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Condecorações

João José de Jesus Serigado, Sargento-Mor Pára-Quedista

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

e

nota de óbito

Elementos cedidos pelo

PQ Pedro Castanheira

 

 

Faleceu no dia 19 de Maio de 2023, num lar nas Caldas da Rainha, o veterano


João José de Jesus Serigado
 

Sargento-Mor Pára-Quedista
 

 

 

Guiné: 20Jan1964 a 02Jan1965
 

Pelotão “Os Relâmpagos”, da Esquadra de Defesa Mista
 

Guiné: 14Dez1966 a Mai1967
 

1.º Pelotão da Companhia de Caçadores Pára-Quedistas 121


Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12 «UNIDADE E LUTA»
 

Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné «ESFORÇO E VALOR»


Guiné: 1969 a Jun1971


Adjunto de Comandante de Pelotão e Comandante do


4.º Pelotão da Companhia de Caçadores Pára-Quedistas 121
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12 «UNIDADE E LUTA»
 

Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné «ESFORÇO E VALOR»
 

Moçambique: 03Out1974 a 25Jul1975


2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32 «FAMOSA» GENTE A GUERRA USADA»


3.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
 

Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»


Comando da Região Aérea 3 «LEALDADE E CONFIANÇA)

Cruz de Guerra de 1.ª classe Colectiva
Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

2 Louvores Individuais

 

3 Medalhas Comemorativas das Campanhas com as legendas “Guiné 1964 - 65”, “Guiné 1966 - 68” e “Guiné 1969 - 71

 


João José de Jesus Serigado, Sargento-Mor Pára-Quedista, nascido no dia 19 de Abril de 1945, na freguesia de São Vicente, concelho de Abrantes;

Em 03 de Junho de 1963, incorporado no Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Em Outubro de 1963, iniciou o 23.º Curso de Paraquedismo Militar, o qual veio a concluir em Novembro de 1963, pelo que lhe foi concedido o brevet n.º 2162;

 


Em 20 de Janeiro de 1964, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM», para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, integrado no Pelotão “Os Relâmpagos” da Esquadra de Defesa Mista;

Em 02 de Janeiro de 1965, regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Em 1965, naquele Regimento frequenta o Curso de Furriel Pára-Quedista;

Em 18 de Outubro de 1965, promovido a Furriel Pára-Quedista;

Em finais do ano 1966, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM», para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, pelo que embarcou no NTT ‘Manuel Alfredo’, integrado no 1.º Pelotão da Companhia de Caçadores Pára-Quedistas 121 do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12 «UNIDADE E LUTA» da Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné «ESFORÇO E VALOR», rumo ao Cais do Pidjiguiti (Bissau), onde desembarcou no dia 14 de Dezembro de 1966;

Louvado por feitos em combate no teatro de operações da Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 19, de 14 de Agosto de 1967, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné;

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de 15 de Setembro de 1967:
 

Furriel Pára-Quedista
JOÃO JOSÉ DE JESUS SERIGADO


Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª Classe

Por Portaria de 15 de Setembro de 1967

Considerado como dado pelo Secretário de Estado da Aeronáutica, o louvor publicado na Ordem de Serviço n.º 19, de 14 de Agosto de 1967, do Comando-Chefe das Forças Armadas da província da Guiné respeitante ao Furriel Pára-Quedista João José de Jesus Serigado, com a seguinte redacção:

Porque, servindo na província da Guiné há cerca de um ano, tem demonstrado possuir elevadas qualidades de carácter e combatente. Profissional brioso e conhecedor da sua profissão, trabalhador incansável, entusiasta e disciplinador, tem-se revelado excelente auxiliar do seu comandante de pelotão, desempenhando até há pouco tempo as funções de adjunto. Em operações este graduado demonstrou já várias vezes possuir invulgares qualidades de combatente e de chefe, resolvendo com serenidade e valentia as situações de perigo que se lhe têm deparado.

Ainda recentemente, no decorrer da operação “LEÃO”, teve oportunidade de demonstrar as suas excepcionais qualidades, manobrando a sua secção debaixo de fogo com muito sangue-frio e eficiência, sempre presente nos locais de maior perigo, até pôr em debandada vários inimigos emboscados.

Na operação “Marabunta”, ao ser-lhe ordenado que abatesse um numeroso grupo inimigo que atravessava uma bolanha, não hesitou em lançar-se à testa dos seus homens, avançando a peito descoberto debaixo de fogo inimigo, destroçando o grupo e pondo-se em debandada, não sendo possível averiguar se houve baixas, por o grupo inimigo ter desaparecido na mata que circundava a bolanha. Esta acção mais não fez que confirmar outras em que a coragem e audácia e a agressividade já se tinha feito notar, dando um permanente exemplo de excepcional comportamento debaixo de fogo aos homens da sua secção.

