Foi Governador de Cabo Verde de
1958 a 1962, Governador de Angola de 1962 a 1966,
administrador da Siderurgia Nacional de 1967 a 1970,
Director interino da Arma de Engenharia, e 2° Comandante da
Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973. Foi
vogal do Conselho Superior Ultramarino até 1973, mas não foi
reconduzido por desavenças com Marcelo Caetano à cerca da
política ultramarina, posta em prática por este, que tinha
como fim a autonomia progressiva das Províncias
Ultramarinas.
Em Dezembro de 1973 foi colocado
na Direcção de Instrução do Estado Maior do Exército. Em
Maio de 1974, foi convidado pelo general António de Spínola
para o cargo de Governador de Angola, cargo que ocupou até
finais de Julho, por não dar garantias de cumprir as
instruções da Junta de Salvação Nacional. Passou à reserva
em 1975.
Nasceu a 23 de Março de 1918 ,
Nazaré, Portugal
Faleceu no dia 1 de Outubro de
2013
Fonte: "Sítio
do livro"
O livro:
«... Por mim, como sempre faço em relação aos grandes
homens, penso que a melhor forma de homenageá-lo é reler a
sua obra. ...»
João Marchante
«Marcello
Caetano, Angola e o 25 de Abril - Uma Polémica com
Veríssimo Serrão»

título: "Marcello Caetano, Angola e o 25
de Abril - Uma Polémica com Veríssimo Serrão"
autor: Silvino Silvério Marques
editor: Inquérito
1ªed. Lisboa, 1995
85 págs
21cm
dep.leg: PT-92031/95
ISBN: 972-670-265-8
Resumo:
- «Ao autor, ex-Governador de Cabo Verde e
Angola e ex-combatente em Moçambique, foram revelados,
por testemunhas responsáveis, confidências não feitas
por Marcelo Caetano quanto ao 25 de Abril e a Angola.
Consideradas historicamente importantes foram, sob
prévia autorização, divulgadas no jornal 'O DIA' de 04
de Agosto de 1986.
Veríssimo Serrão, fidelíssimo à sua amizade por Marcelo
Caetano, saiu à liça em sua defesa, dando lugar a uma
polémica rija e longa.
Com o aparecimento de obra recente de Veríssimo Serrão
sobre Marcelo Caetano, impôs-se deixar documentado de
modo mais acessível, esse sério episódio do nosso tempo.
Confirmada, entretanto, por nova idónea testemunha, a
confidência omitida, no que se refere a Angola, sai
reforçado o interesse da aludida documentação.»
(Silvino Silvério Marques)
Índice:
- Nota prévia
- Alguns reparos a "Marcelo Caetano - Confidências no
Exílio"
- A Polémica
- "Marcelo Caetano e o 25 De Abril" - a resposta
- "Ainda clarificando... "
- "Ainda Marcelo Caetano e o 25 de Abril" - tréplica a
Silvino Silvério Marques
- "Esclarecer, corrigir, confirmar... "
- "A minha polémica com p General Silvino Silvério
Marques" - agora sim, um ponto final a valer!
- Duas cartas para finalizar
- Adenda - "A primavera marcelista", por João Fernandes
(director do "Jornal de Macau")