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Condecorações

Agostinho Dias de Azevedo, Alferes Mil.º de Infantaria, da CCac2622

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

e

nota de óbito

 

 

Faleceu no dia 02 de Março de 2024, no Hospital de Braga, o veterano

 

Agostinho Dias de Azevedo
 

Alferes Mil.º de Infantaria


Comandante do 1.º Pelotão da


Companhia de Caçadores 2622


Batalhão de Caçadores 2894
«AUDÁCIA PARA VENCER»


Moçambique: 23Nov1969 a Fev1972
 

Agostinho Dias de Azevedo, Alferes Mil.º de Infantaria, nascido no ano de 1947, na freguesia de Chelo, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real;


Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 31 de Outubro de 1969, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz, como comandante do 1.º Pelotão da Companhia de Caçadores 2622 (CCac2622) do Batalhão de Caçadores 2894 (BCac2894) «AUDÁCIA PARA VENCER», rumo a Mocímboa da Praia, onde desembarcou no dia 23 de Novembro de 1969;


A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria Francisco José Vide de Matos Chaves, foi colocada em Nangade, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 2376 (CCav2376) do Batalhão de Cavalaria 2848 (BCav2848) «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»; de Novembro de 1969 a Setembro de 1970, executou, entre outras, as operações: "Bragança", na região da "Base Beira", "Cá te Espero", na picada Nangade - Tartibo, "Ataca", a sul de Nangade, e "Agarra 2", entre os lagos Nangade e Lidede; tomou parte nas operações "Tufão", "Arrancada", "Avestruz" e "Dureza "; a 20 de Setembro de 1970 foi retirada definitivamente ao batalhão, passando a ficar sob o comando do Batalhão de Artilharia 2918 (BArt2918) «OS MONTANHESES» - «O IMPOSSÍVEL NÃO EXISTE» que, naquela data, assumira a responsabilidade do recém-criado subsector de Nangade (BND), do sector B; participou, entre outras, nas operações: "Cereja", "Morango", "Pêra", "Duque", "Lagarto", "Alegre", "Abutre" e "Roda Livre"; em Fevereiro de 1971, foi rendida em Nagade, pela Companhia de Caçadores 3309 (CCac3309) do Batalhão de Caçadores 3834 (BCac3834) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» e transferida para Chibuto, no distrito de Gaza, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2467 (CCac2467) do Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862) «NOBREZA NO DEVER»; guarneceu, com uma secção reforçada, os destacamentos de Malvérnia e Mabalane.


Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina de Moçambique, por despacho de 13 de Maio de 1971, publicado na Ordem de Serviço n.º 44, de 02 de Junho de 1971, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, pela Portaria de 22 de Dezembro de 1971, publicado na Ordem do Exército n.º 1 – 2.ª série, de 1972, consta na página 41, do Tomo VII, do 5.º Volume, da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), da Comissão para o Estudo das Campanhas de África do Estado-Maior do Exército:


Alferes Miliciano de Infantaria
AGOSTINHO DIAS DE AZEVEDO
 

CCac2622/BCac2894 - BC10
MOÇAMBIQUE
 

3.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 1 – 2.ª série, de 1972.


Por Portaria de 22 de Dezembro de 1971:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o Alferes Miliciano de Infantaria, Agostinho Dias de Azevedo, da Companhia de Caçadores n.º 2622 do Batalhão de Caçadores n.º 2894 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 44, de 02 de Junho de 1971, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique):


Que, por seu despacho de 13 de Maio de 1971, louvou o Alferes Mil de Infantaria, Agostinho Dias de Azevedo, da Companhia de Caçadores n.º 2622 do Batalhão de Caçadores n.º 2894 - Batalhão de Caçadores n.º 10, pela forma activa e dinâmica como comandou o seu Grupo de Combate nas numerosas acções em que participou, salientando-se a sua conduta na forte e prolongada emboscada que o inimigo desencadeou contra a coluna de que fazia parte. Patenteou, então, extraordinário sangue-frio e decisão na orientação e incitamento de subordinados, um dos quais pessoalmente substituiu no manejo do morteiro que corajosamente alcançou, tendo para o efeito de se deslocar sob intenso fogo, utilizando-o de imediato em tiro ajustado, o que contribuiu para a debandada do inimigo. Seguidamente tomou adequadas providências para tratamento e evacuação dos feridos.


De salientar, também, o esforço desenvolvido na localização de um orgão inimigo, durante a operação "Avestruz 1", e o entusiasmo e eficiência transmitidos ao seu Grupo de Combate, na destruição dos meios de vida dos elementos subversivos, durante a operação "Dureza" que, posteriormente, se realizou.


Numa zona particularmente difícil, onde o inimigo actua tanto pela emboscada como pela implantação de minas, o Alferes Dias de Azevedo revelou, também, a par das qualidades apontadas, espírito de obediência e aptidão para bem servir, que o creditam como bom oficial, sereno, corajoso e com espírito de iniciativa em todas as emergências.


Em Janeiro de 1972, foi rendida no Chibuto, pela Companhia de Caçadores 2702 (CCac2702) «FURÕES» do Batalhão de Caçadores 2913 (BCac2913) «FACTA NON VERBA».
 

 

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