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HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal
UTW |

Joaquim Repolho Carnide
Soldado Atirador
Explorador, n.º 1020/61
Esquadrão de
Cavalaria 295
«EU QUERO»
Grupo de Cavalaria 345
«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»
Angola:
04Dez1961 a 15Mar1962 (data do
falecimento)
Cruz de Guerra de 4.ª classe
(Título póstumo)
Louvor Individual
(Título póstumo)
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texto que se segue:
Joaquim Repolho
Carnide, Soldado Atirador de
Cavalaria, n.º 1020/61, natural da
freguesia de Souto da Carpalhosa,
concelho de Leiria, filho de José
Carnide e de Ermelinda de Jesus
Repolho, solteiro;
Mobilizado pelo Regimento de
Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz)
«DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola;
No
dia 24 de Novembro de 1961, na Gare Marítima da
Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT
‘Angola’, integrado no Esquadrão de Cavalaria 295
(ECav295) «EU QUERO» do
Grupo de Cavalaria 345
(GCav345) «…NA GUERRA CONDUTA MAIS
BRILHANTE», rumo
ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 4 de
Dezembro de 1961;
A sua subunidade de cavalaria,
comandada pelo Capitão de Cavalaria
Rui Mamede Monteiro Pereira, foi
colocada em Bessa Monteiro;
Na 6.ªfeira, dia 16 de Fevereiro de
1962, patrulha das Nossas Tropas
atacada pela UPA, na picada Quibona
a 4km do cruzamento para Balacende,
ferido com gravidade e evacuado via
rodoviária para o Hospital Militar
124 (HM124 - Luanda), dali para o
Hospital Militar Principal (HMP -
Estrela), onde no dia 15 de março de
1962 veio a falecer.
Está inumado no cemitério da
freguesia de Ortigosa, concelho de
Leiria.
Paz à sua Alma
Louvado, a título póstumo, por
feitos em combate na Província
Ultramarina de Angola, por despacho
do General Comandante da Região
Militar de Angola, de 6 de Abril de
1962, publicado na Ordem de Serviço
n.º 29, de 11 do mesmo mês e ano, do
Quartel-General da Região Militar de
Angola, transcrito na Ordem de
Serviço n.º 70, de 17 de Abril de
19621, do Grupo de Cavalaria 345 e
na Revist da Cavalaria do ano de
1963, páginas 120 e 121;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, a título
póstumo, por despacho
Comandante-Chefe das Forças Armadas
de Angola, de 17 de Junho de 1963,
publicado na Ordem do Exército n.º
23 – 3.ª série, de 20 de Agosto de
1963
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O seu nome
encontra-se gravado numa das
lápides, onde
constam
os nomes de todos os Combatentes
naturais do concelho de Leiria
que tombaram
em África entre 1961 e 1974:

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Cruz de Guerra de 4.ª classe
(Título póstumo)
Soldado de
Cavalaria n.º 1020/61
JOAQUIM REPOLHO CARVIDE
ECav295/GCav345 -
RC3
ANGOLA
4.ª CLASSE (Título póstumo)
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 23 – 3.ª
série, de 20 de Agosto de 1963.
Que, por despacho de 17 de Junho de
1963 do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, foi condecorado,
a título póstumo, com a Medalha da
Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos
termos do artigo 12.º do Regulamento
da Medalha Militar, verificadas as
condições do parágrafo 1.º do artigo
10.º do mesmo Regulamento:
O Soldado n.º 1020/61, Joaquim
Repolho Carvide, do Esquadrão de
Cavalaria 295 do Grupo de Cavalaria
345, do Regimento de Cavalaria 3.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Despacho de 06 de Abril de 1962, do
General Comandante da Região Militar
de Angola, publicado na Ordem de
Serviço n.º 29, de 11 do mesmo mês e
ano, do Quartel-General da Região
Militar de Angola, e transcrito na
Ordem de Serviço n.º 70, de 17 de
Abril de 19621, do Grupo de
Cavalaria 345):
Louvado, a título póstumo, o Soldado
de Cavalaria n.º 1020/61, Joaquim
Repolho Carnide, do Esquadrão de
Cavalaria 295, porque, no dia 27 de
Janeiro, quando o seu Esquadrão
marchava sobre um acampamento
terrorista na região de Quidilo, ao
ser ferido mortalmente um guia
nativo, imediatamente e por
iniciativa própria, tomou o seu
lugar na frente da coluna,
prosseguindo na marcha, no que
revelou qualidades de desembaraço e
serena valentia, de que aliás sempre
dera provas de possuir através da
sua actuação nas acções em que
tomara parte.
Este soldado, que vinha do
antecedente sendo notado por estar
sempre presente nas situações de
perigo, foi ferido no dia 16 de
Fevereiro de 1962 quando perseguia o
inimigo, tendo juz a ser apontado
como exemplo vivo das excepcionais
qualidades rácicas do Soldado
Português.
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Notícia:
Partida do Grupo de
Cavalaria 345, no dia 24 de Novembro de 1961
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