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Condecorações

Jaime Gadanha Laranjo, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 299960

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Com o apoio de um colaborador do portal UTW

 

 

Jaime Gadanha Laranjo

 

1.º Cabo de Cavalaria, n.º 299960

 

Índia: 27Mai1961 a 12Mai1962

 

Esquadrão de Cavalaria 4

 

Angola:

 

Esquadrão de Reconhecimento 403

 

Grupo de Cavalaria 1

«DRAGÕES»

 

Região Militar de Angola

«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»

 

 

 

 

 

Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

Louvor Individual

 

2 Medalhas Comemorativas das Campanhas e Comissões de Serviços Especiais

 

 

 

Jaime Gadanha Laranjo, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 299960;


Mobilizado pelo Regimento de Lanceiros 1 (RL1 - Elvas) «VIVER COM HONRA, MORRER COM GLÓRIA» para servir Portugal no Comando Territorial Independente do Estado da Índia, Goa;


No dia 11 de Maio de 1961, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Timor’, integrado no Esquadrão de Reconhecimento 4 (ERec4), comandado pelo Capitão de Cavalaria António Xavier Areu y Campos Pereira Coutinho, rumo ao Estado da Índia Portuguesa, onde desembarcou no dia 27 de Maio de 1961;


Em 19 de Dezembro de 1961, foi feito prisioneiro, devido à invasão dos territórios de Goa, Damão e Diu, por parte da União Indiana;


No dia 12 de Maio de 1962, após a sua libertação, no porto de Karachi, no Paquistão, embarcou no NTT ‘Pátria’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 26 de Maio de 1962;


Como 1.º Cabo de Cavalaria, readmitido nas fileiras do Exército, é mobilizado pela Região Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» para servir Portugal naquela Província Ultramarina, integrado no Esquadrão de Cavalaria 403 (ECav403) do Grupo de Cavalaria 1 (GCav1) «DRAGÕES»;


Louvado por feitos em combate na Província Ultramarina de Angola, publicado na Ordem de Serviço n.º 70, de 30 de Agosto de 1968, do Quartel-General da Região Militar de Angola e na Revista da Cavalaria do ano de 1969, página 80;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, pela Portaria de 12 de Março de 1969, publicada na Ordem do Exército n.º 12 - 3.ª série, de 30 de Abril de 1969;


Agraciado com 2 Medalhas Comemorativas das Campanhas e Comissões de Serviços Especiais pelos serviços prestados no Comando Territorial Independente da Índia e na Região Militar de Angola, pelo despacho n.º 11515/2003 (2.ª série), do Gabinete do Ministro do Ministério da Defesa Nacional, publicado no Diário da República n.º 135 – II série, de 12 de Junho de 2003, páginas 8948 a 8960.

 

 

 

 


 

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Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

1.º Cabo de Cavalaria, n.º 299960
JAIME GADANHA LARANJO
 

ECav403/GCav1 - RMA
ANGOLA

 
3.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 12 - 3.ª série, de 30 de Abril de 1969.


Por Portaria de 12 de Março de 1969:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Angola, o 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 299960, Jaime Gadanha Laranjo, do Esquadrão de Cavalaria n.º 403 do Grupo de Cavalaria n.º 1, da Região Militar de Angola.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 70, de 30 de Agosto de 1968, do Quartel-General da Região Militar de Angola):


Louvado o 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 299960, Jaime Gadanha Laranjo, do Esquadrão de Cavalaria n.º 403 do Grupo de Cavalaria n.º 1, da Região Militar de Angola, pelas excelentes qualidades que revelou durante mais de dois anos na intensa actividade operacional cumprida pelo Esquadrão de Cavalaria n.º 403, com particular incidência para a que tem sido desenvolvida na Zona Militar Leste da Região Militar de Angola.


Embora com a especialidade de condutor de AM "Panhard", cedo se revelou um combatente agressivo, sereno, esclarecido e eficiente, muitas vezes voluntário, numa demonstração de perfeita consciência do dever e da honra.


No decurso duma acção, e quando uma só secção se lançou ao assalto de um grupo inimigo de efectivo desconhecido, mas dotado de armas automáticas e granadas de mão, internado na mata e na completa escuridão da noite, o 1.º Cabo Laranjo, na testa dessa pequena força, numa demonstração de valentia, decisão e serenidade debaixo de fogo, contribuiu para o bom desfecho desta acção, donde resultaram baixas para o inimigo e a captura de armamento e outro material.


Noutra operação, e quando a sua unidade foi envolvida por todos os lados por numerosa força inimiga, o 1.º Cabo Jaime Laranjo, na testa do dispositivo, de pé, sereno e firme, ajudou a conter as forças inimigas que manobravam nesse Sector, contribuindo assim para que se obtivesse uma honrosa situação para as Nossas Tropas.


Pela sua coragem, decisão, serenidade e sangue-frio debaixo do fogo do inimigo, o 1.º Cabo Laranjo muito honrou a sua Unidade, a Arma Cavalaria e o Exército a que pertence.

 


 

 

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