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GUINÉ - José Martins

José da
Silva Marcelino Martins
ex- Furriel Miliciano
de Transmissões de Infantaria
Companhia de
Caçadores 5
Nova Lamego e
Canjadude (Guiné 1968/1970)
josesmmartins@sapo.pt
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10Nov2018
Recordações de Guerra: Hino da Companhia de
Caçadores nº 5 da Guiné.
Foi criado em 1969 e
cantado até hoje, porque não esquecemos o nosso hino,
apesar de já terem passado 49 anos.
Houve ninhadas
sucessivas de Gatos Pretos, em Canjadude, até 20 de
Agosto de 1974. |
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MADINA DO BOÉ
(Contributo para a
sua história)
(por
José
Martins)
Parte II
Para uma melhor
consulta do texto, os títulos sublinhados que se
seguem estão linkados.
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Parte II

MADINA DO BOÉ
(Contributo para a sua história)
Quando escrevemos o
texto MADINA DO BOÉ (Contributo para a sua história),
entre Janeiro e Maio de 2006, pretendíamos homenagear
aqueles que, no fatídico dia 6 de Fevereiro de 1969,
perderam a vida na simples travessia de um rio.
No entanto,
continuámos a pesquisar os factos que se ligavam a este
local “mítico” para ambos os lados do conflito: as NT
queriam manter a todo o custo este local sob o seu
controle, enquanto as forças do PAIGC queriam proclamar,
o mais rápido possível, zona libertada.
Mas a história não se
esgota em si mesma, e não passa de um livro aberto onde
se vai escrevendo um facto novo, ou até então não
revelado. Só com a colaboração de “quem por lá andou” é
possível juntar os pequenos factos que, em conjunto,
fazem a História.

Guiné-Bissau - Madina do Boé -
24 de Setembro de 1973
O PAIG proclama
unilateralmente a independência. Fonte: PAIGC (?).
Assim o fez o Coronel
Marques Lopes, que foi Alferes Miliciano da
CART 1690, que me telefonou e enviou um mail
datado de 16OUT06, após ter lido o texto na revista
COMBATENTE, que transcrevo:
“Aqui vai o
acrescento:
Tomou parte em
Operações realizadas nas zonas de Ganguiró, Canjadude,
Cabuca e Sincha Jobel (aqui em conjunto com a
CART 1742, nas Operações INVISIVEL em
19DEZ67 e INVISIVEL II em
21DEZ67).
Acho importante a
colocação do teu artigo no blogue. (Luís Graça &
Camaradas da Guiné)
Abraços
A. Marques Lopes”.
Além dos militares
que pereceram no desastre do Che-che, muitos outros
tombaram em combates, quer nos aquartelamentos donde as
nossas tropas retiraram ou no itinerário para aqueles
locais ou, ainda, na zona a Sul de Canjadude, onde o IN
passou andar com maior liberdade de movimentos, apesar
das diversas incursões, não só das forças do Exército,
mas também da Força Aérea.
Assim, é de toda a
justiça recordar aqueles que, na defesa dos
aquartelamentos ou patrulhas de combate ou colunas
logísticas, pertencendo às Unidades referidas na
primeira parte do artigo e já publicado a que se juntam
outras então não referidas, tombando por ferimentos em
combate, deram a sua vida ao Serviço da Pátria:
De
6 de Março de 1963 até 6 de Fevereiro de 1969
3ª
Companhia de Caçadores Indígenas
Braima Baldé,
Soldado Atirador, natural de Santa Isabel / Gabu,
inumado no cemitério de Nova Lamego, tombou em Madina do
Boé em 30 de Janeiro de 1965;
Martinho
Gramunha Marques, Alferes
Miliciano Comando, natural de Cabeço de Vide /
Fronteira, inumado no cemitério de Cabeço de Vide,
tombou em Madina do Boé em 30 de Janeiro de 1965;
Bifa Insiga,
Soldado Comando, natural de Encheia / Bissorá, inumado
no cemitério de Madina do Boé - Guiné, tombou em Madina
do Boé em 28 de Abril de 1965;
António
Gonçalves da Silva, Furriel
Miliciano Atirador, natural de Penude / Lamego, inumado
no cemitério da Sé em Lamego, tombou em Madina do Boé,
em 29 de Novembro de 1964;
António
Angelino Teixeira Xavier,
Alferes Miliciano de Infantaria, natural de Carrazedo de
Montenegro / Valpaços, inumado no cemitério de Carrazedo
de Montenegro, tombou na estrada de Madina do Boé –
Gobije, em 30 de Janeiro de 1965;
António
Joaquim Graças Viegas, Soldado
Atirador, natural de Moncarapacho / Olhão, inumado no
cemitério de Nova Lamego, tombou na estrada de Madina do
Boé – Gobije, em 30 de Janeiro de 1965;
Avelino
Martins António, 1º Cabo
atirador, natural de Alperce / Monchique, inumado no
cemitério de Nova Lamego - Guiné, tombou na estrada de
Madina do Boé – Gobije, em 30 de Janeiro de 1965;
Domingos
Moreira Leite, Furriel
Miliciano Atirador, natural de Rebordosa / Paredes,
inumado no cemitério de Rebordosa, tombou na estrada de
Madina do Boé – Gobije, em 30 de Janeiro de 1965;
José Pires
