Armando de Jesus
Ascensão, Soldado de Cavalaria, n.º 3093/64, da CCav789/BCav790
"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
Armando
de Jesus Ascensão
Soldado de Cavalaria, n.º 3093/64
Companhia de
Cavalaria 789
Batalhão de Cavalaria 790
«SINE SANGUINE NON EST VICTORIA»
Guiné: 28Abr1965 a
08Fev 1967
Cruz de Guerra de
4.ª classe
Louvor Individual
Armando de Jesus Ascensão, Soldado de Cavalaria, n.º
3093/64;
Mobilizado
pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa)
«QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir
Portugal na Província Ultramarina da
Guiné;
Em 23 de Abril de 1965, na Gare Marítima da Rocha do
Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT 'Uíge',
integrado na Companhia de Cavalaria 789 (CCav789) do
Batalhão de Cavalaria 790
(BCav790)
«SINE SANGUINE NON EST VICTORIA», rumo ao estuário
do Geba, onde desembarcou no dia 28 de Abril de
1965;
A sua subunidade de cavalaria, foi comandada,
sucessivamente, pelos Capitães Gabriel da Fonseca
Dores,
Joaquim Manuel Martins Cavaleiro e Eurico António
Sacavém da Fonseca, seguiu imediatamente para
Teixeira Pinto, a fim de substituir a Companhia de
Artilharia 527 (CArt527) e
assumir
a responsabilidade do respectivo subsector, com um
pelotão destacado em Cacheu e uma secção em Bachile,
ficando
integrada
no dispositivo e manobra do seu batalhão; em 25 de
Janeiro de 1966, foi substituída no subsector de
Teixeira Pinto pela
Companhia
de Cavalaria 787 (CCav787) do Batalhão de Cavalaria
790 (BCav790) «SINE SANGUINE NON EST VICTORIA»,
tendo sido transferida para Binar,
no
mesmo sector, onde rendeu a Companhia de Caçadores
618
(CCac618)
do Batalhão de Caçadores 619 (BCac619) «SENTINELA DO
SUL»; em 2 de Fevereiro de 1967, já na dependência
do Batalhão de Caçadores 1876 (BCac1876)
«DETERMINAÇÃO
– TENACIDADE – AGRESSIVIDADE», foi rendida pela
Companhia de Caçadores 1497 (CCac1497) e recolheu
seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque
de regresso.
Louvado
por feitos em combate na Província Ultramarina da
Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 01, de 05
de Janeiro de 1967, do Quartel-General do Comando
Territorial Independente da Guiné e na Revista da
Cavalaria do ano de 1967, página 142;
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª
classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas da Guiné, de 16 de Janeiro de 1967,
publicado na Ordem do Exército n.º 6 – 3.ª série, de
28 de Fevereiro de 1967;
No dia 8 de Fevereiro de 1967, embarcou no NTT ‘Vera
Cruz’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no
dia 14 de Fevereiro de 1967.
Cruz de Guerra de
4.ª classe
Soldado
de Cavalaria, n.º 3093/64
ARMANDO DE JESUS ASCENSÃO
CCav789/BCav790 - RC7
GUINÉ
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho
publicado na Ordem do Exército n.º 6 – 3.ª série, de
28 de Fevereiro de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos
termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28
de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe
das Forças Armadas da Guiné, de 16 de Janeiro de
1967:
O Soldado n.º 3093/64, Armando de Jesus Ascensão, da
Companhia de Cavalaria n.º 789 do Batalhão de
Cavalaria n.º 790 - Regimento de Cavalaria n.º 7.
Transcrição do louvor
que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 01, de 05 de
Janeiro de 1967, do Quartel-General do Comando
Territorial Independente da Guiné):
Louvado o Soldado n.º 3093/64, da Companhia de
Cavalaria n.º 789 do Batalhão de Cavalaria n.º 790 -
Regimento de Cavalaria n.º 7, Armando de Jesus
Ascensão, pelo muito notável comportamento assumido
em combate, debaixo de fogo inimigo.
Nomeadamente na "Operação Bisnau", ao ser assaltado
de surpresa um bem dissimulado acampamento inimigo,
imediatamente alvejou elementos adversos que
procuravam esquivar-se por entre o mato e não lhes
deu tréguas durante a perseguição cerrada que a
exploração do sucesso impunha.
Da sua acção resultou a Subunidade obter mais um
êxito na destruição de instalações inimigas, baixas
confirmadas em pessoal e a captura de material de
guerra importante.
Também na “Operação Bóia", debaixo de intenso e
ajustado fogo inimigo, como apontador do
lança-granadas, soube tirar da sua arma o melhor
rendimento, atingiu o adversário e provocou-lhe um
morto confirmado e a consequente fuga do grupo.
Nas dezenas de acções em que participou, confirmou
possuir, em alto grau, reflexos rápidos, invulgar
justeza no tiro de diversos tipos de armas,
entusiasmo, energia, combatividade, bravura,
sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, o que
permite distingui-lo como militar dotado de raras
qualidades para o combate.
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