Cruz de Guerra de 4.ª classe
Soldado
de Cavalaria, n.º 326/65
EDUARDO DOS SANTOS MARQUES
CCav1403/BCav1851 - RC3
ANGOLA
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho
publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20
de Abril de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos
do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de
1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 14 de Março de 1967:
O Soldado n.º 326/65, Eduardo dos Santos Marques, da
Companhia de Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de Cavalaria
n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 12, de 10 de
Fevereiro de 1967, do Quartel-General da Região Militar
de Angola):
Louvado o Soldado n.º 326/65, Eduardo dos Santos
Marques, da Companhia de Cavalaria n.º 1403 do Batalhão
de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3
por, em combate, no dia 26 de Julho de 1966, sendo
municiador duma metralhadora, demonstrou possuir
extraordinárias qualidades de valentia, desprezo pela
vida, decisão e serena energia debaixo de fogo.
Alternando com o apontador, ele próprio empunhou em
certa altura a metralhadora e penetrou na mata,
procurando reduzir ao silêncio as mais fortes e activas
posições inimigas, tendo contribuído sobremaneira para
diminuir o volume de fogo que atingia a cauda da coluna.
Manteve sempre uma serenidade notável, apesar de ter
ficado com as mãos em chaga devido às queimaduras
sofridas pelo aquecimento do cano da arma, tendo a sua
actuação servido de incentivo decisivo para que todos os
companheiros que o rodeavam mantivessem o seu espírito
agressivo durante toda a acção, pondo em debandada o
inimigo.
Pelo seu extraordinário comportamento debaixo de fogo, o
soldado Santos Marques, mais uma vez confirmou o
conceito em que sempre foi tido no seu Grupo de Combate,
tanto pela sua coragem e destreza, como pela correcção e
respeito de que tem dado iniludíveis provas.
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