da Cruz, Soldado Condutor Auto
Rodas, natural de Cernache / Coimbra, inumado no
cemitério de Nova Lamego - Guiné, tombou na estrada de
Madina do Boé – Gobije, em 30 de Janeiro de 1965;
Leonel
Guerreiro Francisco, 1º Cabo
Atirador, natural de Alte / Loulé, inumado no cemitério
de Nova Lamego - Guiné, tombou na estrada de Madina do
Boé – Gobije, em 30 de Janeiro de 1965;
José
Maximiano Duarte, Soldado
Atirador, natural de Monchique, inumado no cemitério de
Monchique, faleceu em 31 de Janeiro de 1965 em
consequência dos ferimentos recebidos no combate na
estrada de Madina do Boé – Gobije em 30JAN65,
António
Joaquim Vieira Pereira, 1º
Cabo Corneteiro Comando, natural de Santa Leocádia /
Baião, inumado no cemitério de Santa Leocádia, tombou em
contacto com o IN, junto do Rio Gobige, na estrada
Madina do Boé para Contabane, em 28 de Novembro de 1964;
Artur
Pereira Pires, Furriel
Miliciano Comando, natural de S. Sebastião da Pedreira /
Lisboa, inumado no cemitério da Ajuda em Lisboa, tombou
em contacto com o IN, junto do Rio Gobige, na estrada
Madina do Boé para Contabane, em 28 de Novembro de 1964;
Braima Seidi,
1º Cabo Comando natural de Buba / Fulacunda, inumado no
Cemitério de Bissau – Guiné, tombou em contacto com o IN,
junto do Rio Gobige, na estrada Madina do Boé para
Contabane, em 28 de Novembro de 1964;
Eugénio
Campos Ferreira, Soldado
Condutor Auto Comando, natural de Vila Frescaínha (São
Pedro) / Barcelos, e inumado no cemitério de Vila
Frescaínha, tombou em contacto com o IN, junto do Rio
Gobige, na estrada Madina do Boé para Contabane, em 28
de Novembro de 1964;
João Ramos
Godinho, Soldado Condutor Auto
Comando, natural de Valverde / Coruche, e inumado no
cemitério de Coruche, tombou em contacto com o IN, junto
do Rio Gobige, na estrada Madina do Boé para Contabane,
em 28 de Novembro de 1964;
José da
Rocha Moreira, Soldado
Condutor Auto Comendo, natural de Arcozelo 7/7 Vila Nova
de Gaia, inumado no cemitério de Arcozelo, tombou em
contacto com o IN, junto do Rio Gobige, na estrada
Madina do Boé para Contabane, em 28 de Novembro de 1964;
Manuel Couto
Narciso, Soldado Condutor Auto
Comendo, natural de Santa Catarina / Caldas da Rainha,
inumado no cemitério de Bissau – Guiné, tombou em
contacto com o IN, junto do Rio Gobige, na estrada
Madina do Boé para Contabane, em 28 de Novembro de 1964;
Ramiro de
Jesus Silva, 1º Cabo Condutor
Auto Comando, natural de Valongo (Colmeias) / Leiria,
inumado no cemitério de Bissau – Guiné, tombou em
contacto com o IN, junto do Rio Gobige, na estrada
Madina do Boé para Contabane, em 28 de Novembro de 1964;
Artur Mateus
Martins, Soldado Cozinheiro
Comando, natural de Olhão, inumado no cemitério do Alto
de S. João - Lisboa, faleceu, no Hospital Militar
Principal (Lisboa), vítima de ferimentos recebidos em
combate em 28NOV64, no contacto com o IN, junto do Rio
Gobige, na estrada Madina do Boé para Contabane, em 8 de
Dezembro de 1965;
Companhia de Cavalaria 702
Jorge Coli
Seidi, Alferes de 2ª Linha,
Comandante da Policia Administrativa do Boé ao serviço
desta Unidade, inumado em local não referenciado, tombou
na tabanda de Bombocuro em Madina do Boé em 22 de Junho
de 1965;
Malan Seidi,
Polícia Administrativo ao
serviço desta Unidade, inumado em local não
referenciado, tombou na zona de Madina do Boé – Che-che,
em 15 de Abril de 1966;
Braima
Balde, Policia Administrativo
ao serviço desta Unidade, natural de Sincha Carima /
Regulado de Sama, inumado em local não referenciado,
tombou em Biondo - Madina do Boé em 22 de Abril de 1966;
Joaquim
Valadas Pereira, Soldado
Atirador, natural de Valada / Cartaxo, inumado no
cemitério de Vala da do Ribatejo, tombou em Madina do
Boé em 22 de Abril de 1966;
Companhia de Caçadores 1416
Augusto Reis
Ferreira, Soldado Atirador,
natural de Montargil / Ponte de Sôr, inumado no
cemitério de Ponte de Sôr, tombou no ataque a Madina do
Boé em 22 de Julho de 1966;
Carlos
Manuel Santos Martins, Soldado
Atirador, natural de Cova da Piedade / Almada, inumado
no cemitério de Almada, tombou no ataque a Madina do Boé
em 22 de Julho de 1966;
Rogério
Lopes, 1º Cabo Atirador,
natural de Chão de Couce / Ancião, inumado no cemitério
de Chão de Couce, tombou no ataque a Madina do Boé em 22
de Julho de 1966;
Batalhão de Caçadores 1856 / Companhia de Comando e
Serviços
António
Zulmiro Gonçalves, Soldado
Condutor Auto Rodas, natural de S. Mamade de Infesta /
Matosinhos, inumado no cemitério de S. Mamade de
Infesta, tombou durante uma coluna de reabastecimento na
estrada entre Nova Lamego e Madina do Boé em 10 de
Fevereiro de 1967;
