| 
						 
						
						HONRA E 
				GLÓRIA: Coronel Tirocinado de infantaria 'Comando', Raul Miguel 
				Socorro Folques 
						  
						
						"Pouco se fala hoje 
								em dia nestas coisas mas é bom que para 
								preservação do nosso orgulho como Portugueses, 
								elas não se esqueçam"
								 
						  
						
						
						
								Barata da Silva, Vice-Comodoro 
										  
											
												| HONRA E GLÓRIA | 
											Elementos cedidos 
						
											pelo veterano JC Abreu dos 
							Santos |  
						 Raul Miguel Socorro Folques 
				Coronel 
				Tirocinado de Infantaria 'Comando' 
						Grande Oficialato, com palma, da Ordem 
				Militar da Torre e 
						
						Espada, do Valor,  Lealdade e Mérito   
						Cruz de Guerra, colectiva, 
						de 1.ª classe   
				Cruz de 
				Guerra 2.ª classe   
						2 Cruzes de Guerra de 3.ª 
						classe 
						  
										 
						  
						
						 
				
				--------------------------------------------------------------- 
						Raul 
						Miguel Socorro Folques 
						
						 
						
						   
						
						Major, graduado, de Infantaria 'Comando'   
						
						2.º Comandante do    
						Batalhão de Comandos da Guiné 
						
						«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»   
						Comandante do    
						Batalhão de Comandos da Guiné 
						
						«A SORTE PROTEGE OS AIUDAZES»   
						
						Comando Territorial Independente da Guiné 
						
						Louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 
						3.ª classe, 
						por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da 
						Guiné, publicado nas nas Ordens de Serviço n.º 26, de 09 
						de Junho de 1973, do Comando-Chefe das Forças Armadas da 
						Guiné, e n.º 26, de 28 do mesmo mês e ano, do Quartel 
						Geral do Comando Territorial Independente da Guiné e na 
						Ordem do Exército n.º 18 - 2.ª série, de 1973   
						Cruz 
						de Guerra de 3.ª classe   
						
						 RAUL 
						MIGUEL SOCORRO FOLQUES Major graduado, de Infantaria, Comando
 
 
						BCmds - CTIG GUINÉ
 
						3.ª CLASSE
 
						Transcrição do Despacho publicado na Ordem do 
						Exército n.º 18 – 2.ª série, de 1973.
 
						Agraciado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, nos termos 
						do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, 
						promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro, 
						por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da 
						Guiné, de 10 de Junho último, o Major graduado, de 
						Infantaria, Comando, Raul Miguel Socorro Foques, do 
						Batalhão de Comandos, do Comando Territorial 
						Independente da Guiné.
 
						Transcrição do louvor que originou a 
						condecoração.
 
						(Publicado nas Ordens de Serviço n.º 26, de 09 de Junho 
						de 1973, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné 
						n.º 26, de 28 do mesmo mês e ano, do Quartel Geral do 
						Comando Territorial Independente da Guiné):
 
						O General Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, 
						por despacho de 9 de Junho de 1973, louvou o Major 
						graduado, de Infantaria, Comando, Raul Miguel Socorro 
						Folgues, do Batalhão de Comandos da Guiné, pelo seu 
						valoroso comportamento durante a operação "Ametista 
						Real", levada a efeito em Maio de 1973, no Teatro de 
						Operações da Guiné.
 
						Tendo o seu Agrupamento sido duramente atacado pelo 
						inimigo que, por cinco vezes, tentou o assalto às 
						posições das nossas tropas, e sendo ferido numa perna 
						logo no início desta acção, manteve-se no comando, 
						indiferente à dor e ao perigo, dirigindo serenamente a 
						reacção dos seus homens, forçando o inimigo a desistir 
						dos seus intentos e a retirar com pesadas baixas.
 
						Ainda debaixo de intenso fogo inimigo, orientou 
						pessoalmente a recolha dos feridos que as nossas forças 
						tinham sofrido, numa admirável demonstração de 
						estoicismo e das suas excepcionais qualidades de chefe 
						militar.
 
						O Major Folques, pela sua extraordinária coragem, 
						decisão e serena energia debaixo de fogo, afirmou-se 
						digno das altas condecorações que ostenta, voltando, em 
						frente ao inimigo, a honrar o Exército e a Pátria 
						Portuguesa.
   
