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Condecorações

António Manuel Imaginário Sota, Soldado de Cavalaria, n.º 556/64, da CCav742/BCav745

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

  HONRA E GLÓRIA  

 

 

António de Jesus Bento

 

Soldado de Cavalaria, n.º 492/64-M

 

Companhia de Cavalaria 742

 

Batalhão de Cavalaria 745

«NÓS QUEREMOS»

«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Angola: 18Jan1965 a 28Fev1967

 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

António de Jesus Bento, Soldado de Cavalaria, n.º 492/64-M;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No dia 9 de Janeiro de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ’Vera Cruz’, integrado na Companhia de Cavalaria 742 (CCav742) do Batalhão de Cavalaria 745 (BCav745) «NÓS QUEREMOS» - «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 18 de Janeiro de 1965;


A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Luís Alberto de Oliveira Marinho Falcão, foi colocada em Vila Pimba; em Agosto de 1965, rodou para Luanda, onde fez parte da reserva de intervenção da Região Militar de Angola; em Maio de 1966, foi transferida para a Fazenda do Bom Jesus; e Julho de 1966, regressou a Luanda;

 

Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina de Angola, publicado em Ordem de Serviço do Batalhão de Cavalaria 745, de 1966, e na Revista da Cavalaria do ano de 1966, página 145;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 09 de Abril de 1966, publicada na Ordem do Exército n.º 15 – 3.ª série, de 30 de Maio de 1966.


Em 28 de Fevereiro de 1967, no porto de Luanda, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 27 de Março de 1967;

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Cavalaria, n.º 492/64-M
ANTÓNIO DE JESUS BENTO
 

CCav742/BCav745 - RC 3
ANGOLA


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 15 – 3.ª série, de 30 de Maio de 1966.


Condecorado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 09 de Abril de 1966, o Soldado n.º 492/64-M, António de Jesus Bento, da Companhia de Cavalaria n.º 742 do Batalhão de Cavalaria n.º 745 - Regimento de Cavalaria n.º 3.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço do Batalhão de Cavalaria 745, de 1966):


Louvo o Soldado n.º 492/64-M, António de Jesus Bento, porque, durante a operação "Salado D", fazendo parte do Subagrupamento "Pantera Moca", e após a saída das Nossas Tropas dum quartel inimigo, voluntariamente marchou na testa da coluna cerca de quatro horas.


Praticamente sempre debaixo de fogo inimigo, ripostando e lançando-se sobre os elementos referenciados e ainda reconhecendo um trilho que se supunha armadilhado, revelou possuir coragem, serena energia debaixo de fogo, sangue-frio, desprezo pela vida e pelo perigo.


Assim é de justiça apontá-lo como um exemplo das nobres e ancestrais qualidades do Soldado português.

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Louvor Colectivo

 

BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 745


Ordem de Serviço n.º 23, de 18 de Março de 1966, do Comando da Região Militar de Angola


Louvo por proposta do Comando de Agrupamento n.º 1972:


O Batalhão de Cavalaria n.º 745, por em actuação no Sector dos Dembos, designadamente nas Operações «Assaltos Coordenados D-2», «Atoleiros» e «Salado D», ter agido sempre com a maior agressividade e conseguido vibrar duros golpes no prestígio que o inimigo poderia ter nas regiões das operações, especialmente nos vales dos Rios Cassulo e Culio, Causseque e Lussanza e na Mata-Bala.


O Batalhão de Cavalaria n.º 745 prestou a melhor colaboração às operações citadas, tendo fornecido, por vezes, efectivos superiores aos que lhe eram determinados, a fim de possibilitar a obtenção de melhores resultados e executou as missões que recebeu com sã alegria de combate.


A sua vontade de proveitosa colaboração, a sua própria confiança e a sua combatividade demonstrada através das missões que cumpriu nas referidas operações, que se situaram em regiões fortes do inimigo, missões que foram das principais, por mais perigosas, são índice de uma boa preparação e de um excelente espírito militar que tornam o Batalhão de Cavalaria n.º 745 uma Unidade de elite, por valorosa, do que apraz dar público louvor.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1966, página 175)

 

 

 

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