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Condecorações

Alberto Martins Lobato, 1.º Cabo do Serviço de Saúde, da CCac3353

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

Alberto Martins Lobato


1.º Cabo do Serviço de Saúde, n.º 17284670
 

Companhia de Caçadores 3353


Batalhão de Caçadores 3842
«JUSTUM ET TENACEM»
«UBI GLÓRIA OMNE PERICULUM DULCE»


Moçambique: 21Abr1971 a 27Ago1973

Cruz de Guerra de 3.ª classe


Louvor Individual
 

Alberto Martins Lobato, 1.º Cabo do Serviço de Saúde, n.º 17284670;


Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 1 (RI1 - Amadora) «UBI GLORIA, OMNE PERICULUM DULCE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 21 de Abril de 1971, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Caçadores 3353 (CCac3353) do Batalhão de Caçadores 3842 (BCac3842) «JUSTUM ET TENACEM» - «UBI GLÓRIA OMNE PERICULUM DULCE»;


A sua subunidade de infantaria pertencendo ao quadro orgânico do Batalhão de Caçadores 3842 (BCac3842) «JUSTUM ET TENACEM» - «UBI GLÓRIA OMNE PERICULUM DULCE», após desembarque na Beira, a 16 de Maio de 1971, foi retirada definitivamente daquela unidade, seguindo de comboio para Moatize, comandada pelo Capitão Mil.º Manuel Baptista Ramos, onde foi colocada sob o comando operacional do Batalhão de Caçadores 17 (BCac17) «AGORA, SEMPRE E ALÉM DO FIM», sedeado em Tete; rendeu a Companhia de Caçadores 2514 (CCac2514) do Batalhão de Caçadores 2875 (BCac2875) «CORAGEM LEALDADE AMIZADE» - «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»; devido à remodelação do dispositivo, em Outubro de 1971, ficou subordinada ao Batalhão de Artilharia 2897 (BArt2897) «FORTES CONSTANTES LEIAIS», que, colocado em Caldas Xavier, assumiu por curto período, a responsabilidade do novo subsector FCX, até à chegada do Batalhão de Caçadores 3865 (BCac3865) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» em 06 de Novembro de 1971, ficando sob o comando deste; efectuou operações nas regiões de Moatize, Sungo, montes Txizita, Muambe e Unguanda, itinerário Moatize - Zôbué e imediações dos rios Moatize, Revuboé, Condedzi, Mameme e Minjova, nomeadamente: "Roca 2 e 3", "Faca 3", "Meca 1, 2, 3, 6 e 7", "Partida 3", "Riscado 1 e 2", "Pala 4, 6 e 7", "Poker 1 e 2", "Facada 1 e 2", "Malhoa 1 e 2", "Foca 1", "Rotar 3 e 5", "Pardal 1, 4, 6 e 7", "Fábula 1", "Forte 2", "Mata 1 a 4" e "Raso 2"; com o objectivo de proteger o transporte de cargas críticas no troço Mutarara - Moatize, tomou parte nas operações "Protecção 1, 2 e 3", "Radar 3" e "Ferro 7", que consistiam em patrulhamentos ao longo da via férrea; rendida em Moatize, em Dezembro de 1972, pela 2.ª Companhia de Artilharia (2ªCArt) do Batalhão de Artilharia 6220/72 (BArt6220/72) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS», foi transferida para Inhaminga, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2756 (CCac2756) «DADO AO MUNDO POR DEUS QUE TODO O MANDE PARA DO MUNDO A DEUS DAR PARTE GRANDE», ficando subordinada ao Batalhão de Caçadores 16 (BCac16) «AD IMO PECTORE», com sede na Beira, a actividade operacional, consistia em patrulhamentos e contacto com autoridades administrativas e gentílicas e com a população; em Abril de 1973, devido à remodelação do dispositivo (divisão do CTC em dois subsectores), passou a depender do Batalhão de Artilharia 6221/72 (BArt6221/72) «OS CASTORES» - «TODOS POR TODOS», que naquele mês aquartelara em Inhaminga, assumindo a responsabilidade de subsector; em Maio de 1973, mantendo a subordinação ao Batalhão de Artilharia 6221/72 (BArt6221/72) «OS CASTORES» - «TODOS POR TODOS», foi colocada Vila Fontes; desenvolveu actividade idêntica à da situação anterior, com prioridade nos patrulhamentos ao longo da via férrea, designadamente operações "Língua 2", "Labirinto 3, 4 e 5", "Mancebo" e "Mascote"; em Agosto de 1973, foi rendida em Vila Fontes, pela Companhia de Artilharia 3506 (CArt3506) do Batalhão de Artilharia 3877 (BArt3877) «ONTEM HOJE AMANHÃ VITÓRIA NA JUSTIÇA»;


