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Liga dos Combatentes -
Campas e
Ossários de Militares
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"Em
Foco - Campas e Ossários Militares" - in Revista
"Combatente",edição 342 de
DEZ2007
  
Digitalizações e transcrições
efectuadas pela Equipa
do "Ultramar_Terraweb"
"Em
Foco - Campas e Ossários Militares" - in Revista
"Combatente",edição 339 de
MAR2007
Digitalizações e transcrições
efectuadas pela Equipa
do "Ultramar_Terraweb"
"A
Liga não esquece! - Campas e Ossários de Militares"
- in Revista "Combatente", edição
338 de DEZ2006
Digitalizações e transcrições
efectuadas pela Equipa
do "Ultramar_Terraweb"
"CAMPAS
E OS OSSÁRIOS DE MILITARES" - in
site da Liga dos Combatentes - Notícias de 16NOV2006
Informação de
João Azevedo
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"Em
Foco - Campas e Ossários Militares"
in Revista "Combatente"
da Liga dos Combatentes
Edição n.º 342,
Dezembro de 2007, páginas 36 a 39




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"Em
Foco - Campas e Ossários Militares"
in Revista "Combatente"
da Liga dos Combatentes
Edição n.º 339,
Março de 2007, páginas 40 e 41


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"A
Liga não esquece!"
Campas e Ossários de Militares
in Revista "Combatente"
da Liga dos Combatentes
Edição n.º 338,
Dezembro de 2006, páginas 32, 33, 34 e
35