											-------------------------------- 
											
											Batalhão de Comandos da Guiné
 
 
						  Identificação: BCmds
 
 
						Comandante: Major de Cavalaria ‘Comando’ João de Almeida Bruno
 Major de Infantaria ‘Comando’ Raul Miguel Socorro 
						Folques
 Major de Infantaria ‘Comando’ Florindo Eugénio Batista 
						Morais
 
 
						2.º Comandante: Capitão de Infantaria’Comando’ Raul Miguel Socorro 
						Folques
 Capitão de Infantaria ‘Comando’ João Batista Serra
 Capitão de Cavalaria ‘Comando’ Carlos Manuel Serpa de 
						Matos Gomes
 Capitão de Artilharia ‘Comando’ José Castelo Glória 
						Alves
 
 
						Início: 2 de Novembro de 1972
 
 
						Extinção: 7 de Setembro de 1974
 
 
						  Síntese da Actividade Operacional A unidade foi criada, a título provisório, em 2 de 
						Novembro de 1972, a fim de integrar as subunidades de 
						Comandos da Metrópole em actuação na Guiné e também as 
						Companhias de Comandos Africanas, passando a 
						superintender no seu emprego operacional e no seu apoio 
						administrativo e logístico.
 
						
						Em 1 de Abril de 1973, o Batalhão de Comandos (BCmds) 
						foi criado a título definitivo, tendo a sua organização 
						sido aprovada por despacho de 21 de Fevereiro de 1973 do 
						ministro do Exército.
 
						
						Desenvolveu intensa actividade operacional, efectuando 
						diversas operações independentes em áreas de intervenção 
						do Comando-Chefe ou em coordenação com os batalhões dos 
						diferentes sectores onde as suas forças foram 
						utilizadas, nomeadamente nas regiões de
   
						
						Cantanhez (operação "Falcão Dourado", de 15 a 19 de 
						Janeiro de 1973, e operação "Kangurú Indisposto", de 21 
						a 23 de Março de 1973); de 
 
						
						Morés (operação "Topázio Cantante", de 25 a 27 de 
						Janeiro de 1973); de 
 
						
						
						Changalana-Sara (operação "Esmeralda Negra", de 13 a 16 
						de Fevereiro de 1973); de Morés e Cubonge (operação "Empresa Titânica", de 27 de 
						Fevereiro a 1 de Março de 1973); de
 
 
						
						Samoge-Guidage (operação "Ametista Real", em 20 e 21 de 
						Maio de 1973); de
						 
						
						Caboiana (operação "Malaquite Utópica", de 21 a 22 de 
						Julho de 1973 e operação "Gema Opalina", de 24 a 27 de 
						Setembro de 1973); de
 
						
						Choquemone (operação "Milho Verde 2", de 14 a 17 de 
						Fevereiro de 1974); de
 
						
						Biambifoi (operação "Seara Encantada", de 22 a 26 de 
						Fevereiro de 1974) e de
 
						
						Canguelifá (operação "Neve Gelada", de 21 a 23 de Março 
						de 1974), entre outras.
 
						
						As suas subunidades, em especial as metropolitanas, 
						foram ainda atribuídas em reforço de outros batalhões, 
						por períodos variáveis, para intervenção em operações 
						específicas ou reforço continuado do respectivo sector.
 
						
						Das operações efectuadas, refere-se especialmente a 
						operação "Ametista Real", efectuada de 17 a 20 de Maio 
						de 1973, em que, tendo sofrido 14 mortos e 25 feridos 
						graves, provocou ao inimigo 67 mortos e muitos feridos, 
						destruindo ainda 2 metralhadoras antiaéreas e 22 
						depósitos de armamento e munições com 300 espingardas, 
						112 pistolas-metralhadoras, 100 metralhadores ligeiras, 
						11 morteiros, 14 canhões sem recuo, 588 lança-granadas 
						foguete, 21 rampas de foguetão 122, 1785 munições de 
						armas pesadas, 53 foguetões de 122.905 minas e 50.000 
						munições de armas ligeiras.
 
						
						Destacou-se também, pela oportunidade da intervenção e 
						captura de 3 morteiros 120, 367 granadas de morteiro, 1 
						lança granadas foguete e 2 espingardas e 26 mortos 
						causados ao inimigo, a acção sobre a base de fogos que 
						atacava Canquelifá, em 21 de Março de 1974.
 
						
						Em 20 de Agosto de 1974, as três subunidades de pessoal 
						africano foram desarmadas, tendo passado os seus 
						efectivos à disponibilidade.
 
						
						Em 7 de Setembro de 1974, o batalhão foi desactivado e 
						extinto.
 
 
 
 
  
 |