Por tudo isto é um exemplar condutor de homens em combate, devendo ser considerado como um exemplo de comandante de secção das tropas pára-quedistas.

E porque da sua acção, considerada brilhante e altamente honrosa, resultaram prestígio para a Força Aérea e admiração e reconhecimento das outras forças armadas, merece ser apontado como exemplo.


Em Maio de 1968, regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Foi considerado abrangido com direito ao uso da insígnia da condecoração colectiva da Cruz de Guerra de 1.ª classe, concedida ao Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12 (BCP12) «UNIDADE E LUTA»;

Agraciado com a Medalha Comemorativa das Campanhas com a legenda “Guiné 1966 – 68”, despacho do Secretário Estado de Aeronáutica, de 23 de Janeiro de 1968;

Em 1969, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM», para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, com o posto de 2.º Sargento Pára-Quedista, onde desempenhou as funções de Adjunto de Comandante de Pelotão e Comandante do 4.º Pelotão da Companhia de Caçadores Pára-Quedistas 121 (CCP121) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12 «UNIDADE E LUTA» da Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné «ESFORÇO E VALOR»;

Louvado por feitos em combate no teatro de operações da Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 17, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 30 de Junho de 1971 e transcrito no suplemento da Ordem de Serviço n.º 158, do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12, página 446, de 09 de Julho de 1971:

"
JOÃO JOSÉ DE JESIS SERGADO, pela forma extraordinariamente relevante como, durante o período em que prestou serviço na Companhia de CAÇADORES Pára-Quedistas n.º 121, desempenhou as funções de adjunto de Comandante de Pelotão e Comandante de Pelotão, demonstrando excepcionais qualidades de comando e espírito de missão.

Graduado inteligente, disciplinado e disciplinador, dotado de alto espírito de iniciativa e de colaboração, dedicando ao serviço e à instrução do pessoal todo o zelo e competência profissional, cedo confirmou o alto conceito em que do antecedente já era tido nas Tropas Pára-Quedistas.

Em combate revelou excepcionais qualidades de coragem, energia, sangue-frio, determinação, inquebrantável espírito de missão e sensatez, o que, aliado à enorme experiência de luta acumulada, lhe possibilitou coadjuvar o seu comandante de Pelotão por forma inexcedível. Chamado a comandar o seu pelotão em várias ocasiões, fê-lo com brilho, tanto na organização como na execução, conduzindo os seus homens debaixo de fogo com muita decisão, sangue-frio, agressividade e ponderação e impondo-se à consideração e respeito dos seus subordinados pelo exemplo dignificante e empolgante, que só caracterizava os combatentes de eleição.
"

Em Junho de 1971, regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Agraciado com a Medalha Comemorativa das Campanhas com a legenda “Guiné 1969 – 71”;

Em 03 de Outubro de 1974, mobilizado pelo Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM», para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na 2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (2ªCCP) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32 (BCP32 - Nacala) «FAMOSA GENTE A GUERRA USADA» do Comando da Região Aérea 3 (COMRA3 - Moçambique) «LEALDADE E CONFIANÇA»;

Em 02 de Novembro de 1974, por extinção do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 32 (BCP32 - Nacala) «FAMOSA GENTE A GUERRA USADA», foi transferido para a 3.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas (3ªCCP) do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 (BCP31 - Moçambique) «HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE» do Comando da Região Aérea 3 (COMRA3 - Moçambique) «LEALDADE E CONFIANÇA»;

Em 25 de Julho de 1975, regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores Pára-Quedistas (RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM»;

Após os acontecimentos ocorridos em Novembro de 1975, sai das Forças Armadas Portuguesas;

Em 21 de Abril de 2003, por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Defesa Nacional, foi reconstituída a sua carreira militar, publicado no Diário da República n.º 104 – II série, de 06 de Maio de 2003 e na Ordem do Exército n.º 7 – 2.ª série, página 418, de 31 de Julho de 2003:

 

 

 

 

 

 

Em 13 de Outubro de 2017, por despacho do Major-General Director de Serviços de Pessoal, foi agraciado com a Medalha Comemorativa das Forças Armadas com a legenda “Guiné 1964 – 65”, publicado na Ordem do Exército n.º 10 – 2.ª série, página 405, de 31 de Outubro de 2017:

 

 

 

 

 

 


 

 

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