Enfermeiras Pára-Quedistas Portuguesas
Elementos cedidos por um colaborador
do portal UTW

Enfermeiras Pára-Quedistas
Portuguesas
Dia 23 de Fevereiro de
2017, pelas 18H00, na Sala do Algarve da Sociedade de
Geografia
(Rua das Portas de Santo
Antão, n.º 100, 1150-269 Lisboa),
Isabel
Bandeira de Mello (Isabel Rilvas)
Com a devida vénia, os
elementos que se seguem foram
A impulsionadora da
criação das Enfermeiras pára-quedistas
A primeira mulher
pára-quedista da Península Ibérica
Foi pioneira do
pára-quedismo civil e desportivo em Portugal e a
primeira mulher da Península Ibérica a saltar em
pára-quedas.
Ainda muito jovem em 1954 aos 19 anos, obteve os brevets
de pilotagem de aviões ligeiros e de voo á vela (*) , em
1956 obteve em Biscarrosse - França, o brevet de 1º grau
de pára-quedismo civil no Centro Nacional de
Pára-quedismo Biscarrosse, em 1957, obteve o brevet 2º
grau de pára-quedismo civil no mesmo Centro.
No ano seguinte regressou a França e concluiu o curso de
queda livre, em 1959 o curso de Instrutora de
pára-quedismo, o "Certificat d'Instructeur em Sol de
Parachutismé" , efectuando neste período um total de 25
saltos.
Em Portugal á falta de legislação apropriada ao
pára-quedismo civil foi-lhe atribuída uma licença
provisória para efectuar esta actividade e saltar em
território português e inclusivamente dada autorização
para saltar com os pára-quedistas militares.
Por vias dessa
autorização de ligação aos páras militares, em 16 de
Janeiro de 1959 salta em Tancos.
Na sua passagem por França toma conhecimento da
existência de um Corpo de enfermeiras que eram
igualmente pára-quedistas e de regresso a Portugal
apresenta a ideia aos responsáveis da aeronáutica
militar que efectivamente criarão um Corpo de
enfermeiras pára-quedistas que se iniciará em 1961.
Em Maio de 1958 a convite dos Aeroclubes de Angola e
Moçambique, realiza saltos de divulgação nestas colónias
ultramarinas visando atrair jovens raparigas que desse
modo passassem a integrar um futuro Corpo de enfermeiras
pára-quedistas nestes territórios mas o entusiasmo
gerado esbarrou na inexistência de escolas e cursos de
enfermagem nestas colónias.
(*) voo á vela é uma designação para voo com planadores,
leves aeronaves sem motor que voam aproveitando as
correntes, o vento, etc
*******************************************************************************************************
Na Wikipédia diz: (no
artigo sobre as Enfermeiras pára-quedistas)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enfermeiras_Paraquedistas
Isabel Rilvas uma amante da aviação na década de 50, foi
a principal impulsionadora do aparecimento das
enfermeiras pára-quedistas em Portugal. Enquanto civil,
ela esteve em França a frequentar um curso de
pára-quedismo em Biscarrosse, e lá teve contacto com
enfermeiras que também eram pára-quedistas e que a
incentivaram a trazer a ideia para Portugal. O
tenente-coronel Kaúlza de Arriaga, então sub-secretário
de Estado da Aeronáutica, apoiou a iniciativa e começou
a pensar-se na introdução, pela primeira vez, de
mulheres nas Forças Armadas Portuguesas.