.

 

Início O Autor História A Viagem Moçambique Livros Notícias Procura Encontros Imagens Mailing List Ligações Mapa do Site

Share |

Brasões, Guiões e Crachás

Siga-nos

 

Fórum UTW

Pesquisar no portal UTM

Condecorações

Eduardo dos Santos Marques, Soldado de Cavalaria, n.º 326/95, da CCav1403/BCav1851

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

 

Eduardo dos Santos Marques

 

Soldado de Cavalaria,

n.º 326/65

 

Companhia de Cavalaria 1403

 

Batalhão de Cavalaria 1851

«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Angola:

02Ago1965 a 22Ago1967

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

Eduardo dos Santos Marques, Soldado de Cavalaria, n.º 326/95;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No dia 24 de Julho de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Cavalaria 1403 do Batalhão de Cavalaria 1851 «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 2 de Agosto de 1965;


A sua subunidade de cavalaria, comandada, sucessivamente, pelos Capitães de Cavalaria Rogério Montefalco Sarmento Pereira e Francisco Manuel Martins dos Santos, e pelo Capitão de Cavalaria Graduado Orlando José de Espírito Santo Ramos, foi colocada em Zala; em Setembro de 1966, foi transferida para Henrique de Carvalho; em Novembro de 1966, rodou para Lubalo; em Março de 1967, regressou a Henrique de Carvalho, onde se manteve até final da comissão de serviço;

 

Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina de Angola, publicado na Ordem de Serviço n.º 12, de 10 de Fevereiro de 1967, do Quartel-General da Região Militar de Angola e na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 150;

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 14 de Março de 1967, publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967.
 

Na madrugada do dia 4 de Setembro de 1967, em Estremoz, os militares mobilizados pelo Regimento de Cavalaria 3, após o regresso da Guerra do Ultramar, foram calorosamente recebidos. Na estação de caminho de ferro estavam diversas entidades oficiais e numeroso povo, publicado no vespertino Diário de Lisboa n.º 16061, página 14, de 4 de Setembro de 1967.

 

----------------------

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Cavalaria, n.º 326/65
EDUARDO DOS SANTOS MARQUES
 

CCav1403/BCav1851 - RC3
ANGOLA


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 14 de Março de 1967:


O Soldado n.º 326/65, Eduardo dos Santos Marques, da Companhia de Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 12, de 10 de Fevereiro de 1967, do Quartel-General da Região Militar de Angola):


Louvado o Soldado n.º 326/65, Eduardo dos Santos Marques, da Companhia de Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3 por, em combate, no dia 26 de Julho de 1966, sendo municiador duma metralhadora, demonstrou possuir extraordinárias qualidades de valentia, desprezo pela vida, decisão e serena energia debaixo de fogo.


Alternando com o apontador, ele próprio empunhou em certa altura a metralhadora e penetrou na mata, procurando reduzir ao silêncio as mais fortes e activas posições inimigas, tendo contribuído sobremaneira para diminuir o volume de fogo que atingia a cauda da coluna.


Manteve sempre uma serenidade notável, apesar de ter ficado com as mãos em chaga devido às queimaduras sofridas pelo aquecimento do cano da arma, tendo a sua actuação servido de incentivo decisivo para que todos os companheiros que o rodeavam mantivessem o seu espírito agressivo durante toda a acção, pondo em debandada o inimigo.


Pelo seu extraordinário comportamento debaixo de fogo, o soldado Santos Marques, mais uma vez confirmou o conceito em que sempre foi tido no seu Grupo de Combate, tanto pela sua coragem e destreza, como pela correcção e respeito de que tem dado iniludíveis provas.

----------------------

Notícia 1:

 

Partida do NTT ‘Vera Cruz’, rumo ao porto de Luanda

 

 

 

----------------------

Notícia 2:

 

Regresso ao Regimento de Cavalaria 3, em Estremoz
 

 

 

 

 

 

 

© UTW online desde 30Mar2006

Traffic Rank

Portal do UTW: Criado e mantido por um grupo de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar

Voltar ao Topo