José Rafael dos Santos Rato de Almeida, Soldado de
Cavalaria, da CCav1401/BCav1851
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
José
Rafael dos Santos Rato de Almeida
Soldado de Cavalaria, n.º 2447/63
Companhia de Cavalaria
1401
Batalhão de Cavalaria 1851
«...NA GUERRA CONDUTA
MAIS BRILHANTE»
Angola: 02Ago1965 a 22Ago1967
Cruz de Guerra de 4.ª
classe
Louvor Individual
José Rafael dos Santos Rato de
Almeida, Soldado de Cavalaria, n.º 2447/63;
Mobilizado
pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES
DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para
servir Portugal na
Província
Ultramarina de Angola;
No dia 24 de Julho de 1965, na Gare Marítima da
Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT
‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Cavalaria 1401
(CCav1401) do
Batalhão de Cavalaria 1851 (BCav1851) «…NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE», rumo ao porto de
Luanda,
onde desembarcou no dia 2 de Agosto de 1965;
A
sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão
Mil.º de Cavalaria Joaquim da Silva Prado, foi colocada
em Vila Pimba; em 23 de Setembro de 1966, rodou para o
Dundo, onde se manteve até final da comissão;
Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina
de Angola, publicado na Ordem de Serviço n.º 58, de 20
de Julho de 1966, do Quartel-General da
Região
Militar de Angola e na Revista da Cavalaria do ano de
1967, página 153;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por
despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Angola, de 14 de Março de 1967, publicado Ordem do
Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967;
Em 22 de Agosto de 1967, embarcou no NTT ‘Uíge’ de
regresso à Metrópole, onde
desembarcou no dia 3 de Setembro de 1967;
Por despacho conjunto A-1/89-XI, da Presidência do
Conselho de Ministros e Ministério das Finanças, de 3 de
Fevereiro de 1989, foi-lhe concedido o direito à pensão
por serviços excepcionais e relevantes prestados ao
País, publicado no Diário da República n.º 45 – 2.ª
série, páginas 1986 a 1988.
Cruz de Guerra de
4.ª
classe
Soldado
de Cavalaria, n.º 2447/63
JOSÉ RAFAEL DOS SANTOS RATO DE ALMEIDA
CCav1401/BCav1851 - RC3
ANGOLA
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho
publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20
de Abril de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos
do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de
1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 14 de Março de 1967:
O Soldado n.º 2447/63, José Rafael dos Santos Rato de
Almeida, da Companhia de Cavalaria n.º 1401 do Batalhão
de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem do Exercito n.º 12, de 10 de
Fevereiro de 1967, do Quartel-General da Região Militar
de Angola):
Louvado o Soldado n.º 2447/63, José Rafael dos Santos
Rato de Almeida, da Companhia de Cavalaria n.º 1401 do
Batalhão de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria
n.º 3 por, em combate, no dia 27 de Junho de 1966, ter
demonstrado possuir excepcionais qualidades de coragem,
sangue frio, desprezo pela vida, espirito de sacrifício
e extrema abnegação, sob intenso fogo inimigo.
Ao desencadear-se o ataque, sendo municiador de uma
metralhadora MG 42, formou com o seu apontador uma
verdadeira equipa, movimentando-se ao longo da coluna,
indiferente ao perigo a que se expunha, à procura dos
melhores locais para bater as posições inimigas.
Verificando-se que uma metralhadora, situada num morro à
direita da picada, varria grande parte da coluna, seguiu
imediatamente com o seu apontador e ambos, em conjunto
com outra equipe de MG 42, colocaram-se à frente de um
pequeno grupo de assalto que, internando-se num palmar
cheio de capim, pôs o inimigo em debandada, causando-lhe
pesadas baixas. Esta acção foi feita a peito descoberto,
com risco de vida e com os tiros de metralhadora inimiga
a ceifar o capim à sua volta.
Com a sua actuação, mais uma vez pôs à prova as suas
excelsas virtudes de combatente que muito justamente
merecem ser realçadas.
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Diário de Lisboa, ed. 15303, de 24 de Julho de 1965
A
partida do NTT 'Vera Cruz'
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Diário de Lisboa, ed. 16060, de 3 de Setembro de
1967
O
regresso. Chegada a Lisboa do NTT 'Uíge'