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Condecorações

António Manuel Imaginário Sota, Soldado de Cavalaria, n.º 556/64, da CCav742/BCav745

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

e

nota de óbito

 

 

Faleceu no dia 20 de Janeiro de 2022 o veterano

 

 

António Manuel Imaginário Sota

 

Soldado de Cavalaria, n.º 556/64

 

Companhia de Cavalaria 742

 

Batalhão de Cavalaria 745

«NÓS QUEREMOS»

«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Angola: 18Jan1965 a 28Fev1967

 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

António Manuel Imaginário Sota, Soldado de Cavalaria, n.º 556/64, nascido no dia 15 de Abril de 1943, na freguesia e concelho de Cuba;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No dia 9 de Janeiro de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ’Vera Cruz’, integrado na Companhia de Cavalaria 742 (CCav742) do Batalhão de Cavalaria 745 (BCav745) «NÓS QUEREMOS» - «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 18 de Janeiro de 1965;


A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Luís Alberto de Oliveira Marinho Falcão, foi colocada em Vila Pimba; em Agosto de 1965, rodou para Luanda, onde fez parte da reserva de intervenção da Região Militar de Angola; em Maio de 1966, foi transferida para a Fazenda do Bom Jesus; e Julho de 1966, regressou a Luanda;


Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina de Angola, publicado na Ordem de Serviço n.º 07, de 25 de Janeiro de 1967, do Quartel-General da Região Militar de Angola e na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 160;


Em 28 de Fevereiro de 1967, no porto de Luanda, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 27 de Março de 1967;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, pela Portaria de 25 de Abril de 1967, publicada na Ordem do Exército n.º 16 – 3.ª série, de 10 de Junho de 1967.

 

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Faleceu no dia 20 de Janeiro de 2022 em Cuba, onde residia.

 

Estava aposentado da Guarda Nacional Republicana (GNR) «PELA LEI E PELA GREI».

 

Está inumado no cemitério de Cuba.

 

Paz à sua Alma

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Cavalaria, n.º 556/64
ANTÓNIO MANUEL IMAGINÁRIO SOTA
 

CCav742/BCav745 - RC3
ANGOLA
 

4.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 16 – 3.ª série, de 10 de Junho de 1967.


Por Portaria de 25 de Abril de 1967:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Angola, o Soldado n.º 556/64, António Manuel Imaginário Sota, da Companhia de Cavalaria n.º 742 do Batalhão de Cavalaria n.º 745 - Regimento de Cavalaria n.º 3.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 07, de 25 de Janeiro de 1967, do Quartel-General da Região Militar de Angola):


Louvado o Soldado n.º 556/64, António Manuel Imaginário Sota, da Companhia de Cavalaria n.º 742 do Batalhão de Cavalaria n.º 745 - Regimento de Cavalaria n.º 3, porque, servindo nesta Unidade desde a sua formação, sempre se revelou um militar e um combatente de excepcionais qualidades, particularmente como apontador da metralhadora Breda, tendo tomado parte num Sub-Sector da Zona de intervenção Norte em todas as operações desenvolvidas no âmbito da sua Unidade e de escalão superior.


Depois e na reserva da Região Militar de Angola, na intervenção, mereceu, pelo seu comportamento e actos cometidos, as melhores referências, particularmente na Operação. "Salado D" em que revelou aquelas qualidades quando se lançou deliberadamente sobre um elemento inimigo, capturando-o, e na Operação "Quis-sonde", durante uma emboscada, quando, sob intenso fogo inimigo se manteve de pé na testa da coluna, sem qualquer protecção, cobrindo com a sua arma a manobra dos restantes componentes do seu grupo, revelando abnegação, serenidade, coragem e valentia, que confirmam o mérito militar que se lhe atribui e pelo qual merece distinção especial.

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Louvor Colectivo

 

BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 745


Ordem de Serviço n.º 23, de 18 de Março de 1966, do Comando da Região Militar de Angola


Louvo por proposta do Comando de Agrupamento n.º 1972:


O Batalhão de Cavalaria n.º 745, por em actuação no Sector dos Dembos, designadamente nas Operações «Assaltos Coordenados D-2», «Atoleiros» e «Salado D», ter agido sempre com a maior agressividade e conseguido vibrar duros golpes no prestígio que o inimigo poderia ter nas regiões das operações, especialmente nos vales dos Rios Cassulo e Culio, Causseque e Lussanza e na Mata-Bala.


O Batalhão de Cavalaria n.º 745 prestou a melhor colaboração às operações citadas, tendo fornecido, por vezes, efectivos superiores aos que lhe eram determinados, a fim de possibilitar a obtenção de melhores resultados e executou as missões que recebeu com sã alegria de combate.


A sua vontade de proveitosa colaboração, a sua própria confiança e a sua combatividade demonstrada através das missões que cumpriu nas referidas operações, que se situaram em regiões fortes do inimigo, missões que foram das principais, por mais perigosas, são índice de uma boa preparação e de um excelente espírito militar que tornam o Batalhão de Cavalaria n.º 745 uma Unidade de elite, por valorosa, do que apraz dar público louvor.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1966, página 175)

 

 

 

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