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Durante a comissão de serviço, a
CCac605 teve 8 baixas:
António Rodrigues Loureiro
António
Rodrigues Loureiro, Soldado Condutor
Auto-Rodas, n.º 3956/63, natural da
freguesia de Espinho, concelho de
Mangualde, filho de Álvaro Loureiro
e de Maria da Glória, solteiro.
Faleceu no dia 4 de Janeiro de 1965
em Muidumbe, vítima de acidente com
arma de fogo
Está inumado no cemitério da
freguesia de Espinho, concelho de
Magualde.
António José Neves Wissmann
António
José Neves Wissmann; Alferes Mil.º
Atirador de Infantaria, n.º
11189964, natural da freguesia da
Aldeia Galega da Merceana, concelho
de Alenquer, filho de Conrad
Wissmann e de Gertrudes Baptista
Neves, solteiro.
Faleceu no dia 6 de Março de 1965 no
itinerário Chombo – Mocímboa da
Praia, vítima de ferimentos em
combate.
Está inumado no cemitério da Ajuda,
em Lisboa.
José
Portígio
José
Portígio, Soldado Atirador de
Infantaria, n.º 2512/63, natural da
freguesia de Toulões, concelho de
Idanha-a-Nova, filho de Maria Rosa,
solteiro.
Faleceu no dia 4 de Julho de 1965 em
Muidumbe, vítima de ferimentos em
combate.
Está inumado na sepultura n.º 22, da
fileira n.º 1, do Talhão Militar, no
cemitério de Mocímboa da Praia, em
Moçambique.
José Eduardo Marques
José
Eduardo Marques, Furriel Mil.º
Atirador de Infantaria, n.º
01143162, natural da freguesia de
Midões, concelho de Tábua, filho de
Joaquim Marques e de Clarisse dos
Anjos Caetano, casado com Maria de
Lourdes Ferreira Teixeira Marques.
Faleceu no dia 19 de Julho de 1965
em Marrere, vítima de ferimentos em
combate.
Está inumado no cemitério dos
Prazeres, em Lisboa.
Acácio Martins Cruz
Acácio
Martins Cruz, Soldado Atirador de
Infantaria, n.º 3091/63, natural do
lugar da Moita, da freguesia da
Moita, concelho da Anadia, filho de
Maria Martins Cruz, solteiro.
Faleceu no dia 31 de Julho de 1965
em Moatide (no triângulo: Miteda,
Nangololo e Muidumbe), no distrito
de Cabo Delgado, vítima de ferimentos em
combate.
Está inumado na sepultura n.º 15, da
fileira n.º 2, do Talhão Militar, no
cemitério de Mueda, em Moçambique.
Joaquim Jesus Ferreira Matos
Joaquim
Jesus Ferreira Matos, Soldado
Atirador de Infantaria, n.º 3095/63,
natural da freguesia de Pocariça,
concelho de Cantanhede, filho de
Adelino Ferreira de Matos e de
Auzenda de Jesus Ferreira, solteiro.
Faleceu no dia 31 de Julho de 1965
em Moatide (no triângulo: Miteda,
Nangololo e Muidumbe), no distrito
de Cabo Delgado, vítima de ferimentos em
combate.
Está inumado no cemitério da
freguesia de Pocariça, concelho de
Cantanhede.
José
Maria da Silva Soares
José
Maria da Silva Soares, Soldado
Atirador de Infantaria, n.º 3092/63,
natural do lugar de Vermoim, da
freguesia de Ossela, concelho de
Oliveira de Azeméis, filho de Manuel
Francisco Soares e de Laurinda
Silva, casado com Maria Fernandes
Jesus.
Faleceu no dia 1 de Agosto de 1965
em Moatide (no triângulo: Miteda,
Nangololo e Muidumbe), no distrito
de Cabo Delgado, vítima de ferimentos em
combate.
Está inumado na sepultura n.º 17, da
fileira n.º 2, do Talhão Militar, no
cemitério de Mueda, em Moçambique.
Agostinho Rocha Faria
Agostinho
Rocha Faria [Agostinho da Rocha
Faria], Soldado Atirador de
Infantaria, n.º 3101/63, natural da
freguesia da Ordem, concelho de
Lousada, filho de António Faria e de
Maria Rocha, solteiro.
Faleceu no dia 27 de Setembro de
1965 no Hospital Militar n.º 125, em
Nampula, vítima de acidente de
viação, ocorrido na povoação de
Namapa.
Está inumado na sepultura n.º 472,
da fileira n.º 1, do Talhão Militar
do cemitério de São João de Brito,
em Nampula, Moçambique.
Paz às sua Almas
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Condecorações por feitos em
campanha:
Adelino Lima de Sousa
Soldado
de Infantaria, n.º 3105/63-C
ADELINO LIMA DE SOUSA
CCac605/BCac608 — BC5
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª
série, de 1966.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, aprovado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 18
de Novembro de 1965:
O Soldado n.º 3105/63-C, Adelino
Lima de Sousa, da Companhia de
Caçadores n.º 605 do Batalhão de
Caçadores n.º 5.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço
n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique (QG/RMM):
Louvo o Soldado n.º 3105/63-C,
Adelino Lima de Sousa, da Companhia
de Caçadores n.º 605, porque, quando
o seu Pelotão caiu numa emboscada,
confirmou os seus dotes de decisão e
valentia, não só na pronta reacção
inicial como, principalmente, quando
fazendo parte da Secção que ficou no
local da emboscada, contribuiu para
repelir novo ataque do inimigo,
causando-lhe baixas e mantendo
sempre uma serenidade notável.