Companhia de Caçadores 1546
Francisco
António Roberto Hipotecas,
Soldado Condutor Auto Rodas, natural de São Vicente /
Cuba, inumado no cemitério de Cuba, tombou numa coluna
auto para Beli, em 11 de Junho de 1966;
José da
Silva Marques, Furriel
Miliciano Enfermeiro, natural de Alvaiázere / Leiria,
inumado no cemitério de Alvaiázere, faleceu no Hospital
Militar 241 em Bissau, em consequência de ferimentos em
combate, numa coluna auto para Beli, em 11 de Junho de
1966
Batalhão de Engenharia 447
Álvaro
Ferreira Caneira, 1º Cabo
Pontoneiro, natural de Silvalde / Espinho, inumado no
cemitério de Espinho, tombou durante um ataque ao
Aquartelamento do Che-che, onde se encontrava em
diligência, em 12 de Novembro de 1966;
Companhia de Caçadores 1586
António
Armando Almeida Oliveira,
Furriel Miliciano Atirador, natural de Barroca / Fundão,
inumado no cemitério do Alto de S. João em Lisboa,
tombou na Rocha de Diquel, a Sul do Che-che, durante uma
coluna de reabastecimento, em 28 de Dezembro de 1966;
Manuel
Duarte, 1º Cabo Atirador,
natural de Gosende / Castro d’Aire, inumado no cemitério
de Gosende, tombou na Rocha de Diquel, a Sul do Che-che,
durante uma coluna de reabastecimento, em 28 de Dezembro
de 1966;
Alfredo
Augusto, Soldado Atirador,
natural de Natural de Olgas-Frestinha / Mirandela,
inumado no cemitério de Mirandela, tombou no itinerário
de Nova Lamego a Madina do Boé, durante uma coluna de
reabastecimento, em 10 de Fevereiro de 1967;
António
Carlos Viegas, Soldado
Condutor Auto Rodas, natural de Guardião / Tondela,
inumado no cemitério do Alto de S. João em Lisboa,
tombou no itinerário de Nova Lamego a Madina do Boé,
durante uma coluna de reabastecimento, em 10 de
Fevereiro de 1967;
Joaquim
Martins Pires, Soldado
Atirador, natural de Vascoveiro / Pinhel, inumado no
cemitério de Vascoveiro, tombou no itinerário de Nova
Lamego a Madina do Boé, durante uma coluna de
reabastecimento, em 10 de Fevereiro de 1967;
Manuel do
Nascimento Pires, Soldado
Atirador, natural de Babe / Bragança, inumado no
cemitério de Veigas, tombou no itinerário de Nova Lamego
a Madina do Boé, durante uma coluna de reabastecimento,
em 10 de Fevereiro de 1967;
Raul de
Aquino, 1º Cabo Atirador,
natural de Quintães de Baixo-Linhares / Celorico da
Beira, inumado no cemitério de Linhares, tombou no
itinerário de Nova Lamego a Madina do Boé, durante uma
coluna de reabastecimento, em 10 de Fevereiro de 1967;
António
Zulmiro Gonçalves, Soldado
Condutor Auto Rodas, natural de S. Mamede de Infesta /
Matosinhos, inumado no cemitério de S. Mamede de
Infesta, tombou no itinerário de Nova Lamego a Madina do
Boé, durante uma coluna de reabastecimento, em 10 de
Fevereiro de 1967;
Intumbo
Quasse, Soldado Atirador,
natural de Santa Ana / Mansoa, inumado no cemitério de
Nova Lamego - Guiné, tombou no itinerário de Nova Lamego
ao Cheque em 24 de Janeiro de 1968;
Mário
Augusto da Silva, Soldado
Atirador, natural de Vilarinho – Parada do Pinhão /
Sabrosa, inumado no cemitério de Parada do Pinhão,
tombou no itinerário de Nova Lamego ao Che-che em 24 de
Janeiro de 1968;
Esquadrão de Reconhecimento 1578
José
Ferreira Alves, 1º Cabo
Radiotelegrafista, natural de São Frutuoso – Ceira /
Coimbra, inumado no cemitério de Ceira, tombou junto a
Uelingará, durante uma coluna no itinerário Nova Lamego
a Canjadude, em 14 de Dezembro de 1967;
Companhia de Caçadores 1589
Ilídio
Bonito Claro, Soldado de
Transmissões, natural de Montemor-o-Velho, inumado no
cemitério da Torre em Montemor-o-Velho, faleceu no
Hospital Militar 241 vítima de ferimentos em combate
durante um patrulhamento na região de Madina do Boé, em
4 de Janeiro de 1968;
Companhia de Cavalaria 1662
Manuel
Correia, Soldado Atirador,
natural de Trevões / São João da Pesqueira, inumado no
cemitério do Estoril, tombou num acidente com arma de
fogo em Coaina, na estrada Nova Lamego a Madina do Boé
em 29 de Maio de 1968;
Companhia de Cavalaria 1693
António da
Silva Domingos, 1º Cabo
Atirador, natural de Vaqueiros / Alcoutim, inumado no
cemitério de Bissau - Guiné, tombou na zona de Andebe,
estrada do Che-che a Canjadude, durante uma coluna de
reabastecimento em 21 de Junho de 1967;
Companhia de Artilharia 1742
Manuel Gaio
Neto, Soldado Atirador,
natural de Prado-Santa Maria / Vila Verde, inumado no
cemitério de Prado, tombou em Ganguiró, no itinerário
entre Che-che e Canjadude, em 08 de Novembro de 1967;
Chefia do Serviço de Material / QG-CTIG
Luís Vasco
da Veiga Ferreira Pedras,
Major do Serviço de Material, natural de São João das
Caldas / Guimarães, inumado no cemitério do Alto de S.
