José Fernando dos Reis Gonçalves, Soldado de
Cavalaria, n.º 339/65, da CCav1403/BCav1851
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA
José
Fernando dos Reis Gonçalves
Soldado de Cavalaria, n.º 339/65
Companhia de Cavalaria 1403
Batalhão de Cavalaria 1851
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»
Angola:
02Ago1965 a
22Ago1967
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
José Fernando dos
Reis Gonçalves, Soldado de
Cavalaria, n.º 339/65;
Mobilizado
pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 –
Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» -
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»
para servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola;
A
sua subunidade de cavalaria,
comandada, sucessivamente, pelos
Capitães de Cavalaria Rogério
Montefalco Sarmento Pereira e
Francisco Manuel Martins dos Santos,
e pelo Capitão de Cavalaria Graduado
Orlando José de Espírito Santo
Ramos, foi colocada em Zala; em
Setembro de 1966, foi transferida
para Henrique de Carvalho; em
Novembro de 1966, rodou para Lubalo;
em Março de 1967, regressou a
Henrique de Carvalho, onde se
manteve até final da comissão de
serviço;
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações de Angola,
publicado na Ordem de Serviço n.º
12, de 10 de Fevereiro de 1967, do
Quartel-General da Região Militar de
Angola de na Revista da Cavalaria do
ano de 1967, página 151;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 14 de Março de
1967, publicado na Ordem do Exército
n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril
de 1967
No dia 22 de Agosto de 1967, no
porto de Luanda, embarcou no NTT
‘Uíge’ de regresso à Metrópole, onde
desembarcou no dia 3 de Setembro de
1967;
Na madrugada do dia 4 de Setembro de
1967, em Estremoz,
os militares mobilizados pelo
Regimento de Cavalaria 3, após o
regresso da Guerra do Ultramar,
foram calorosamente recebidos. Na
estação de caminho de ferro estavam
diversas entidades oficiais e
numeroso povo, publicado no
vespertino Diário de Lisboa n.º
16061, página 14, de 4 de Setembro
de 1967.
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Cruz de Guerra de 4.ª classe
Soldado
de Cavalaria, n.º 339/65
JOSÉ FERNANDO DOS REIS GONÇALVES
CCav1403/BCav1851 - RC3
ANGOLA
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª
série, de 20 de Abril de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Angola, de 14 de
Março de 1967:
O Soldado n.º 339/65, José Fernando
dos Reis Gonçalves, da Companhia de
Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de
Cavalaria n.º 1851 - Regimento de
Cavalaria n.º 3.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
12, de 10 de Fevereiro de 1967, do
Quartel-General da Região Militar de
Angola):
Louvado o Soldado n.º 339/65, José
Fernando dos Reis Gonçalves, da
Companhia de Cavalaria n.º 1403 do
Batalhão de Cavalaria n.º 1851 -
Regimento de Cavalaria n.º 3, por,
em combate, no dia 09 de Junho de
1966, mais uma vez ter posto à prova
as suas raras qualidades de
valentia, coragem, decisão,
sangue-frio e desprezo pela vida no
cumprimento do dever militar, que o
levaram a bater-se a peito
descoberto, durante todo o tempo que
durou a acção inimiga, duma forma a
todos os títulos, notável.
Ao desencadear-se o ataque,
colocou-se de pé em cima da sua
viatura, auxiliando e protegendo
pelo fogo da sua espingarda
automática, o apontador da
metralhadora Breda, quando em dada
altura esta sofreu uma avaria
mecânica, assim se mantendo, o
Soldado Gonçalves indiferente ao
fogo inimigo, que procurava visar a
viatura.
Em dado momento, apercebendo-se de
que alguns elementos inimigos
pretendiam aproximar-se da picada,
saltou da viatura e resolutamente
entrou no capim, a peito descoberto
e obrigou-os a retirar à granada de
mão, sem recear o perigo a que se
expunha.
Com a sua atitude, mais uma vez o
Soldado Reis Gonçalves demonstrou,
iniludivelmente, as suas excelsas
qualidades de combatente, que muito
honram, e dignificam a sua Unidade e
o Exército.
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