Pela sua actuação é considerado um
valioso elemento em combate.
Agostinho da Rocha Faria
Soldado
de Infantaria, n.º 3101/63-C
AGOSTINHO DA ROCHA FARIA
CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE (título póstumo)
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª série,
de 1966.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, aprovado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 18
de Novembro de 1965:
O
Soldado n.º 3101/63-C, Agostinho da
Rocha Faria, da Companhia de
Caçadores 605 — Batalhão de
Caçadores n.º 5.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
41, de 11 de Agosto de 1965, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique (QG/RMM):
Louvo o Soldado n.º 3101/63-C,
Agostinho da Rocha Faria, da
Companhia de Caçadores n.º 605,
porque, quando o seu Pelotão caiu
numa emboscada e a Secção a que
pertencia foi duramente atingida,
reagiu com toda a decisão,
enfrentando o inimigo e dando
protecção ao local em que se
procedia à evacuação dos feridos,
tornando-se num dos elementos mais
úteis a repelir o inimigo quando ele
voltou ao ataque.
Demonstrou possuir em elevado grau
qualidades de valentia, dedicação e
serenidade debaixo de fogo.
António Borges Alves
1.°
Cabo de Infantaria, n.º 3142/63-C
ANTÓNIO BORGES ALVES
CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE
4.ªCLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª
série, de 1966.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4?
classe, nos termos do artigo 12.º do
Regulamento da Medalha Militar,
aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de
28 de Maio de 1946, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas
de Moçambique, de 18 de Novembro de
1965:
O 1.º Cabo n.º 3142/63-C, António
Borges Alves, da Companhia de
Caçadores 605 — Batalhão de
Caçadores n.º 5.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço
n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique (QG/RMM):
Louvo o 1.º Cabo n.º 3142/63-C,
António Borges Alves, da Companhia
de Caçadores n.º 605, porque, quando
o seu Pelotão caiu numa emboscada,
demonstrou grande serenidade debaixo
de fogo do inimigo, não só na pronta
reacção inicial como,
posteriormente, fazendo parte da
Secção que ficou no local da
emboscada e perante novo ataque do
inimigo, se comportou com valentia e
bom senso, de forma a coadjuvar
magnificamente o seu comandante de
Secção.
Armando Alves dos Santos
Furriel
Miliciano de Infantaria
ARMANDO ALVES DOS SANTOS
CCac605/BCac608 — BC5
MOÇAMBI QUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exercito n.º 4 — 3.ª
série, de 1966.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º, do Regulamento da Medalha
Militar, aprovado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 18
de Novembro de 1965:
O Furriel Miliciano de Infantaria,
Armando Alves dos Santos, da
Companhia de Caçadores n.º 605 —
Batalhão de Caçadores n.º 5.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
41, de 11 de Agosto de 1965, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique (QG/RMM):
Louvo o Furriel Miliciano de
Infantaria, Armando Alves dos
Santos, da Companhia de Caçadores
n.º 605, porque, quando o seu
Pelotão caiu numa emboscada reagiu
prontamente com a Secção que
comandava e mais tarde, tendo ficado
no local em defesa da viatura
atingida, conduziu-se com bom senso,
serenidade e valentia, não se
precipitando ante a superioridade
numérica do inimigo que voltou ao
ataque. Então abateu pessoalmente um
elemento terrorista que se apossara
da arma dum dos nossos soldados
feridos, permitindo assim a
recuperação de todo o nosso
armamento e forçando o Inimigo a
retirar com baixas.
José Carvalho de Sousa
Furriel
Miliciano de Infantaria
JOSÉ CARVALHO DE SOUSA
CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 4 — 3.ª
série, de 1966.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, aprovado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 18
de Novembro de 1965:
O Furriel Miliciano de Infantaria,
José Carvalho de Sousa, da Companhia
de Caçadores n.º 605 - Batalhão de
Caçadores n.º 5.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
41, de 11 de Agosto de 1965, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique (QG/RMM):
Louvo o Furriel Miliciano de
Infantaria, José Carvalho de Sousa,
da Companhia de Caçadores n.º 605,
porque, quando o seu Pelotão, que
regressava de um patrulhamento, caiu
numa emboscada, reagiu com toda a
decisão e apercebendo-se que o seu
Comandante de Pelotão se encontrava
gravemente ferido assim como a
maioria dos militares de outra
Secção, assumiu o controlo da
situação forçando o inimigo a
retirar com baixas.
Debaixo de fogo procedeu ao
transporte dos feridos para as
viaturas não atingidas nas quais fez
a sua imediata evacuação depois de
deixar assegurada a defesa do local
e da viatura atingida.
Demonstrou possuir energia, bom
senso, valentia e serenidade debaixo
do fogo, qualidades que é justo
destacar, pois estiveram na base da
pronta e valente reacção das Nossas
Tropas ao ataque inimigo.
Manuel Pereira de Abreu
Soldado
de Infantaria, n.º 4030/63
MANUEL PEREIRA DE ABREU
CCac605/BCac608 - BC5
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 12 — 3.ª
série, de 1966.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, aprovado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 22
de Fevereiro de 1966:
O Soldado n.º 4030/63, Manuel
Pereira de Abreu, da Companhia de
Caçadores n.º 605 — Batalhão de
Caçadores n.º 5.
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Notícia:
Partida da CCac605 de Lisboa para Moçambique:
Diário de Lisboa, ed. 14767, pág. 16, de 25Jan1964

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Notícia:
Regresso da CCac605 à
Metrópole, onde chegou no dia
19Jun1966:
Diário de Lisboa, ed. 15626, pág.
2, de 19Jun1966