João em Lisboa, foi vítima , em 13JAN68, de ferimentos
recebidos em combate junto a Fariná, durante uma coluna
no itinerário Canjadude ao Che-che, vindo a falecer no
Hospital Militar 241 em 15 de Janeiro de 1968;
Pelotão de Milícias 161
Mamadu Bá,
Alferes de 2ª Linha, natural de Cassama / Pita, inumado
no cemitério de Nova Lamego – Guiné, tombou vítima de
mina anti pessoal, junto à tabanca de Ganguiró, no
itinerário de Canjadude – Che-che, em 30 de Novembro de
1967;
Sana Queta,
Soldado Milícia, natural de Ganguiró / Gabú, inumado no
cemitério de Nova Lamego – Guiné, tombou vítima de uma
mina anti pessoal durante uma coluna no itinerário de
Canjadude ao Che-che, em 13 de Jasneiro de 1968.
Pelotão de Reconhecimento 1129
Paulo Lima,
Soldado Condutor Auto Metralhadora Daimler, natural de
Cepões / Lamego, inumado no cemitério de Santa Cruz em
Lamego, tombou em consequência de ferimentos com uma
mina anti carro, na estrada do Che-che a Nova Lamego, em
12 de Fevereiro de 1968;

Guiné – Canjadude – 1973
Restos de uma autometralhadora
Daimler no itinerário entre Canjadude e Cheche.
Fonte:
João Carvalho / Wikipédia > Guerra do Ultramar
(2006)
Companhia de Caçadores 1790
Aruna Mané,
Soldado Atirador, natural de Sedengal-Nossa Senhora da
Cruz / São Domingos, inumado no cemitério de Madina do
Boé - Guiné, tombou durante um ataque ao Aquartelamento
de Madina do Boé em 18 de Abril de 1968;
Pedro
Fernandes, Soldado Atirador,
natural de Binar-Santa Ana / Mansoa, inumado no
cemitério de Madina do Boé - Guiné, tombou durante um
ataque ao Aquartelamento de Madina do Boé em 18 de Abril
de 1968;
Uri Será,
Soldado Milícia, natural de Béli / Gabú, inumado no
cemitério de Madina do Boé – Guiné, tombou num ataque IN
ao Aquartelamento de Madina do Boé em 20 de Junho de
1968;
Adulai
Silva, Soldado Milícia do
Pelotão de Milícias 149 ao serviço desta Unidade,
natural de Sutumaca / Gabu, cujo corpo não foi
recuperado, faleceu no desastre do Che-che, em 6 de
Fevereiro de 1969. Na primeira parte do texto consta
como civil não identificado;
Alfa Jau,
Soldado Milícia do Pelotão de Milícias 149 ao serviço
desta Unidade, natural de Santa Isabel / Gabú, cujo
corpo não foi recuperado, faleceu no desastre do Che-che
em 6 de Fevereiro de 1969. Na primeira parte do texto
consta como sendo soldado da C.Caç 179 e natural da
Guiné;
Pelotão de Caçadores Nativos 65
Mamadu Só,
Soldado Atirador, natural de Piche / Gabú, inumado no
cemitério de Nova Lamego - Guiné, tombou na zona de
Canjadude em 6 de Maio de 1968;
Batalhão de Caçadores 2835
Adriano
Moreira, Soldado Condutor Auto
Rodas, natural de Sobrado / Castelo de Paiva, inumado no
cemitério de Sobrado, tombou vítima de uma mina anti
carro no itinerário de Béli a Canjadude em 18 de Maio de
1968;
Companhia de Artilharia 2338
Rogério
Nunes de Carvalho, Alferes
Miliciano de Artilharia, natural de Pêga / Guarda,
inumado no cemitério de Pêga, tombou vítima do
rebentamento de uma mina anti pessoal na estrada do
Che-che a Canjadude, em 17 de Abril de 1968;
Companhia de Caçadores 5
Riga Fechena,
Soldado Maqueiro, natural de Binar-Santa Ana / Mansoa,
inumado no cemitério de Madina do Boé - Guiné, tombou na
zona de Ganguiró, no itinerário entre Canjadude e
Che-che em 20 de Setembro de 1967;
Chimatam
Baldé, Soldado Atirador,
natural de Sonaco / Gabú, inumado no cemitério de Nova
Lamego - Guiné, tombou na estrada entre Nova Lamego e
Che-che em 24 de Janeiro de 1968;
Jaime
Vinhais Teixeira, 1º Cabo
Atirador, natural de São Julião / Chaves, inumado no
cemitério de Limãos – São Julião, tombou na estrada
entre Nova Lamego e Che-che em 24 de Janeiro de 1968;
Mussa Baldé,
Soldado Atirador, natural de Cosse / Bafatá, inumado no
cemitério de Nova Lamego - Guiné, tombou na estrada
entre Nova Lamego e Che-che em 24 de Janeiro de 1968;
De
7 de Fevereiro de 1969 até 20 de Agosto de 1974
A partir de 6 de
Fevereiro de 1969, data em que as NT passaram o Rio
Corubal junto ao Che-che, estava desfeito o Triangulo do
Boé (Beli - Madina do Boé – Che-che), tendo sido,
naquela zona em 24 de Setembro de 1973 proclamada
unilateralmente a independência da Guiné-Bissau.
