de Outubro de 1969, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado, integrado na Companhia de Caçadores 2621 (CCac2621) do Batalhão de Caçadores 2894 (BCac2894) «AUDÁCIA PARA VENCER», rumo a Mocímboa da Praia, onde desembarcou no dia 23 de Novembro de 1969;


A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão Mil.º Delfim dos Passos, desembarcou em Mocímboa da Praia e foi colocada em Mocímboa do Rovuma, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 2375 (CCav2375) do Batalhão de Cavalaria 2848 (BCav2848) «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»; de Novembro de 1969 a Junho de 1970, submetida a intensa actividade operacional, efectuou patrulhamentos e nomadizações, designadamente, as operações: "Zebra" e "Vendaval", (vale do rio Rovuma), "Caça" (vale do rio Latiu) e "Gazela" (vale do rio Ninga); participou nas operações "Dureza" e "Rodovia"; no final de Junho de 1970, na sequência do êxito das operações "Dureza" e "Rodovia", aquartelou a nordeste de Mocímboa do Rovuma, localidade designada posteriormente por Omar; a Companhia de Caçadores 2664 (CCac2664) «QUE PERPÉTUA MEMÓRIA DELE FIQUE» [Após o desembarque em Nacala, foi retirada ao BCav2907], que participou na operação "Dureza", também ali se instalou; Omar passou a ser repetidamente flagelada, com fogo de morteiro, situação em que a imediata obstrução do itinerário, recém-aberto, (operação Rodovia), favorecia a tentativa de isolar as Nossas Tropas; o itinerário Mueda - Omar veio a ser reaberto, ao fim de 34 dias, na sequência da operação "Rodovia 2", efectuada pela Companhia de Engenharia 2736 (CEng2736) «SÃO OS PRIMEIROS», com permanente segurança de subunidades de caçadores; a Companhia de Caçadores 2621 (CCac2621) e a Companhia de Caçadores 2664 (CCac2664), alternaram acções de patrulharnentos permanente nas imediações de Omar; de Junho de 1970 a Fevereiro de 1971, executou entre outras, as operações: "Sierra 1" (junto ao lago Lidede), "Petardo", "Stop 1" e "Stop 9" (vale do rio plange), "Olho Vivo 3" (região de Kilido) e "Olho Vivo 5" (zona do lago Paranhanga); tomou parte nas operações "Diamante" e "Rinoceronte"; em Fevereiro de 1971, foi rendida em Omar, pela Companhia de Caçadores 3310 (CCac3310) do Batalhão de Caçadores 3834 (BCac3834) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» e transferida para Namaacha, no distrito de Lourenço Marques, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2469 (CCac2469) do Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862) «NOBREZA NO DEVER»; foi retirada definitivamente ao batalhão; ficou sob o comando do CTS (Comando Territorial do Sul); cedeu 2 pelotões de reforço à Companhia de Comando e Serviços (CCS) do Batalhão de Caçadores 19 (BCac18) «PRIMEIRO ENTRE OS IGUAIS», em Lourenço Marques; em Janeiro de 1972 foi rendida na Namaacha, pela Companhia de Caçadores 2703 (CCac2703) do Batalhão de Caçadores 2913 (BCac2913) «FACTA NON VERBA»;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Ordem de Serviço n.º 90, de 06 de Novembro de 1971, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique;


Em Janeiro ou Fevereiro de 1972, regressou à Metrópole;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 23 de Março de 1972.

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Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

Furriel Miliciano de Infantaria
JOÃO AFONSO CARRETO DA SILVA MALA
 

CCac2621/BCac2894 - BC10
MOÇAMBIQUE


3.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 16 – 3.ª série, de 1972.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, nos termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 23 de Março último, o Furriel Miliciano de Infantaria, João Afonso Carreto da Silva Maia, da Companhia de Caçadores n.º 2621 do Batalhão de Caçadores n.º 2894 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 90, de 06 de Novembro de 1971, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique):


Que, por seu despacho de 27 de Outubro de 1971, louvou o Furriel Miliciano de Infantaria, João Afonso Carreto da Silva Maia, da Companhia de Caçadores n.º 2621 do Batalhão de Caçadores n.º 2894 - Batalhão de Caçadores n.º 10, pela forma decidida como reagiu a um ataque do inimigo, durante a operação "Piquenique".


Manifestando muita coragem, decisão, serenidade e sangue-frio debaixo de fogo, conseguiu, mercê das suas boas qualidades de comando, empolgar os componentes da sua Secção e levá-los a desalojar o inimigo das suas posições, que ocupou, apesar de aquele atacar com armas automáticas e granadas de mão, passando logo a explorar o sucesso com uma batida, o que levou o inimigo a dispersar, tornando possível que as nossas tropas continuassem no cumprimento da sua missão de abertura de uma picada.


Posteriormente, tendo assumido o comando do Pelotão a que pertence por o respectivo comandante ter sido evacuado por ferimentos em campanha, reafirmou as suas altas qualidades militares nestas novas funções, em tudo se creditando como um militar de muito valor, cuja conduta, frente ao inimigo, o honra sobremaneira e prestigia o Exército.

 

 

 

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