Henrique de Sousa Afonso, Major
do Corpo do Estado-Maior;
Em
12 de Agosto de 1959, Tenente de
Infantaria, tendo sido mobilizado
pelo Batalhão de Caçadores 5 (BC5 -
Campolide)
«MAIS ALTO E MAIS ALÉM» para servir
Portugal na Província Ultramarina da
Guiné, embarca em Lisboa no NTT
'António Carlos' rumo a Bissau como
adjunto do comandante da Companhia
de Caçadores 52 (CCac52);
Em 17 de Agosto de 1961 regressa à
Metrópole, ficando colocado no
Colégio
Militar
(CM) «ZACATRAZ» - «UM POR TODOS,
TODOS POR UM» como Adjunto do
Instrutor Militar;
Em 22 de Abril de 1963 inicia na
Escola Prática de Infantaria (EPI -
Mafra) «AD UNUM» o curso de promoção
a Capitão (informações, operações e
serviços);
Em 14 de Julho de 1963 promovido a
Capitão;
Em 03 de Agosto de 1963 conclui no
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS»
o estágio A2 de contra-insurreição;
Em 10 de Novembro de 1963, tendo
sido mobilizado pelo Batalhão de
Caçadores 5 (BC5 - Campolide) «MAIS
ALTO E MAIS
ALÉM»
para servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, embarca em
Lisboa no NTT 'Vera Cruz' rumo ao
porto de Luanda, como comandante da
Companhia
de Caçadores 534 (CCac534) do
Batalhão de Caçadores 595 (BCac595)
«SEMPRE ALERTA» (in Jornal do
Exército n.º 83, pág.s 20 a 22, de
Nov1966);
Em 19 de Novembro de 1963 agraciado
com a Medalha de Mérito Militar de
3.ª classe, publicado na Ordem do
Exército n.º 2, página 171, de 15 de
Janeiro de 1964;
Em 01 de Fevereiro de 1966 agraciado
com Cruz de Guerra de 2.ª classe:
Capitão
de Infantaria
HENRIQUE DE SOUSA AFONSO
CCac534/BCac595 - BC5
ANGOLA
2.ª CLASSE
Transcrição da
Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 5 -2.ª série, de 1966.
Por Portaria de 01 de Fevereiro de
1966:
Condecorado com a Cruz de Guerra de
2.ª classe, ao abrigo dos artigos
9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por
serviços prestados em acções de
combate na Província de Angola, o
Capitão de Infantaria, Henrique de
Sousa Afonso, da Companhia de
Caçadores n.º 534/Batalhão de
Caçadores n.º 595 Batalhão de
Caçadores n.º 5.
Transcrição do louvor
que originou a condecoração.
(Por Portaria da mesma data
publicada naquela Ordem do
Exército):
Louvado
o Capitão de Infantaria, Henrique de
Sousa Afonso, porque, comandando
durante dezanove meses consecutivos
a sua Companhia no Norte de Angola,
tem sempre revelado nas numerosas
operações em que tomou parte, e que
pessoalmente comandou, a maior
coragem, decisão, valentia e
desprezo pelo perigo, não se
poupando a esforços para que as
missões que lhe são confiadas sejam
integralmente cumpridas.
Saliente-se uma operação na região
do Cuango, em que a acção do Capitão
Afonso se revelou
extraordinariamente brilhante, não
só no planeamento como na execução,
conduzindo o seu agrupamento de
combate, à frente do qual avançou
deliberadamente debaixo de fogo
Inimigo, galvanizando o seu pessoal
e demonstrando assim desprezo pela
vida, grande serenidade em combate,
presença de espírito e
extraordinária valentia.
À sua acção se deve o grande êxito
que essa operação conseguiu,
infligindo pesadas baixas ao
Inimigo, sendo feitos numerosos e
qualificados prisioneiros e
capturando-se muito e valioso
material, desorganizando e afectando
gravemente a sua capacidade de
combate na região.
Por tudo isto se considera que o
Capitão Afonso demonstrou alta
compreensão da grandeza do dever
militar, prestigiando grandemente
com os seus actos o Exército a que
pertence.
