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Condecorações

António João Peixinho Fuzeiro, Soldado de Cavalaria, n.º 164/64, da CCav704/BCav705

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

 

 

António João Peixinho Fuzeiro

 

Soldado de Cavalaria, n.º 164/64
 

Companhia de Cavalaria 704

 

Batalhão de Cavalaria 705

«CAVALEIROS MARINHOS»

«SUAVITOR IN MODO FORTIFER IN RÉ»

 

Guiné: 24Jul1964 a 14Mai1966

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados existentes no texto que se segue:

 

António João Peixinho Fuzeiro, Soldado de Cavalaria, n.º 164/64;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;


No dia 18 de Julho de 1964, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Índia’, integrado na Companhia de Cavalaria 704 (CCav704) do Batalhão de Cavalaria 705 (BCav705) «CAVALEIROS MARINHOS» - «SUAVITOR IN MODO FORTIFER IN RÉ», rumo ao estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 24 de Julho de 1964;


BCav705A sua subunidade de cavalaria, comandada sucessivamente pelos Capitães de Cavalaria Manuel Júlio Matias Barão da Cunha e BCac507Lourenço de Carvalho Fernandes Tomás, na função de intervenção como reserva do Comando-Chefe e com a sua base em Bissau e após cumprir um curto período de treino operacional no sector de Bula, sob CDMGorientação do Batalhão de Caçadores 507 (BCac507), foi utilizada em diversas operações de maior vulto, nomeadamente na operação "Tornado", realizada na região do Cantanhez, na dependência do Comando da Defesa Marítima da Guiné (CDMG), de 19 a 21 de Setembro de 1964, na operação "Base", realizada na região do Óio, BArt645na dependência do Batalhão de Artilharia 645 (BArt645) «ÁGUIAS NEGRAS» - «BRAVOS SEMPRE FIÉIS», de 4 a 7 de Outubro de 1964 e nas operações "Rescaldo", "Flores" e "Notável", realizadas na região do Morés-Óio sob comando directo do seu batalhão, de 4 a 23 de Novembro de 1964; para além das operações de intervenção já referidas, foi atribuída em reforço do Batalhão de Artilharia 645 (BArt645) «ÁGUIAS BCac513NEGRAS» - «BRAVOS, LEAIS E FIÉIS», para emprego na operação "Desconfiança", na região de Mansoa-Porto Gole, de 2 a 5 de Dezembro de 1964 e depois em reforço do Batalhão de Caçadores 513 (BCac513) «CEDER NUNCA», para emprego na operação "Espora", na região de Injassane, de 15 a 17 BCac512de Dezembro de 1964, após o que recolheu a Bissau, sendo deslocada em 8 de Janeiro de 1965 para Bolama; a partir de 18 de Janeiro de 1965, cedeu dois pelotões ao Batalhão de Caçadores 512 (BCac512) «HONRA E GLÓRIA, para emprego nos subsectores de Nova Lamego e Pirada; em 5 de Fevereiro de 1965, a sua subunidade deslocou-se para CArt676-280Nova Lamego, sendo atribuída na totalidade em reforço do Batalhão de Caçadores 512 (BCac512) «HONRA E GLÓRIA, destacando, por curtos períodos, os seus pelotões para vários pontos da área, como Bajocunda, Madina do Boé, ponte do rio Caium e Béli; em 11 de Março de 1965, substituindo um pelotão da Companhia de Artilharia 676 (CArt676) «A FORÇA DO NOSSO PELOTÃO É BEM A RAZÃO DA NOSSA FORÇA», assumiu a responsabilidade do subsector, de Bajocunda então criado, com um destacamento em Copá, desde 16 de Março de 1965, inicialmente na dependência do Batalhão de Caçadores 512 (BCac512) «HONRA E GLÓRIA e depois do seu Batalhão.

 

Louvado por feitos em combate no teatro de operações da Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 19, de 09 de Dezembro de 1964, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné e no Jornal do Exército do ano de 1966, página 130;

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, pela CCac1417Portaria de 12 de Abril de 1966, publicado na Ordem do Exército n.º 13 – 3.ª, de 10 de Maio de 1966;

 

Em 9 de Maio de 1966, a sua subunidade foi rendida pela Companhia de Caçadores 1417 (CCac1417) do Batalhão BCac1856de Caçadores 1856 (BCac1856) «UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE», recolheu a Bissau para embarque de regresso.


Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 705 (BCav705) – publicado na Ordem de Serviço n.º 57, de 11 de Maio de 1966, do Comando de Agrupamento 24 (ComAgr24) e na Revista da Cavalaria do ano de 1966, pág.s 173 e 174.


No dia 14 de Maio de 1966, embarcou no NTT ‘Uíge’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 20 de Maio de 1966.

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Cavalaria, n.º 164/64
ANTÓNIO JOÃO PEIXINHO FUZEIRO
 

CCav704/BCav705 - RC7
GUINÉ


4.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 13 – 3.ª, de 10 de Maio de 1966:


Por Portaria de 12 de Abril de 1966:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa:


O Soldado n.º 164/64, António João Peixinho Fuzeiro, da Companhia de Cavalaria n.º 704 do Batalhão de Cavalaria n.º 705 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 19, de 09 de Dezembro de 1964, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné):


Louvo o Soldado n.º 164/64, António João Peixinho Fuzeiro, da Companhia de Cavalaria n.º 704 do Batalhão de Cavalaria n.º 705 - Regimento de Cavalaria n.º 7, por, durante uma operação ter demonstrada excepcionais qualidades de valentia, desembaraço e espírito de sacrifício, nunca abandonando o Comandante de Companhia em todos os momentos de perigo grave e sendo sempre dos primeiros nas acções perigosas.


Já numa operação antecedente, este Soldado vinha dando um verdadeiro exemplo de alto valor militar, empregando todas as suas energias e nunca se poupando aos maiores esforços. Nomeadamente, durante uma patrulha de longo raio de acção, deu mais uma vez provas de coragem e espírito de sacrifício procurando salvar camaradas seus de morrerem afogados o que lhe mereceu um louvor do Comando Militar.


Por estes factos e porque o Comando do seu Batalhão o considera um militar de excepção e de alto valor militar, é digno de ser apontado como exemplo a seguir por todos os militares.

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Louvor Colectivo
 

ComAgr24BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 705


(Ordem de Serviço n.º 57, de 11 de Maio de 1966, do Comando de Agrupamento 24)


BCav705Louvo o Comando do Batalhão de Cavalaria n.º 705 pela forma proficiente e a todos os títulos exemplar como organizou e accionou os diversos serviços que se processaram ou correram através dele.


Comando em que todos os seus órgãos revelaram o melhor interesse no exercício das suas funções específicas, a que cabalmente satisfizeram, constituiu um todo homogéneo à altura da missão recebida não obstante a complexidade inerente ao grande número de subunidades a orientar, accionar e a controlar, o que lhe mereceu encómios e o testemunho da sua eficiência por parte das diferentes Chefias e Comandos das Armas do Comando Territorial Independente da Guiné, e foi motivo para receber, no campo social, a solidariedade das autoridades administrativas, e o agradecimento e consagração por parte das populações e autoridades nativas, pela assistência moral, religiosa, sanitária, educativa e económica prestadas, em reconhecimento da protecção que sempre lhes foi garantida.


Comando que concebeu e impulsionou uma actividade operacional a todos os títulos notável, perseguindo o inimigo e impedindo-lhe sua fixação no sector, em tudo fez aflorar a qualidade dos seus oficiais, sargentos e praças havendo-se de dar relevo muito justamente à pessoa do seu Comandante, Tenente-Coronel de Cavalaria, Manuel Maria Pereira Coutinho Correia de Freitas, oficial com dotes excepcionais de Comando, que conseguiu galvanizar à sua volta compenetradas vontades e o melhor espírito de cooperação dos seus subordinados no que constituíram um todo digno de apreço e de muita simpatia, marcando uma presença exemplar na Guiné que me apraz referir e apontar à consideração das Unidades do Sector Leste.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1966, pág.s 173 e 174)

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Para visualização do conteúdo clique no sublinhado que se segue:
 
O Batalhão de Cavalaria 705 na Guiné
«CAVALEIROS MARINHOS»

 

Texto da autoria do Tenente-Coronel de Cavalaria Manuel Maria Pereira Coutinho Correia de Freitas, comandante do Batalhão de Cavalaria 705
 

(In Revista da Cavalaria do ano de 1966, páginas 270 a 275)

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Notícia:

 

Partida do NTT 'Índia' para a Província Ultramarina da Guiné, no dia 18Jul1964

 

 Di-rio-de-Lisboa-de-18-Jul1964

 

 

 

 

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