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Condecorações

Cipriano António de Jesus Patrício, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 547/65 (07193765), da CCav1484

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

Cipriano António de Jesus Patrício

 

1.º Cabo de Cavalaria, apontador de morteiro, n.º 547/65 (07193765)

 

Companhia de Cavalaria 1484

«VONTADE E AUDÁCIA»

«QUO TOTA VOCANT»

 

Guiné: 26Out1965 a 27Jul1967

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

Cipriano António de Jesus Patrício, 1.º Cabo de Cavalaria, apontador de morteiro, n.º 07193765, natural da freguesia e concelho de Vendas Novas;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;


No dia 20 de Outubro de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Cavalaria 1484 (CCav1484) «VONTADE E AUDÁCIA» - «QUO TOTA VOCANT», rumo ao estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 26 de Outubro de 1965;


A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Rui Manuel Soares Pessoa de Amorim, após o desembarque, foi colocada no subsector de Nhacra, onde substituiu a Companhia de Artilharia 565 (CArt565) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS», com um pelotão em Safim, ficando integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857) «TRAÇAMOS A VITÓRIA», com vista à segurança e protecção das instalações e das populações da área; de 1 a 8 de Novembro de 1965, reforçou ainda o Batalhão de Artilharia 645 (BArt645) «ÁGUIAS NEGRAS» - «BRAVOS SEMPRE FIÉIS», para adaptação operacional na região de Mansoa; em 6 de Junho de 1966, foi transferida para Catió, onde substituiu a Companhia de Caçadores 728 (CCac728) «OS PALMEIRINS», na função de intervenção e reserva do Batalhão de Caçadores 1858 (BCac1858) «FIRMES E CONSTANTES» e depois do Batalhão de Artilharia 1913 (BArt1913) «POR PORTUGAL - UM POR TODOS, TODOS POR UM», tendo tomado parte em diversas operações nas regiões de Mato Farroba, Cabedú, Cabolol e Cansalá, entre outras; realizou patrulhamentos, escoltas e emboscadas nas regiões de Cufar, Canjola e outras e tendo ainda destacado pelotões, por períodos variáveis, para reforço de outras guarnições do sector; de 16 de Julho a 8 de Setembro de 1966 e de 12 a 27 de Novembro de 1966, foi deslocada, temporariamente, para os subsectores de Cachil e Cufar, a fim de substituir aCompanhia de Caçadores 726 (CCac726) «CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA» e Companhia de Caçadores 763 (CCac763) «NOBRES NA PAZ E NA GUERRA» até à chegada e final da adaptação operacional das Companhia de Caçadores 1587 (CCac1587) «EXCELENTE E VALOROSO» e Companhia de Caçadopres 1621 (CCac1621) «EXCELENTE E VALOROSO», respectivamente, regressando a Catió por fracções; a partir de 26 de Abril de 1967, manteve um pelotão destacado em Cachil, em reforço das guarnições locais, assegurando no subsector de Cachil a adaptação operacional da Companhia de Artilharia 1689 (CArt1689) do Batalhão de Artilharia 1913 (BArt1913) «POR PORTUGAL - UM POR TODOS, TODOS POR UM», a partir de 2 de Maio de 1967; em 19 de Julho de 1967, foi substituída em Catió pela Companhia de Artilharia 1689 (CArt1689) do Batalhão de Artilharia 1913 (BArt1913) «POR PORTUGAL - UM POR TODOS, TODOS POR UM» e recolheu a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.


Louvado por feitos em combate no teatro de operações da Província Ultramarina da Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 32, de 20 de Julho de 1967, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné, na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 133, e no Jornal do Exército n.º 133, página 65, de Janeiro de 1971;


Em 27 de Julho de 1967, embarcou no NTT ‘Uíge’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 2 de Agosto de 1967
;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 25 de Setembro de 1967, publicado na Ordem do Exército n.º 30 – 3.ª série, de 30 de Outubro de 1967.

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

1.° Cabo de Cavalaria, n.º 07193765
CIPRIANO ANTÓNIO DE JESUS PATRÍCIO
 

CCav1484 - RC7
GUINÉ


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 30 – 3.ª série, de 30 de Outubro de 1967.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 25 de Setembro de 1967:


O 1.º Cabo n.º 07193765, Cipriano António de Jesus Patrício, da Companhia de Cavalaria n.º 1484 adstrita ao Batalhão de Artilharia n.º 1913 – Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 32, de 20 de Julho de 1967, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné):


Louvo o 1.º Cabo Atirador de Cavalaria n.º 547/65 (07193765), Cipriano António de Jesus Patrício, da Companhia de Cavalaria n.º 1484, do Regimento de Cavalaria n.º 7, pelas suas brilhantes e valorosas actuações em combate, nomeadamente nas Operações "Penacho II", "Pirilampo", "Soluço I" e "Fabíola', em que jamais hesitou em arriscar a vida para colocar o morteiro de que é apontador nas posições mais descobertas e convenientes à sua utilização.


A sua decisão, a sua coragem, agressividade e desprezo pelo perigo, irrefutavelmente demonstradas no decorrer destas Operações, apontam-no como um elemento de valor que deve ser indicado como exemplo de coragem e alto espírito militar.
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Jornal do Exército n.º 133, página 65, de Janeiro de 1971

 

Foi condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, o 1.º Cabo, Cipriano António de Jesus Patrício, natural de Vendas Novas, «pelas suas brilhantes e valorosas actuações em combate, em várias operações realizadas na Guiné, em que jamais hesitou em arriscar a vida para colocar o morteiro que manobrava nas posições mais convenientes à sua eficiente utilização.


«Salienta-se a sua actuação durante uma operação na qual mais uma vez instalou o seu morteiro em campo descoberto e sob intenso fogo inimigo, utilizando-o serena, corajosa e eficientemente até à retirada do inimigo, não obstante ter sofrido forte traumatismo em ambos os joelhos, demonstrando mais uma vez grande coragem, serenidade debaixo de fogo e espírito de sacrifício.»

 


 

 

 

 

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