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Condecorações

Américo Campos de Andrade, Soldado de Infantaria, da CCac816

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

Américo Campos de Andrade

 

Soldado de Infantaria, n.º 1987/64

 

Companhia de Caçadores 816

«JUSTIÇA E LUTA»

«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»

 

Guiné: 26Mai1965 a 08Fev1967

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Louvor Individual

 

Américo Campos de Andrade, Soldado de Infantaria, n.º 1987/64;


Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» para servir Portugal na Província ultramarina da Guiné;


No dia 21 de Maio de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Caçadores 816 (CCac816) «JUSTIÇA E LUTA» - «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», rumo ao estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 26 de Maio de 1965:


A sua subunidade de Infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria Luís Fernando Gonçalves Riquito, em 08 de Junho de 1965, seguiu para Bissorã, a fim de efectuar o treino operacional com a Companhia de Artilharia 643 (CArt 643) do Batalhão de Artilharia 645 (BArt645) «ÁGUIAS NEGRAS» - «BRAVOS, LEAIS E FIÉIS» e seguidamente reforçar o dispositivo e manobra daquele batalhão, como força de intervenção e reserva do sector, mantendo-se instalada em Bissorã, onde colmatou a anterior saída da Companhia de Artilharia 730 (CArt730) do Batalhão de Artilharia 733 (BArt733) «VALOROSOS, AUDAZES E CORAJOSOS»; de 25 de Julho a 10 de Agosto de 1965, deslocou-se, temporariamente, para Olossato, em reforço da guarnição local e da actividade no subsector; em 26 de Setembro de 1965, rendendo, por troca, a Companhia de Artilharia 566 (CArt566) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS», assumiu a responsabilidade do subsector de Olossato, mantendo-se integrada no dispositivo e manobra do Batalhão de Artilharia 645 (BArt645) «ÁGUIAS NEGRAS» - «BRAVOS, LEAIS E FIÉIS» e depois do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857) «TRAÇAMOS A VITÓRIA», tendo realizado várias operações em que obteve excelentes resultados, nomeadamente as operações "Castor, "Consagração" e "Faísca"; de 21 a 31 de Julho de 1966, foi rendida, por fracções, no subsector de Olossato pela Companhia de Artilharia 1486 (CArt1486) «OS LOBOS», seguindo para Mansoa, onde substituiu a Companhia de Caçadores 1420 (CCac1420) «OIO» do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857) «TRAÇAMOS A VITÓRIA» na função de intervenção e reserva do sector e guarnecendo ainda o destacamento de Encheia, então na zona de acção do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790) «SINE SANGUINE NON EST VICTORIA», até 30 de Outubro 1966; em 01 de Novembro de 1966, por rotação com a Companhia de Caçadores 1420 (CCac1420) do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857) «TRAÇAMOS A VITÓRIA», e mantendo a sede em Mansoa, passou à quadrícula, com destacamentos de efectivo variável em Cutia, ponte do rio Braia e ponte de Uaque; em 07 de Fevereiro de 1967, foi rendida no subsector de Mansoa, novamente, pela Companhia de Caçadores 1420 (CCac1420) do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857) «TRAÇAMOS A VITÓRIA» e recolheu a Bissau para embarque de regresso;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações da Guiné, publicado nas Ordens de Serviço n.º 09/66, de 09 de Novembro de 1966, do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné e n.º 46, de 17 de Novembro de 1966, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, pela Por Portaria de 27 de Dezembro de 1966, publicada na Ordem do Exército n.º 5 – 3.ª série, de 1967:


Soldado de Infantaria, n.º 1987/64
AMÉRICO CAMPOS DE ANDRADE
 

CCac816 - BC10
GUINÉ


2.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 5 – 3.ª série, de 1967.


Por Portaria de 27 de Dezembro de 1966:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra, de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa:


O Soldado n.º 1987/64, Américo Campos de Andrade, da Companhia de Caçadores 816, integrada no dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores n.º 1857 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado nas Ordens de Serviço n.º 09/66, de 09 de Novembro de 1966, do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné e n.º 46, de 17 de Novembro de 1966, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné):


Louvado o Soldado n.º 1987/64, Américo Campos de Andrade, da Companhia de Caçadores 816, integrada no dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores n.º 1857, pelo elevado espírito de abnegação e pela noção perfeita de camaradagem praticada no mais elevado grau, demonstrados ao sair voluntariamente no dia 16 de Dezembro de 1965, para uma operação, levada a cabo pelo seu Grupo de Combate, na qual se evidenciou como combatente de valor excepcional, digno de admiração e do maior apreço.


Estando dispensado pelo seu Comandante de Companhia de sair nesse dia, dada a urgência e necessidade do trabalho que o mesmo estava realizando no quartel, o Soldado n.º 1987/64, Andrade, ao saber que a sua Secção estava reduzida a seis elementos e que fora designada para a testa da coluna, não hesitou em tomar a resolução imediata de se incorporar na sua Subunidade, dando assim um exemplo da mais completa noção de cumprimento do dever e de sublime amizade e solidariedade para com os seus camaradas.


Durante a progressão, e ainda de noite, o inimigo emboscou violentamente as nossas tropas. Às primeiras rajadas inimigas o Soldado Andrade foi gravemente ferido. Numa atitude demonstrativa da mais completa coragem e decisão, de serena energia debaixo de fogo e de sangue-frio, conseguiu, apesar o seu estado, lançar sobre a posição de onde o inimigo fazia fogo à queima roupa, todas as granadas de mão que trazia consigo e despejar os seus carregadores de espingarda tendo, com a sua actuação, contribuído para o desalojamento do referido inimigo. Só depois de terminada a acção é que o Soldado Andrade comunicou ao seu Comandante que estava ferido.


Em 08 de Fevereiro de 1967, embarca no NTT ’Vera Cruz’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 14 de Fevereiro de 1967.
 

 

 

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