Companhia de Caçadores 5
Carlos
Alberto Leitão Diniz, 1º Cabo
Auxiliar de Enfermeiro, natural de Oliveira do Hospital,
inumado no cemitério de Oliveira do Hospital, tombou
vitima do rebentamento de uma mina na estrada de Nova
Lamego a Canjadude em 3 de Agosto de 1970;
João
Purrinhas Martins Cecílio,
Furriel de Infantaria, natural de São Pedro / Elvas,
inumado no cemitério de Santo António dos Olivais em
Coimbra, tombou vitima do rebentamento de uma mina na
estrada de Nova Lamego a Canjadude em 3 de Agosto de
1970;
Mamadu Djaló,
Soldado Atirador, natural de Santa Isabel / Gabú,
inumado no cemitério de Nova Lamego - Guiné, foi vítima,
em 15ABR71, de ferimentos recebidos em combate numa
operação de apoio à CCP 123 em Liporo, vindo a falecer
no Hospital Militar 241 em 17 de Abril de 1971;
Dembaro
Baldé, Soldado Atirador,
natural de Nossa Senhora da Graça / Farim, inumado no
cemitério de Canjadude, tombou no ataque ao
Aquartelamento de Canjadude em 22 de Julho de 1971;
Quecuta
Camará, Soldado Atirador,
natural de Santa Isabel / Gabú, inumado no cemitério de
Canjadude, tombou no ataque ao Aquartelamento de
Canjadude em 22 de Julho de 1971;
Saliú Embaló,
Soldado Apontador de Metralhadora, natural de Pirada /
Gabú, inumado no cemitério de Canjadude, tombou num
patrulhamento junto do Rio Campossabane (zona norte do
Che-che), em 1 de Agosto de 1971;
Sulai Queta,
Soldado Apontador de Metralhadora, natural de Cacine /
Catió, inumado no cemitério de Nova Lamego - Guiné,
tombou no ataque ao Aquartelamento de Canjadude em 8 de
Agosto de 1973;
Companhia de Artilharia 3332
João Alberto
Lopes Vilela, Soldado
Atirador, natural de Gil / Paços de Ferreira, inumado no
cemitério de Paços de Ferreira, tombou no Aquartelamento
do Che-che, quando este voltou a ser ocupado pelas
nossas tropas – Companhia de Caçadores 5 e Companhia de
Artilharia 3332 – que utilizaram pontualmente este
Aquartelamento como base de patrulhas, em 11 de
Fevereiro de 1971;
Companhia de Caçadores Pára-quedistas 123
Avelino
Joaquim Gomes Tavares, Soldado
Paraquedista, natural de Matosinhos, inumado na
Metrópole, tombou numa operação em Liporo, em 15 de
Abril de 1971;
Carlos
Alberto Ferreira Martins,
Soldado Paraquedista, natural de Moledo / Vimieiro,
inumado na Metrópole, tombou numa operação em Liporo, em
15 de Abril de 1971;
OUTRAS UNIDADES ENVOLVIDAS
Há unidades que não
foram referidas no texto inicial, mas que pela
continuada pesquisa sobre o tema encontramos elementos
que garantem a sua presença na zona, pelo que nos
compete fazer aqui referência às mesmas:
Centro de Instrução de
Comandos
Em 23 de Outubro de
1963 teve início com a formação de um grupo de Oficiais
e Sargentos, em serviço no CTIG, que foram receber
instrução de “comandos” na Região Militar de Angola. O
primeiro Grupo de Comandos a ser formado na Guiné, teve
o seu baptismo de fogo na Operação Tridente, realizada
na Ilha de Como entre 14 de Janeiro e 24 de Março de
1964. Este Grupo de Comandos recebeu as insígnias de
“Comando” em Bissau a 29 de Abril de 1964. Em 3 de
Agosto de 1964 inicia-se a Escola Preparatória de
Quadros, com vista à formação de três Grupos, entre eles
o Grupo de Comandos “ Os Fantasmas”, que decorreu
entre 30 de Setembro e 17 de Novembro de 1964.
Tendo a sua base em
Brá (Bissau), estes grupos realizaram diversas operações
em diversas zonas, das quais se destacam Madina do
Boé, Catió, Farim, Jabadá, e Canjambari. Em este
Centro de Instrução passou a ser designado por Companhia
de Comandos até à sua extinção, após a chegada da 3ª
Companhia de Comandos, mobilizada no Regimento de
Artilharia 1 - Lisboa, que desembarcou em Bissau e 30 de
Junho de 1966.

