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Condecorações

Afonso Henrique, Alferes Mil.º de Infantaria ‘Comando’, do CIC/RMA, 11ªCCmds e 22ªCCmds

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

Afonso-Henrique-350Medalha-de-Prata-de-Valor-Militar-com-Palma-vm

 

 

Afonso Henrique

 

Alferes Mil.º de Infantaria ‘Comando’, n.º 60516167

 

Centro de Instrução de Comandos

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

 

Região Militar de Angola

«CONSTANTE E FIEL»

«AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»

 

Comandante de grupo de combate da

11.ª Companhia de Comandos

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

 

Adjunto do comandante da

22.ª Companhia de Comandos

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

 

Angola: Abr1968 a 18Mai1970 (data do falecimento)

 

Medalha de Prata de Valor Militar com palma

(Título póstumo)

 

Afonso Henrique, Alferes Mil.º de Infantaria ‘Comando’, nascido na Vila do Vouga, concelho do Andulo, na Província Ultramarina de Angola, filho de Lucília Nunes Marques e de João Faria da Silva.


CICmds-AngolaEm 18 de Abril de 1968, Aspirante-a-Oficial Miliciano de Infantaria, com o número mecanográfico 60516167, mobilizado pelo Centro de Instrução de Comandos (CIC) «A SORTE PROTEGE OS 11-CCmds-280AUDAZES» da Região Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» ingressa no 11.º Curso de Comandos;


Em 25 de Julho de 1968 promovido a Alferes Miliciano 'Comando' fica colocado como comandante de um dos 22-CCmds-280grupos de combate da 11.ª Companhia de Comandos (11ªCCmds) «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;


Em 26 de Outubro de 1969 transferido para a 22.ª Companhia de Comandos (22ªCCmds) «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES» como adjunto do comandante;


Na 2ªfeira, dia 18 de Maio de 1970, encontrando-se integrado no Agrupamento Siroco da ZML (Zona Militar Leste) e após golpe-de-mão a um acampamento do MPLA montado no itinerário Luatxe>Buçaco, no decurso do 2.º dia da Operação Estalo II é atingido gravemente por três projécteis inimigos, helievacuado para a enfermaria do sector na cidade do Luso onde veio a ser declarado o óbito;


Os seus restos mortais foram inumados no cemitério municipal de São Pedro, em Nova Lisboa, na Província Ultramarina de Angola.

 

Paz à sua Alma.


A título póstumo agraciado com a Medalha de Prata de Valor Militar com palma.

 

Medalha de Prata de Valor Militar com palma

(Título póstumo)

 

Medalha-de-Prata-de-Valor-Militar-com-Palma-vm-700Alferes Miliciano de Infantaria, Comando
AFONSO HENRIQUE
 

22ªCCmds/CIC/RMA
ANGOLA


Grau: Prata, com palma (Título póstumo)


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 23 – 2.ª série, de 19 de Outubro de 1971:


Por Portaria de 19 de Outubro de 1971:


Condecorado com a Medalha de Prata de Valor Militar, com palma, a título póstumo, nos termos do artigo 7.º, com referência ao § 1.º do artigo 51.º, do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, o Alferes Miliciano de Infantaria, Afonso Henrique, da 22.ª Companhia de Comandos, Centro de Instrução de Comandos, Região Militar de Angola, porque, durante todo o tempo de serviço prestado na referida Companhia, que por vezes comandou, revelou sempre extraordinárias qualidades de Chefe, tendo sido constante exemplo das mais altas virtudes morais, cívicas e militares, pautando os seus actos pelas ditames da honra e do dever, numa total dedicação, até ao sacrifício da própria vida em defesa da Pátria.


Em todas as operações em que tomou parte e em que ocupava sempre os lugares de maior perigo, demonstrou permanentemente possuir extraordinárias qualidades de chefia, audácia e coragem, constituindo raro exemplo para os seus subordinados e afirmando sempre a sua elevada qualificação para o desempenho de funções de maior responsabilidade, e que, por vezes, transcendiam o seu posto.


Durante determinada acção, antes de ser mortalmente atingido, havia confirmado a sua extraordinária capacidade de comando e determinação invulgar.


Quando do deslocamento auto para a referida acção, o facto de ter sido accionado um engenho explosivo que causou baixas, não lhe quebrou o ânimo, antes, pelo contrário, redobrou de entusiasmo, que contagiou decisivamente os seus subordinados.


Conduziu por tal forma a acção que atingiu de surpresa o acampamento inimigo, que constituía o seu objectivo principal, assaltando-o com excepcional determinação e venceu rapidamente a forte resistência adversária, comandando o seu grupo de combate com eficácia, muita serenidade e energia debaixo de fogo, obrigando os elementos adversos a retirar, apesar do seu número. Destemidamente lançou-se sobre os fugitivos, numa demonstração de audácia, coragem e valentia, que o definem como possuidor do mais alto espírito de “comando” e depois de mortalmente atingido, ainda incitou os seus homens a lançarem-se sobre o inimigo, num exemplo de dedicação até ao último extremo à causa que servia, o que levou os seus subordinados a reconhecerem e afirmarem que o seu Comandante morrera como um "chefe".


Praticou assim o Alferes Afonso Henrique actos extraordinários de heroísmo, pura abnegação, valentia, coragem, decisão e sangue-frio debaixo de fogo, frente ao inimigo, pelo que foi um oficial subalterno de excepcional valor militar que dignificou sobremaneira o Exército, bem merecendo a honra de ter morrido como um herói ao serviço da Pátria.

 

 Afonso-Henrique-920

 

 

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