No dia 27 de Agosto de 1973 regressou à Metrópole.


Louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 22 de Novembro de 1973, publicado na Ordem do Exército n.º 5 – 3.ª série, de 1974:


1.º Cabo do Serviço de Saúde, n.º 17284670
ALBERTO MARTINS LOBATO


CCac3353/BCac3842 - RI1
MOÇAMBIQUE


3.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 5 – 3.ª série, de 1974.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, nos termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 22 de Novembro de 1973, o 1.º Cabo do Serviço de Saúde, (auxiliar de enfermeiro), n.º 17284670, Alberto Martins Lobato, da Companhia de Caçadores n.º 3353 do Batalhão de Caçadores n.º 3842 - Regimento de Infantaria n.º 1.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Do Processo Individual arquivado na Direção de Serviços de Justiça e Disciplina (DSJD) do Exército Português:


Em virtude de ter saído incorrecto, fique sem efeito o louvor do 1.º Cabo do Serviço de Saúde, n.º 17284670, Alberto Martins Lobato, constante da Ordem de Serviço/Região, n.º 52 de 04 de Julho de 1973 – artigo 3.º, alínea z, devendo ser publicado com a seguinte redacção:
"Louvo o 1.° Cabo do Serviço de Saúde, (auxiliar de enfermeiro), n.º 17284670, Alberto Martins Lobato, da Companhia de Caçadores n.º 3353 do Batalhão de Caçadores n.º 3842, pela forma muito eficiente e profundamente humanitária como desempenhou as funções inerentes à sua especialidade durante a sua comissão nesta Região Militar de Moçambique.


Militar extraordinariamente dedicado e dotado de elevado espírito de sacrifício, é de destacar a sua acção quando integrado numa escolta de abertura de itinerário em que se verificou um elevado número de feridos graves, como consequência do accionamento de engenhos explosivos. Apesar de existirem fortes suspeitas de que a área se encontrava fortemente armadilhada conforme posteriormente se veio a comprovar, a todos ocorreu prontamente, indiferente ao perigo, deslocando-se aos vários locais onde se tornava necessária a sua presença para ministrar os primeiros socorros e confortar os seus camaradas.


Encontrando-se feridos o comandante da escolta e o operador de transmissões, foi ele também que de forma decidida e abnegada accionou os meios de comunicação ao dispor, pedindo a evacuação imediata dos feridos, confirmando assim, mais uma vez, a sua capacidade de iniciativa que não foi afectada perante uma situação delicada e difícil, evidenciando com a sua actuação muito desembaraço, sangue-frio e serena energia perante o perigo.


Pela sua corajosa atitude, à qual se deve a recuperação de muitos dos militares mais gravemente afectados e ainda pelo comportamento revelado ao longo da sua comissão de serviço e também pelo conjunto das qualidades evidenciadas, o 1.º Cabo Lobato impôs-se à consideração e estima dos seus superiores e camaradas, que viam nele um exemplo de militar brioso e competente, honrando e prestigiando deste modo o Exército a que pertence."

 


 

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