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General Silvino Silvério
Marques
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW

Faleceu no dia 1 de
Outubro de 2013
General Silvino Silvério Marques
23Mar1918 > 01Out2013

Silvino Silvério Marques foi um
militar e alto funcionário ultramarino. Concluiu os estudos
secundários em Lisboa, tendo frequentado os preparatórios de
Engenharia na Universidade desta cidade e o curso de
engenharia militar na Escola do Exército. Seguiu a carreira
militar, sendo promovido a general.
Foi Governador de Cabo Verde de
1958 a 1962, Governador de Angola de 1962 a 1966,
administrador da Siderurgia Nacional de 1967 a 1970,
Director interino da Arma de Engenharia, e 2° Comandante da
Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973. Foi
vogal do Conselho Superior Ultramarino até 1973, mas não foi
reconduzido por desavenças com Marcelo Caetano à cerca da
política ultramarina, posta em prática por este, que tinha
como fim a autonomia progressiva das Províncias
Ultramarinas.
Em Dezembro de 1973 foi colocado
na Direcção de Instrução do Estado Maior do Exército. Em
Maio de 1974, foi convidado pelo general António de Spínola
para o cargo de Governador de Angola, cargo que ocupou até
finais de Julho, por não dar garantias de cumprir as
instruções da Junta de Salvação Nacional. Passou à reserva
em 1975.
Nasceu a 23 de Março de 1918 ,
Nazaré, Portugal
Faleceu no dia 1 de Outubro de
2013
Fonte: "Sítio
do livro"
O livro:
«... Por mim, como sempre faço em relação aos grandes
homens, penso que a melhor forma de homenageá-lo é reler a
sua obra. ...»
João Marchante
«Estratégia
Estrutural Portuguesa»

Título:
Estratégia estrutural portuguesa
Edição 6
de Biblioteca Pensamento político
Autor:
Silvino Silvério Marques
Editora
Petrony, 1970
Número
de páginas: 365 páginas
[...] Tem importância assinalar
que o Gen. Silvino Silvério Marques sempre defendera a
solução integracionista, publicando um trabalho notável que
intitulara "Estratégia Estrutural Portuguesa". Não tínhamos,
pois, a mesma atitude perante os problemas, mas unia-nos o
mesmo amor à África Portuguesa e às suas gentes. O general
era um multi-racialista convicto sem ser conduzido a isso,
apenas pela via da sua lúcida inteligência. Adoptava tal
doutrina com impressionante sinceridade de sentimentos e
quase que com fervor religioso. Bem o tinha demonstrado nos
tempos em que havia sido governador-geral em Angola.
Por tudo isto, nos nossos
diferentes caminhos convergentes, aceitava, sem preconceitos
mesquinhos, o contributo que eu lhe poderia oferecer para se
alcançarem os objectivos nacionais integrados nos propósitos
da autodeterminação (ob. cit., pp. 190-191; 196-205;217-220;
222-225).
Fonte:
http://ambicanos.blogspot.pt/2012/09/mocambique-terra-queimada-vii.html
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