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Condecorações

Victoriano Veríssimo, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 310/65-M, da CCav1403/BCav1851

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

 

Victoriano Veríssimo

 

1.º Cabo de Cavalaria,

n.º 310/65-M

 

Companhia de Cavalaria 1403

 

Batalhão de Cavalaria 1851

«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Angola:

02Ago1965 a 22Ago1967

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

Victoriano Veríssimo, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 310/65-M;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No dia 24 de Julho de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’,, integrado na Companhia de Cavalaria 1403 do Batalhão de Cavalaria 1851 «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 2 de Agosto de 1965;


A sua subunidade de cavalaria, comandada, sucessivamente, pelos Capitães de Cavalaria Rogério Montefalco Sarmento Pereira e Francisco Manuel Martins dos Santos, e pelo Capitão de Cavalaria Graduado Orlando José de Espírito Santo Ramos, foi colocada em Zala; em Setembro de 1966, foi transferida para Henrique de Carvalho; em Novembro de 1966, rodou para Lubalo; em Março de 1967, regressou a Henrique de Carvalho, onde se manteve até final da comissão de serviço;


Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina de Angola, publicado na Ordem
de Serviço n.º 20, de 09 de Março de 1966, do Quartel-General da Região Militar de Angola e na Revista da Cavalaria do ano de 1966, página 126;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 06 de Abril de 1966, publicado na Ordem do Exército n.º 13 – 3.ª série, de 10 de Maio de 1966;


No dia 22 de Agosto de 1967, no porto de Luanda, embarcou no NTT ‘Uíge’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 3 de Setembro de 1967;


Na madrugada do dia 4 de Setembro de 1967, em Estremoz, os militares mobilizados pelo Regimento de Cavalaria 3, após o regresso da Guerra do Ultramar, foram calorosamente recebidos. Na estação de caminho de ferro estavam diversas entidades oficiais e numeroso povo, publicado no vespertino Diário de Lisboa n.º 16061, página 14, de 4 de Setembro de 1967.

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Cruz de Guerra de 4.ª classe


1.º Cabo de Cavalaria, n.º 310/65-M
VICTORIANO VERÍSSIMO
 

CCav1403/BCav1851 - RC3
ANGOLA


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 13 – 3.ª série, de 10 de Maio de 1966


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 06 de Abril de 1966:


O 1.º Cabo n.º 310/65-M, Victoriano Veríssimo, da Companhia de Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 20, de 09 de Março de 1966, do Quartel-General da Região Militar de Angola):


Louvo o 1.º Cabo n.º 310/65-M, Victoriano Veríssimo, da Companhia de Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de Cavalaria n.º 1851 - Regimento de Cavalaria n.º 3, porque, quando fazia parte duma coluna que foi atacada pelo inimigo, ter debaixo de intenso fogo e com risco da própria vida, saltado para uma viatura, a fim de a travar, ao aperceber-se que a mesma deslizava na picada, pondo em risco a vida dos seus camaradas.


Apesar de ter sido gravemente ferido nessa altura, por um tiro nas costas que lhe perfurou o pulmão esquerdo, ainda encontrou ânimo para de novo saltar à picada e continuar por mais algum tempo a fazer fogo com a sua metralhadora.


O primeiro-cabo Veríssimo demonstrou coragem, valentia e desprezo pelo perigo debaixo de fogo, pelo que é apontado justamente à consideração de todo o pessoal deste Batalhão de Cavalaria, como um exemplo merecedor do respeito e admiração dos seus camaradas de armas.
 

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Notícia 1:

 

Partida do NTT ‘Vera Cruz’, rumo ao porto de Luanda

 

 

 

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Notícia 2:

 

Regresso ao Regimento de Cavalaria 3, em Estremoz
 

 

 

 

 

 

 

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