O “Triângulo do Boé” * Beli – retirada em 15
de Junho de 1968
*
Madina do Boé – retirada em 5 de Fevereiro de 1969
*
Che-che – retirada em 6 de Fevereiro de 1969
Itenerário
para o “Triângulo do Boé “ * Canjadude – entregue ao
PAIGC em 20 de Agosto de 1974
*
Nova Lamego – entregue ao PAIGC em 4 de Setembro de
1974
Batalhão de Engenharia 447
Foi criada em 1 de
Julho de 1964, como unidade da guarnição normal da
Guiné, tendo integrado todos os elementos de engenharia
existentes na Guiné, nomeadamente a Companhia de
Engenharia 447, mobilizada no Regimento de Engenharia 1
(Pontinha – Lisboa), que era constituída por, além do
Comando, 1 Pelotão de Equipamento Mecânico, 2 Pelotões
de Sapadores e 1 Pelotão de Pontoneiros, sendo este
pelotão que garantia a ligação fluvial por barco em
diversos pontos. Destacou elementos para colaborar na
execução e/ou reparação das estruturas de
aquartelamentos (edifícios, electrificação, depósitos de
água), construção de estradas e formação de pessoal
local nas especialidades de pedreiro, carpinteiro,
canalizador, electricista e operador de máquinas de
terraplanagem. Foi extinto em 14 de Outubro de 1974 com
a entrega das instalações e equipamento.
Chefia do Serviço de
Material / Quartel General – Guiné
Com base no Quadro
Orgânico aprovado por despacho ministerial de 14 de
Novembro de 1963, tem início como unidade de guarnição
normal do CTIG em 1 de Janeiro de 1964, integrando os
destacamentos de manutenção de material até então
existentes, passando a ser constituído por uma Companhia
de Recuperação de Material e por uma Companhia de
Manutenção de Material. Desenvolveu acções de apoio a
unidades em quadrícula através dos seus Pelotões de
Manutenção assim como deu instrução para especialistas
de material de serralheiros, carpinteiros e mecânicos,
entre outros. Em 14 de Outubro de 1974 foi instinto com
a entrega das instalações e equipamentos.
Pelotão de Milícias 161
Em 8 de Julho de
1968, este Pelotão de Milícia estava adido, operacional
e administrativamente, à Companhia de Caçadores 5,
sedeada em Nova Lamego e com pelotões em Canjadude,
Cabuca e Che-che. Pela nota circular nº 47/68, Processo
706.4 de 28 de Setembro de 1968 da Chefia do Serviço de
Contabilidade e Administração do Quartel-general, passa
a depender da Companhia de Artilharia 2338, já referida
na I Parte deste texto.
Pelotão de Milícias 162
Em 8 de Julho de
1968, este Pelotão de Milícia estava adido, operacional
e administrativamente, à Companhia de Caçadores 5,
sedeada em Nova Lamego Lamego e com pelotões em
Canjadude, Cabuca e Che-che. Pela nota circular nº
47/68, Processo 706.4 de 28 de Setembro de 1968 da
Chefia do Serviço de Contabilidade e Administração do
Quartel-general, passa a depender da Companhia de
Cavalaria 1662, já referida na I Parte deste texto.
Pelotão de Reconhecimento
1129
Formado e mobilizado
no Regimento de Cavalaria 6, no Porto, chegou à Guiné em
Julho de 1966, ficando instalado em Nova Lamego,
integrado nas forças operacionais do Batalhão de
Caçadores 1856, a partir dessa data até ter sido rendido
em Maio de 1968, data em que regressou à Metrópole.
Pelotão de Caçadores Nativos 65
Constituído por
militares do recrutamento local em Maio de 1968, passou
por várias zonas e aquartelamentos, até ser desactivado
e extinto após assinatura do Acordo de Argel em 26 de
Agosto de 1974. Esteve sedeado em Nova Lamego entre a
data sua formação e a sua transferência para Canjambari
em Abril de 1969.
Companhia de Artilharia
3332
Mobilizada no
Regimento de Artilharia Pesada 2, em Vila Nova de Gaia,
desembarcou em Bissau em 19 de Dezembro de 1970,
seguindo para Piche em 25 de Janeiro de 19871, após a
realização no CIM, em Bolama, da Instrução de
Aperfeiçoamento Operacional. Em Piche substitui a CCAV
2747 na função de intervenção e reserva do CAOP 2 e
reforço do BCAV 2922. Nesta função foi destacada para
operações nas áreas de Canquelifá e Canjadude, onde
colaborou, com três Grupos de Combate, na Operação Duas
Quinas, para a ocupação temporário do antigo
Aquartelamento do Che-che, para instalação de uma base
de patrulhas na área. Regressou à metrópole em 13 de
Dezembro de 1972.
Companhia de Caçadores
Paraquedistas 123
Foi mobilizada no
Regimento de Caçadores Paraquedistas, em Tancos, em
Março de 1970, após o Curso de Paraquedisdas terminado
em Fevereiro anterior. Foi considerada completa, já na
Guiné, em 18 de Julho de 1970, ficando estacionada em
Bissalanca e integrada no Batalhão de Caçadores
Parquedistas 12. Tomou parte em várias operações
ofensivas de combate, com incidência no Sector Leste.