Em
05 de Fevereiro de 1966 regressa à
Metrópole, ficando colocado na
Academia Militar (AM) «DULCE ET
DECORUM EST PRO PATRIA MORI»;
Em
01 de Abril de 1966 nomeado
Instrutor de Infantaria da Academia
Militar (AM) «DULCE ET DECORUM EST
PRO PATRIA MORI»;
Em 14 de Outubro de 1966 transferido
para o Estado-Maior do Exército
(EME) «NON NOBIS» e nomeado para
frequentar o curso geral de estado-maior
no Instituto de Altos Estudos
Militares (IAEM – Pedrouços) «NÃO
HOUVE FORTE CAPITÃO, QUE NÃO FOSSE
TAMBÉM DOUTO E CIENTE»;
Em 01 de Agosto de 1967 conclui com
aproveitamento o Curso Geral de
Estado-Maior;
Em 31 de Julho de 1970 conclui o
tirocínio do curso
complementar
de estado-maior, sendo promovido a
Major do Corpo do Estado-Maior;
Em 30 de Janeiro de 1974, Chefe do
Estado-Maior do Comando Territorial
Independente dos Açores (CTI –
Açores) «SEMPRE PRONTOS», agraciado
com a Medalha de Prata de Serviços
Distintos:
Major do Corpo
do Estado-Maior
Henrique de Sousa Afonso
Medalha
de Prata de Serviços Distintos
Publicado na Ordem do
Exército n.º 5 – 2.ª série, página
576, de 01 de Março de 1974
Por Portaria de 30 de Janeiro de
1974:
Manda o
Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro da Defesa Nacional,
condecorar, por proposta do
Governador Militar dos Açores, o
Major do Corpo do Estado-Maior
Henrique de Sousa Afonso com a
Medalha de Prata de Serviços
Distintos, nos termos da alínea b)
do artigo 25.º, n.º 1 do artigo 62.º
e n.º 1 do arigo 67.º do Regulamento
da Medalha Militar, de 20 de
Dezembro de 1971
(Diário do Governo n.º
33, 2.ª série, de 08 de Fevereiro de
1974).
Transcrição do louvor
que deu origem à condecoração:
(Publicado naquela Portaria e na
mesma Ordem do Exército - páginas
581 e 582):
Manda o
Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro da Defesa Nacional,
louvar, por proposta do Governador
Militar dos Açores, o Major do Corpo
do Estado-Maior Henrique de Sousa
Afonso, porque, durante os dois anos
em que desempenhou o cargo de Chefe
do Estado-Maior do Comando
Territorial Independente dos Açores,
revelou excepcionais qualidades
militares, dotes pessoais de
inteligência, sensatez, fino trato e
diplomacia e tirou não só o máximo
rendimento dos seus serviços, como
ele mentou um perfeito entendimento
e cooperação com os outros ramos das
forças armadas e autoridades civis.
No campo internacional, a sua acção
como Chefe do Estado-Maior avançado
na ilha Terceira durante a reunião
de alto nível ali realizada mereceu
os maiores encómios, das autoridades
nacionais, quer das altas
individualidades estrangeiras que
nela participaram, com profundos
reflexos para o prestígio do
Exército e das forças armadas.
No campo nacional em parte se lhe
ficou devendo o brilhantismo com que
decorreram as cerimónias do dia 10
te Junho de 1972, considerado ímpar
por todos os órgãos de informação
locais.
Por tudo isto devem os serviços do
Major Henrique de Sousa Afonso ser
considerados extraordinários,
relevantes e distintos.
(Diário do Governo n.º
33, 2.ª série, de 08 de
Fevereiro
de 1974).
Em 12 de Outubro de 1974 regressa a
Lisboa vindo de Luanda, onde se
encontrava colocado em serviço nas
tropas de reforço à Guarnição Normal
da (GN) de Região Militar de Angola
(RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO
SACRIFÍCIO SE OFERECE»;
Em 21 de Outubro de 1974 colocado no
gabinete do Ministério da Defesa
Nacional (MDN);
Em 01 de Abril de 1975 nomeado pelo
Estado-Maior do Exército (EME) «NON
NOBIS» como especialista dos
serviços de apoio ao Conselho da
Revolução.