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Condecorações

Casimiro Pires Costa, Soldado de Cavalaria, n.º 1549/65, da CCav1510/1880

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

Casimiro Pires Costa

 

Soldado de Cavalaria, n.º 1549/65

 

Companhia de Cavalaria 1510

 

Batalhão de Cavalaria 1880

«OS CENTAUROS»

«A SORTE PROTEGE OS VALENTES»

 

Moçambique: 04Fev1966 a 27Fev1968

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

Casimiro Pires Costa, Soldado de Cavalaria, n.º 1549/65;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 12 de Janeiro de 1966, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Cavalaria 1510 (CCav1510) do Batalhão de Cavalaria 1880 (BCav1880) «OS CENTAUROS» - «A SORTE PROTEGE OS VALENTES», rumo a Mocímboa da Praia, onde desembarcou no dia 4 de Fevereiro de 1966;


A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Fernando da Costa Monteiro Vouga, foi colocada em Muidumbe, onde rendeu a Companhia de Caçadores 803 (CCac803) «OS DIABOS DA SELVA»; de Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967, executou, entre outras, as operações “Centauro Colaborante”, “Basta” e “Centauro Insatisfeito”, em regiões não especificadas da sua zona de acção; tomou parte nas operações “Centauro Vingador”, “Centauro Bigorna” e “Centauro Glorioso”; em Janeiro de 1967, foi transferida, por troca com Companhia de Caçadores (CCac1504) «NÓS OU NINGUÉM» do Batalhão de Caçadores 1878 (BCac1878) «CONDUTA, NOBRE E BRAVA», de Muidumbe para Mabo-Tacuane; guarneceu Muabanama com um pelotão; a actividade operacional consistiu principalmente em patrulhamentos e contacto com a população na sua zona de acção; tomou parte numa operação planeada e conduzida pelo Quartel General Avançado da Região Militar de Moçambique (QG/Av/RMM), na região de Milange, integrada num Agrupamento Eventual (AgrEv), do qual faziam, também parte, a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange) «ONDE TODOS SE DETIVERAM» e o Pelotão de Sapadores do batalhão [BCav1880]; em Fevereiro de 1968, foi rendida em Mabo-Tacuane, pela Companhia de Caçadores 1634 (CCac1634) do Batalhão de Caçadores 1899 (BCac1899)
«EM ACÇÃO»;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 155;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 7 de Março de 1967, publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967;


No dia 27 de Fevereiro de 1968, no porto de Nacala, embarcou no NTT ‘Vera Cruz, de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 28 de Março de 1968.

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Cavalaria, n.º 1549/65
CASIMIRO PIRES COSTA
 

CCav1510/BCav1880 - RC7
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 07 de Março findo, o Soldado n.º 1549/65, Casimiro Pires Costa, da Companhia de Cavalaria n.º 1510 do Batalhão de Cavalaria n.º 1880 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Revista de Cavalaria de 1967, página 155):


Louvado o Soldado n? 1549/65, Casimiro Pires Costa, da Companhia de Cavalaria n.º 1510 do Batalhão de Cavalaria n.º 1880, do Regimento de Cavalaria n.º 7, porque, no dia 24 de Junho, pelas 06H30, quando se dirigia para a nascente de água que abastece a sua Companhia e ficou dentro da zona de morte de uma emboscada inimiga, vendo que não podia fazer fogo convenientemente com a sua arma, se estivesse deitado, porque não tinha comandamento sobre o inimigo, disparou de pé, só parando de fazer fogo quando foi atingido por um estilhaço no braço direito, que o imobilizou.


Mostrou nesta acção, coragem, sangue-frio e espírito ofensivo.

 

 

 

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