Foi desactivada depois de ter regressado à Metrópole,
após a independência da Guiné, que ocorreu em 10 de
Setembro de 1974.
É muito provável que
outras unidades tenham reforçado os Aquartelamentos
referenciados nos textos, nomeadamente os Pelotões de
Armas Pesadas ou Pelotões de Reconhecimento, que
estivessem atribuídos aos Órgãos de Comando do Sector de
Nova Lamego, que coordenava as operações na área, pelo
que arriscamos a mencionar as seguintes subunidades que,
apesar de não registarem baixas de qualquer causa,
colaboraram em colunas, operações ou em reforço das
unidades em quadrícula:
Pelotão de Caçadores 871
Mobilizado no
Batalhão de Caçadores 5 em Lisboa, chegou à Guiné em
Dezembro de 1962, sendo colocado em Cabedu. Em Abril de
1963 foi colocado em Nova Lamego até Outubro desse ano,
altura em que foi transferido para Pirada onde veio a
terminar a comissão em Outubro de 1965.
Pelotão de Reconhecimento
805
Mobilizado no
Regimento de Cavalaria 6, no Porto, ficou colocado em
Bissau desde a sua chegada em Novembro de 1964 até
Fevereiro de 1965, data em que foi transferido para Nova
Lamego, Sector Leste. Muito provavelmente tomou parte em
colunas de reabastecimento a diversos aquartelamentos do
Sector, nomeadamente à zona do Boé. Terminou a sua
comissão em Agosto de 1966.
Companhia de Milícias 19
Formado em Junho de
1965 por elementos recrutados na província, esta força
auxiliar esteve colocada no destacamento do Cheché até à
retirada deste em 6 de Fevereiro de 1969. Foi extinto em
Dezembro de 1971
Pelotão de Morteiros 1029
Formado e mobilizado
no Regimento de Infantaria 2, em Abrantes, chegou à
Guiné em Setembro de 1965, ficando instalado em Nova
Lamego, integrado nas forças operacionais do Batalhão de
Caçadores 512. Em Outubro de 1965 foi deslocado para
Canquelifá, regressando a Nova Lamego em Maio de 1966,
agora integrando o dispositivo do Batalhão de Cavalaria
705, tendo sido rendido em Maio de 1967, data em que
regressou à Metrópole. É muito provável que tenha tido
em diligência esquadras junto das unidades que se
encontravam em quadrícula no Sector..
5ª Companhia de Comandos
Mobilizado no
Regimento de Artilharia Ligeira 1, em Lisboa,
desembarcou na Guiné em 27 de Dezembro de 1966, ficando
instalado em Brá (Bissau). Esteve destacada em Nova
Lamego em reforço da guarnição daquela localidade, para
efectuar patrulhamentos e reconhecimentos ofensivos, no
período de 10 de Julho a 3 de Agosto de 1968. Foi
durante aquele período que ministrou a instrução da
especialidade à 15ª Companhia de Comandos. Cessou a
actividade operacional em 26 de Setembro de 1968,
regressando à metrópole em 31 de Outubro seguinte.
Pelotão de Morteiros 1191
Formado e mobilizado
no Regimento de Infantaria 15, em Tomar, chegou à Guiné
em 13 Abril de 1967, ficando instalado em Nova Lamego,
integrado nas forças operacionais do Batalhão de
Cavalaria 1915, tendo sido rendido em Março de 1969,
data em que regressou à Metrópole. Durante a sua
comissão destacou, em diligência junto de outras
unidades, diversas esquadras, que rodava com certa
frequência nos Aquartelamento de Buruntuma, Canquelifá,
Madina do Boé, Beli e Cabuca.
Pelotão de Milícias 129
Formado por elementos
recrutados na província, esta força auxiliar é referido
nos relatórios de operações da Companhia de Caçadores 5,
aquartelada em Canjadude, a partir de Junho de 1968,
nada mais constando sobre o mesmo
Companhia de Cavalaria
2482
Unidade pertencente
ao Batalhão de Cavalaria 2867 e mobilizada no Regimento
de Cavalaria 3, em Estremoz, chegou à Guiné em 1 de
Março de 1969. Seguiu de imediato para Tite, onde
assumiu a responsabilidade do Sector. Em Julho de 1969
cedeu um grupo de combate à Companhia de Caçadores 5,
enquanto esta realizava a Operação Sátiro, com a
totalidade do seu efectivo operacional, à região do Rio
Corubal. Durante a sua permanência no Aquartelamento de
Canjadude, sofreu uma flagelação IN, de 11 para 12 de
Julho de 1968. Após a operação regressou ao seu sector.
Pelotão de Morteiros 2105
Formado e mobilizado
no Regimento de Infantaria 2, em Abrantes, chegou à
Guiné em 25 de Fevereiro de 1969, ficando instalado em
Nova Lamego, integrado nas forças operacionais do
Batalhão de Caçadores 2835 e a partir de 22 de Novembro
de 1969 integrado na Batalhão de Caçadores 2893, tendo
sido rendido em Dezembro de 1970, data em que regressou
à Metrópole. Durante a sua comissão destacou, em
diligência junto de diversas unidades, esquadras, que
rodava com certa frequência, no Aquartelamento Canjadude.
