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Condecorações

Silvério Galrão Nogueira, Furriel Mil.º de Infantaria, da Ccac509

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

Silvério Galrão Nogueira
 

Furriel Mil.º Atirador, n.º 3212/62
 

Companhia de Caçadores 509
 

Guiné: 20Jul1963 a 30Jan1965 (data do falecimento)
 

Cruz de Guerra de 2.ª classe
(Título póstumo)
 

Louvor Individual
(Título póstumo)
 

Silvério Galrão Nogueira, Furriel Mil.º Atirador, n.º 3212/62, nascido no ano de 1941, na freguesia de Cheleiros, concelho de Mafra, filho de José Luís Nogueira e de Cecília Vitória Galrão, solteiro;


Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 7 (RI7 - Leiria) «SINE SANGUINE VICTORIA NON EST» - «HONRA E GLÓRIA» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;


No dia 14 de Julho de 1963, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Índia’, integrado na Companhia de Caçadores 509 (CCac509), rumo ao estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 20 de Julho de 1963;


A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria Francisco Alberto Cabral Couto, seguiu, em 04 de Agosto de 1963, para a zona Leste, onde assumiu a responsabilidade do subsector de Piche, então criado, em consequência da remodelação do dispositivo e dos efectivos, então verificada; com pelotões destacados em Buruntuma e Canquelitá, (este até à criação do respectivo subsector em 24 de Fevereiro de 1965, com a Companhia de Caçadores 727 (CCac727), ficou integrada no dispositivo e manobra do Batalhão de Caçadores 506 (BCac506) e, depois de nova reformulação dos sectores, no dispositivo do Batalhão de Caçadores 512 (BCac512) «HONRA E GLÓRIA» e ainda, depois, no do Batalhão de Cavalaria 705 (BCav705) «CAVALEIROS MARINHOS» - «SUAVITOR IN MODO FORTIFER IN RÉ»; por períodos variáveis, destacou ainda forças para guarnecer outras povoações do sector, nomeadamente Cantacunda, Chaúra, Cantiré, Camassuli, Sinchã Coi e Sinchã Joté e realizou operações nas regiões de Piai-Nigi, Bucurés, Cabuca e Campada, entre outras, tendo nesta última apreendido bastante material ao inimigo.


Faleceu no dia 30 de Janeiro de 1965, na estrada Piche – Canquelifá, em consequência de ferimentos em combate;


Tinha 24 anos de idade.


Paz à sua Alma


Está inumado no cemitério da freguesia de Montelavar, concelho de Sintra.


Louvado, a título póstumo, por feitos em combate no teatro de operações da Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 39, de 14 de Maio de 1965, do Comando Territorial Independente da Guiné);

 
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, a título póstumo, pela Portaria de 24 de Maio de 1965, publicada na Ordem do Exército n.º 22 – 3.ª série, de 1965, e referenciado no Jornal do Exército n.º 70, página 35, de Outubro de 1965:


Furriel Miliciano de Infantaria
SILVÉRIO GALRÃO NOGUEIRA
 

CCac509/BCac512 - RI7
GUINÉ

 
2.ª CLASSE (Título póstumo)


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 22 – 3ª série, de 1965.


Por Portaria de 24 de Maio de 1965:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa:


O Furriel Miliciano de Infantaria, Silvério Galrão Nogueira, da Companhia de Caçadores n.º 509, integrada no dispositivo e manobra do Batalhão de Caçadores n.º 512 - Regimento de Infantaria n.º 7, a título póstumo.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 39, de 14 de Maio de 1965, do Comando Territorial Independente da Guiné):


Louvo, a título póstumo, o Furriel Miliciano, Silvério Galrão Nogueira, da Companhia de Caçadores n.º 509, integrada no dispositivo e manobra do Batalhão de Caçadores n.º 512, porque durante todo o tempo em que serviu nesta Província, demonstrou possuir grandes qualidades de desembaraço, coragem e abnegação largamente verificadas nas várias operações de combate em que tomou parte e, em especial, nas desenroladas no nordeste da Província, em Agosto e Setembro de 1964.


Graduado muito correcto e disciplinado, tendo sempre por objectivo o bem servir, cedo granjeou a estima e muita consideração dos seus superiores, camaradas e subordinados.


Morto em combate na tarde de 30 de Janeiro de 1965, na estrada Piche - Cãquelifá, a sua perda foi extraordinariamente sentida por todo o pessoal da sua Companhia, que perdeu nele um óptimo camarada e um grande Soldado.

 

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Freguesia de Cheleiros (Mafra)
 

O seu nome faz parte da toponímia da freguesia de Cheleiros, concelho de Mafra (código postal 2640-169):

 

 

 

 

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Freguesia de Santa Maria dos Olivais (Lisboa)
 

O seu nome faz parte da toponímia da freguesia de Santa Maria dos Olivais, concelho de Lisboa (código postal 1800-205):

 

 

 

 

 


 

 

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