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Condecorações

António Manuel Santos Rodrigues Louro, Alferes Mil.º, graduado, de Infantaria

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

 

António Manuel Santos Rodrigues Louro

 

Alferes Mil.º, graduado, de Infantaria

 

Companhia de Caçadores 2707

 

Batalhão de Caçadores 2914

«PARA QUE A TERRA NÃO ESQUEÇA»

 

Comandante do Grupo Especial 102

 

Moçambique: 11Mai1970 a Abr1972

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Louvor Individual

 

António Manuel Santos Rodrigues Louro, Alferes Mil.º, graduado, de Infantaria;


Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 25 de Abril de 1970, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Caçadores 2707 (CCac2707) do Batalhão de Caçadores 2914 (BCac2914) «PARA QUE A TERRA NÃO ESQUEÇA», rumo ao porto marítimo de Nacala, onde desembarcou no dia 11 de Maio de 1970;


A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria Rui Martins Rodrigues, após o desembarque, foi colocada em Nantuego, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2552 (CCac2552) do Batalhão de Caçadores 2880 (BCac2880) «FIRMES E CONSTANTES»; de 20 de Junho a 10 de Agosto de 1970, reforçou a Companhia de Comando e Serviços (CCS) do seu batalhão com um pelotão; em 03 de Outubro de 1970, foi transferida para Mecula, sede do batalhão, ficando Nantuego, guarnecido com um pelotão; em 01 de Novembro de 1970, destacou um pelotão para Mussoma; devido à redução do efectivo, foi-lhe atribuída a missão de escoltar colunas logísticas; executou, entre outras, as operações: "Coruja Nocturna", (região da margem sul do rio Rovuma), "Leopardo 11" (monte Sangano), "Pavão" (regiões de Naneguare, Micunde e Alicumbe) e "Janota 32" (serra Mecula); tomou parte nas operações "Puma 1", "Javali 1", "Zagalo" e "Apocalipse V"; foi rendida em Mecula, pela Companhia de Artilharia 3558 (CArt3558) do Batalhão de Artilharia 3887 (BArt3887) «HONRA E GLÓRIA”;


Em Abril de 1972, regressa à Metrópole, em avião dos Transportes Aéreos Militares (TAM).


Louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, pela Portaria de 20 de Dezembro de 1976, publicado na Ordem do Exército n.º 2 – 2.ª série, de 1977:


Alferes Miliciano, graduado, de Infantaria
ANTÓNIO MANUEL SANTOS RODRIGUES LOURO


CCac2707/BCac2914 - BC10
MOÇAMBIQUE


2.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicado na Ordem do Exército n.º 2 – 2.ª série, de 1977.


Por Portaria de 20 de Dezembro de 1976:


Manda o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, com base em proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, condecorar o Alferes Miliciano, graduado, de Infantaria, António Manuel Santos Rodrigues Louro, da Companhia de Caçadores n.º 2707 do Batalhão de Caçadores 2914 - Batalhão de Caçadores n.º 10, com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 14.º, 15.º e 16.º, do Regulamento da Medalha Militar, de 20 de Dezembro de 1971 , e do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 715/74, de 12 de Dezembro.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Do Processo individual n.º 11/77 existente no Arquivo Geral do Exército):


Manda o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, com base em proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, louvar o Alferes Miliciano, graduado, de Infantaria, António Manuel Santos Rodrigues Louro, da Companhia de Caçadores n.º 2707 do Batalhão de Caçadores 2914 - Batalhão de Caçadores n.º 10, pela forma altamente competente, dedicada e eficiente como comandou o Grupo Especial 102 (GE102), durante mais de vinte meses.


Oficial disciplinado, disciplinador, dinâmico, desembaraçado, leal e zeloso, é de realçar o seu elevado espírito de sacrifício, alto sentido do dever e de missão, resistência física e esforço despendido nas numerosas acções em que tomou parte, numa região onde os objectivos se localizavam a grande distância e onde eram numerosos os obstáculos a vencer, principalmente na época das chuvas, em que os itinerários eram praticamente intransitáveis, tendo ainda muitas vezes assumido o comando em precárias condições de saúde, para que não faltasse o seu indispensável apoio moral e físico e a sua experiente decisão nos momentos mais críticos.


Actuando nas mais diversas situações, sem o mínimo de descanso sobejamente merecido e sem desfalecimentos, percorreu longas distâncias em acções sucessivas e muito prolongadas, como na operação "Arranque 10", a fim de não perder a continuidade na perseguição do adversário e dos feitos dos sucessos anteriormente alcançados, caso da operação "Arranque 9", - 2.ª parte. Noutras operações deslocou-se toda a noite para colher de surpresa o adversário, como aconteceu na operação "Aguilhão 2".


Em situações particularmente difíceis, quando por dificuldades ou impossibilidades de heli-reabastecimento conseguiu manter o ânimo do seu pessoal, durante dias sem alimentação, não esmorecendo o seu elevado espírito de combatividade.


Honrou-se em frente do adversário, pela sua audácia, coragem, valentia, agressividade, sangue-frio e serena energia debaixo dc fogo, bem patenteadas quando dos assaltos às bases do mesmo e nas suas imediatas e violentas reacções aos consequentes ataques, seguindo sempre na vanguarda, o que lhe permitiu causar significativa desarticulação e a captura de alguns elementos.


Pelos seus actos heroicos que honram e prestigiam a Arma e o Exército a que pertence, mereceu o Alferes Rodrigues Louro a estima e a admiração de todos os seus camaradas e subordinados e a consideração dos seus superiores, tornando-se assim credor do público reconhecimento que este louvor lhe confere.

 


 

 

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