Batalhão de Caçadores
2893
Chegou à Guiné em 29
de Novembro de 1969 tendo sido mobilizado no Batalhão de
Caçadores 10, em Chaves. Em 29 desse mês assume a
responsabilidade do Sector L3, com sede em Nova Lamego,
substituindo o Batalhão de Caçadores 2835. Foi rendido
pelo Batalhão de Cavalaria 3854 e regressou à metrópole
em 25 de Setembro de 1971.
Pelotão de Milícias 254
da Companhia de Milícia 18
Esta unidade de
Forças auxiliares, é referida no relatório de Situação
Geral, como constituindo uma das componentes que
constituem e guarnição de Canjadude, sob a
responsabilidade da CCAÇ 5, em Janeiro de 1970
Companhia de Artilharia
2762
Mobilizada no
Regimento de Artilharia Pesada 2, em Vila Nova de Gaia,
chegou à Guiné em 20 de Julho de 1970, seguindo para
Pirada. Em 5 de Junho de 1971 foi transferida para Nova
Lamego, em missão de intervenção e reserva do Batalhão
de Caçadores 2893 e depois do Batalhão de Cavalaria
3854, tendo efectuado várias acções nas áreas de
Canjadude e Cabuca. Regressou à metrópole em 17 de Junho
de 1972.
Pelotão de Morteiros 2267
Formado e mobilizado
no Regimento de Infantaria 2, em Abrantes, chegou à
Guiné em 31 de Outubro de 1970, ficando instalado em
Nova Lamego, integrado nas forças operacionais do
Batalhão de Caçadores 2893 e a partir de 5 de Setembro
de 1971 integrado no Batalhão de Cavalaria 3854, tendo
sido rendido em Setembro de 1972, data em que regressou
à Metrópole. Durante a sua comissão destacou, em
diligência junto de diversas unidades, esquadras, que
rodava com certa frequência, no Aquartelamento Canjadude.
Batalhão de Cavalaria
3854
Mobilizado no
Regimento de Cavalaria 3, em Estremoz, chegou à Guiné à
Guiné em 10 de Julho de 1971. Após a Instrução de
Aperfeiçoamento Operacional efectuada no Centro Militar
de Instrução no Cumeré, assumiu a responsabilidade do
Sector de Nova Lamego em 5 de Setembro de 1971, rendendo
o Batalhão de Caçadores 2893. Foi rendido pelo Batalhão
de Artilharia 6523/73 e regressou à metrópole em 5 de
Outubro de 1973.
Pelotão de Morteiros
4574/72
Formado e mobilizado
no Regimento de Infantaria 15, em Tomar, chegou à Guiné
em Julho de 1972, ficando instalado em Nova Lamego,
integrado nas forças operacionais do Batalhão de
Cavalaria 3854 e a partir de 8 de Setembro de 1973
integrado no Batalhão de Artilharia 6523, tendo retirado
de Nova Lamego em Agosto de 1974, de acordo com a
retracção das NT, regressando à Metrópole. Durante a sua
comissão destacou, em diligência junto de diversas
unidades, esquadras, que rodava com certa frequência, no
Aquartelamento Canjadude.
Grupo Especial de
Milícias 244
Esta unidade de
forças auxiliares, está referida no relatório da
Flagelação IN a Canjadude em 27 de Abril de 1973, pelas
22H50, como tendo encontrada, no dia anterior, vestígios
IN a Sul de Canjadude e ter sido flagelado na zona
situada entre o Rio Mebouro e Rio Siai, nesse mesmo dia,
a partir da zona a sul do Rio Corubal. Estava no
aquartelamento de Canjadude na altura da flagelação.
Batalhão de Artilharia
6523/73
Mobilizado no
Regimento de Artilharia Ligeira 5, em Penafiel, chegou à
Guiné em 13 de Julho de 1973, assumindo em 8 de Setembro
de 1973 a responsabilidade do Sector L 3. O comando
regressou a Bissau em 29 de Agosto de 1974, mantendo-se
um Pelotão da CCS, que procedeu à desactivação e entrega
ao PAIGC de Nova Lamego. Foi a última unidade a comandar
este Sector.
Também é de salientar
o esforço desenvolvido pelos elementos da Força Aérea
que, ao comando das aeronaves disponibilizadas para as
diversas missões, apoiaram as tropas no terreno, não só
com o apoio de fogos e no transporte de pessoal e
alimento, mas, sobretudo, no socorro prestado aos
feridos e doentes na sua evacuação para a retaguarda,
afim de serem assistidos de forma ao seu
restabelecimento rápido.

Hastear da bandeira da
Guiné-Bissau em Canjadude em 20 de Agosto de 1974.
Aqui já não era Portuguesa
Foto João Carvalho – 1974 –
com a devida vénia
É de esperar que, não
só criticas ou sugestões surjam na publicação destes
textos mas, que num espírito de trazer ao conhecimento
de todos e, em especial daquela camada que não viveu a
guerra e que esperamos não a venha a viver, conheçam o
esforço de um punhado de homens que, abandonando os
campos, as fábricas, os escritórios e as escolas, e
muito penosamente as próprias famílias, e responderam
PRESENTE quando a Pátria os convocou!
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