Companhia de Cavalaria 1602
Companhia de Cavalaria
1602
«NEM NA MORTE PARAMOS!»
Moçambique: 23Set1966 a 16Ago1968

Fontes:
5.º Volume, Tomos IV
(pág. 510) e V (pág.s 113, 116, 245, 288, 289, 303 e
362, da RHMCA / CECA / EME
7.º Volume, Tomo III,
Livro 2, pág.s 309 e 310, da RHMCA / CECA / EME
8.º Volume, Tomo III,
Livro 1, pág.s 198, 199, 222, 225, 245, 246, 247, 269 e
270, da
RHMCA / CECA / EME
Jornal do Exército,
ed. 120, pág.s 31 a 33, de Dezembro de 1969
Imagens dos
distintivos cedidas pelo veterano Carlos Coutinho
Apoio de um
colaborador do portal UTW
Síntese da Actividade
Operacional
Desembarcou em Porto Amélia,
a 23 de Setembro de 1966.
Rendeu no Chai a Companhia de Artilharia
1513 do Batalhão de Artilharia 1881
(CArt1513/BArt1881).
Destacou duas secções para a ponte do rio
Messalo.
Sob o comando do Batalhão de Caçadores de
Porto Amélia (BCacPortoAmélia) - subsector
BPA - e do Batalhão de Caçadores 1907
(BCac1907), que assumira em Mai0 de 1967, a
responsabilidade do subsector BMC, com sede
em Macomia, criado à custa da divisão do BPA,
efectuou escoltas a Macomia, Mataca e Moja,
patrulhamentos e nomadizações nas
localidades de Tchadular, Namurra, Maiva,
Namua, monte dos Oliveiras, Singuidita,
Caxengure, Nantomba, Incona, Maacha margens
dos rios Messalo, Riambedo e Muirite e nos
itinerários Chai - Rucia e Chai - ponte do
rio Messalo, nomeadamente as operações "Zero
Dois" (zona da Serração Mecânica), "Barrela"
(margem direita do rio Messalo a SW do
Chai), "Zero Um" (região da lagoa do Chai) e
"Vamos Ver" (entre a povoação de Tuco e
Serração Mecânica).
Participou em: "Cilindragem", efectuada sob
o comando do Sector B (Porto Amélia) com
PCAv (Posto de Comando Avançado) em Mueda,
numa extensa zona compreendida por Mueda,
Miteda, Nangololo, Muidumbe e rio Messalo,
resultou baixas inimigas, captura de
material de guerra e destruição de dezenas
de acampamentos, "Ripagem" (entre os rios
Micoca e Messalo e estrada Chai - Macomia),
"Polinómio" (de SW de Nambude à ponte Chai -
baixas inimigas, destruída base Inhambane),
"Razia" (SW do Chai), "01" (margem sul do
rio Messalo a W do Chai), "02" (Serra do
Mapé e região de Nachala) e "Finalmente"
(região limitada por: N - rio Messalo, O -
Sena Nicheua, S - estrada Macomia - Mucojo e
E - orla marítima; destruídos muitos
acampamentos e capturado material de
guerra). Não obstante a intensa actividade
operacional, não foi possível evitar duas
emboscadas em 7 de Julho de 1967 e 26 de
Dezembro de 1967 na picada de Maiva,
sofrendo muitas baixas.
Rendida no Chai, em Fevereiro de 1968, pela
Companhia de Caçadores 2323 do Batalhão de
Caçadores 2837 (CCac2323/BCac2837), foi
transferida para Montepuez, mantendo a
subordinação operacional ao Batalhão de
Caçadores 1907 (BCac1907), que no mesmo mês,
fora transferido para aquela localidade
(subsector BTZ).Rendeu a Companhia de
Caçadores 1504 do Batalhão de Caçadores 1878
(CCac1504/BCac1878). Destacou um pelotão
para a ilha de Ibo.
A actividade operacional, consistia em
patrulhamentos, acção educativa e
psicológica e assistência medicamentosa à
população numa vasta área, nomeadamente das
regiões de
Piripiri,
Namuno, Mualia, Napa, Muatuca, Modjico,
Nalangira, Nancuata, Mualo, Meloco, Nicoque,
Matico, Namagere, Namanhumbir, Naune, Metina,
Nanrípo, Muatela, Chuco, Tato, Navante,
Muagico, M'Pomba, Toma, Perevere, Montepuez
e Moja.
Foi rendida em Montepuez (Agosto de 1968),
pela Companhia de Caçadores 1669 do Batalhão
de Caçadores 1907 (CCac1669/BCac1907).