António
Avelino de Carvalho
1.º Cabo do
Serviço de Saúde, n.º 03710771
Companhia de Cavalaria 3509
Batalhão de
Cavalaria 3878
«PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS»
Moçambique: Fev1972 a Mar1974
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
António Avelino de
Carvalho, 1.º Cabo do Serviço de
Saúde (auxiliar de enfermeiro), n.º
03710771;
Mobilizado
pelo Regimento de Cavalaria 4 (RC4 -
Santa Margarida) «PERGUNTAI AO
INIMIGO QUEM SOMOS» para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Moçambique;
Em Fevereiro de 1972, no Aeródromo
Base n.º 1 (AB1 - Figo Maduro) em
vôo 'TAM' 'Boeing-707', integrado na
Companhia de Cavalaria 3509
(CCav3509) do Batalhão de Cavalaria
3878 (BCav3878) «PERGUNTAI AO
INIMIGO QUEM
SOMOS»,
rumo à Base Aérea n.º 10 (BA10 –
Beira);
A
sua subunidade de cavalaria,
comandada pelo Capitão QEO José
Adelino Martins Teixeira Alves, foi
colocada em Macomia, onde rendeu a
Companhia de Cavalaria 2752
(CCav2752) do Batalhão de Cavalaria
2923 (BCav2923)
«PERGUNTAI
AO INIMIGO QUEM SOMOS»; a partir de
1 de Fevereiro de 1973, estabeleceu
um destacamento no Alto da Pedreira,
com efectivo variável, onde passou a
dar instrução a elementos das
Milícias de Intervenção; de
Fevereiro de 1972, até final da
comissão, efectuou entre outras, as
operações
"Lazão 5", (região de Nalopa),
"Lucilar 6" e "Loro 6" (região de
Darumba) e "Bónus 4" (região de
Natomba);
deu
protecção durante toda a comissão,
aos trabalhos de desmatação,
destronca e terraplanagem da EN 528
(Macomia - Mucojo), a cargo da
empresa ACIL; efectuou escoltas
diárias a colunas de
reabastecimento; tomou parte nas
operações "Omo 1,"Tosquia" e
"Taipal"; em Março de 1974, foi
rendida pela 3.ª Companhia do
Batalhão de Caçadores 8422/73
(BCac8422/73);
Em
Março de 1974, embarcou em vôo 'TAM'
'Boeing-707' de regresso à
Metrópole;
Louvado por feitos em combate na
Província Ultramarina de Moçambique,
por despacho de 1 de Abril de 1974,
publicado na Ordem de Serviço n.º
32, de 19 de Abril de 1974, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, de 28 de Maio
de 1974, publicado na Ordem do
Exército n.º 25 – 3.ª série, de
1974.
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Cruz de Guerra de 4.ª classe
1.º
Cabo do Serviço de Saúde, n.º
03710771
ANTÓNIO AVELINO DE CARVALHO
CCav3509/BCav3878 - RC4
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 25 – 3.ª
série, de 1974.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
20.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
566/71, de 20 de Dezembro de 1971,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 28
de Maio de 1974:
O 1.º Cabo do Serviço de Saúde,
(auxiliar de enfermeiro), n.º
03710771, António Avelino de
Carvalho, da Companhia de Cavalaria
n.º 3509 do Batalhão de Cavalaria
n.º 3878 - Regimento de Cavalaria
n.º 4.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
32, de 19 de Abril de 1974, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique):
Por seu despacho de 1 de Abril de
1974, louvou o 1.º Cabo, auxiliar de
enfermeiro, n.º 03710771, António
Avelino de Carvalho, da Companhia de
Cavalaria n.º 3509 do Batalhão de
Cavalaria n.º 3878, pela forma
valente e decidida como se comportou
quando a coluna em que seguia
integrado foi emboscada, acorrendo
para junto dos feridos que se
encontravam no leito da estrada,
desempenhando assim com zelo e
eficiência as suas funções, debaixo
de intenso fogo inimigo.
Militar de uma vontade inabalável,
inteiramente dedicado c sabedor,
apesar dos rebentamentos das
granadas estarem a situar-se perto
do local onde os feridos se
encontravam, com grande coragem,
sangue-frio, decisão, desprezo pela
vida e serena energia debaixo de
fogo, o 1.º cabo Carvalho,
abnegadamente e com elevado espírito
de sacrifício, não só os abrigou.
como os tratou até ao momento de
serem evacuados.
Com alta noção do dever militar,
pelo seu comportamento e menosprezo
pelo perigo a que naturalmente se
expunha, granjeou a admiração dos
seus superiores e camaradas e
tornou-se digno de ser realçado e
apontado como exemplo e de que os
seus serviços sejam considerados
como honrosos e prestigiantes para o
Exército que serve.