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"CAMPAS
E OS OSSÁRIOS DE MILITARES"
in
site da Liga dos Combatentes - Notícias de 16NOV2006
Notícias
16-11-2006
Em Foco
"CAMPAS
E OSSÁRIOS DE MILITARES. Tem vindo a público informação
sobre este tema - alguma por falta de conhecimento das
acções que vêm sendo desenvolvidas pelo Grupo de
Trabalho da Liga dos Combatentes, outra por parte de
quem está informado, mas porventura procura o
protagonismo."
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Cemitério de
Richebourg |
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Cemitério de Mindelo em Cabo Verde |
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Cemitério da
Beira em Moçambique |
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Cemitério de Nampula em Moçambique |
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CAMPAS E OS OSSÁRIOS DE MILITARES
Tem vindo a público informação sobre este
tema. Alguma por falta de conhecimento das acções que
vêm sendo desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho da Liga
dos Combatentes, outras por parte de quem está
informado, mas porventura procura o protagonismo.
Relembramos o nosso artigo publicado na Revista
COMBATENTE n.º 334 - Dezembro de 2005, que se transcreve
na íntegra.
"A
preocupação com a situação em que se
encontram as campas e ossários dos militares que
serviram, combateram e tombaram por
Portugal, inumados no estrangeiro e no
território nacional, tem merecido desde
sempre uma atenção permanente por parte da Liga
dos Combatentes.
Razões diversas, muitas vezes de
natureza conjuntural, vinham colocando
dificuldades à concretização de
actividades sustentadas e exequíveis a levar
a cabo pelas anteriores direcções.
Neste quadro de incapacidades, as maiores
implicações incidiram sobre as situações
existentes no estrangeiro, já que, no
território nacional, por acção dos
Núcleos, da Direcção Central, de apoios
camarários e de entidades diversas,
vinha e vem sendo possível, por vezes com
dificuldades, manter com dignidade,
talhões, ossários e cripta situados em
numerosos cemitérios espalhados pelo
país.
As acções no
estrangeiro eram cometidas aos
Adidos da Defesa e Militares que, na
directa dependência do Chefe
do Estado-Maior General das Forças
Armadas, alertavam e procuravam
resolver algumas situações
pontuais. É neste cenário que a
anterior Direcção Central
propôs, mais uma vez, a constituição
de um Grupo de Trabalho para
aprofundamento desta problemática,
que mereceu a atenção, interesse e
resposta pronta do Ministério
da Tutela. Assim, por despacho de
Sua Excelência o Secretário de
Estado da Defesa e Antigos
Combatentes, de Fevereiro de 2003, é
aprovada a criação de um grupo que
integra elementos dos três Ramos das
Forças Armadas, do
Estado-Maior General das Forças
Armadas e do Ministério da Defesa,
nomeadamente da Secretaria-Geral,
Direcção Geral de Pessoal e Direcção
Geral de Política de Defesa
Nacional. A actual Direcção Central
toma posse em 13 de Maio de
2003 e no seu Plano de Acção de
meados de Junho, inscreve num dos
seus pontos esta preocupação,
estabelecendo para o efeito algumas
tarefas.
Em finais de Setembro de 2003
concluíam-se as nomeações de pessoal
e são difundidas orientações para as
suas actividades, que passam a
ser, no âmbito do Ministério da
Defesa, desenvolvidas sob
coordenação da Liga e directamente
orientadas e supervisadas pelo seu
Vice-Presidente.
Em 7 de Outubro de 2003,
efectua-se a primeira
reunião do Grupo de
Trabalho. Para se ter uma
noção da dimensão e
complexidade dos problemas,
importa reter o seguinte:
-
O universo abrangido por
esta actividade diz
respeito a combatentes que
ao serviço de Portugal
participaram nas 1.ª e
2.ª Guerras Mundiais, na
denominada Guerra do
Ultramar e que
cumpriram ou cumprem as suas
missões no âmbito das
Operações de Apoio à Paz.
-
A área geográfica de
interesse situa-se em
países Europeus
(inclui naturalmente o
território nacional),
Africanos e Asiáticos.
-
Os elementos de informação
disponíveis na Liga, o
conhecimento concreto das
situações, principalmente em
África e na Ásia, eram
escassos implicando um
processo de investigação,
cruzamento de dados e
actualização morosa e
difícil.
É com este
enquadramento e aproveitando
alguma pesquisa do antecedente
efectuada (1995/1996) respeitantes
à Guiné, Angola e Moçambique, que o
Grupo de Trabalho inicia as suas
actividades em que as primeiras
medidas tomadas foram:
-
Estabelecimento de uma
organização funcional
e de uma metodologia de
trabalho;
-
Distribuição por cada
delegado da informação
disponível, atribuição de
áreas de responsabilidade
por países e indicação
das tarefas a desenvolver;
-
Estudo sobre as formas mais
adequadas para
operacionalizar as
actividades;
-
Solicitação aos Núcleos de
um ponto de situação
sobre o estado de
conservação e necessidades
de
recuperação/manutenção de
talhões e ossários;
-
Recolha, análise e
accionamento de
algumas necessidades
pontuais existentes no
estrangeiro.
Havia a
intenção de, tão cedo quanto
possível, apresentar um plano
faseado e orçamentado das
necessidades de recuperação e
manutenção dos locais onde se
encontram sepultados combatentes.
Em finais de Abril de
2004, foi possível ter um
primeiro "retrato" desta complexa
problemática.
NO TERRITÓRIO NACIONAL,
sob responsabilidade dos
Núcleos, a existência de 217
talhões e 80 ossários com uma
capacidade de 6.202
corpos/ossadas, existindo 3.092
corpos inumados.
França: Cemitério
militar de Richebourg
em condições razoáveis de
dignidade.
Bélgica: Sete campas de
militares do Corpo
Expedicionário Português (CEP)
no cemitério de Schoolselhof
(Antuérpia), desconhecendo-se o
estado actual de conservação.
Alemanha: Existiram
militares portugueses
prisioneiros durante a 1.ª
Grande Guerra. Existem notícias
de falecimentos em cativeiro.
Desconhecem-se quaisquer
referências a sepulturas
existentes.
Timor: Ausência de elementos
fiáveis.
Índia (Goa, Damão e Diu):
Ausência de elementos fiáveis.
Apenas referências à existência de
quatro urnas na cripta do convento
de S. Caetano em Goa, admitindo-se
que sejam de civis e não de
militares.
China (Macau): Ausência de
elementos fiáveis.
África
Cabo Verde: Apenas
referências à existência
de 64 campas no cemitério do
Mindelo (S. Vicente).
Guiné: Militares
sepultados e
localizados – 630. Os corpos
encontram-se dispersos por
53 locais. Dos 630, 159
são do recrutamento da então
Metrópole, não existindo
informação da localização de
121 militares do então
recrutamento local.
S. Tomé e Príncipe:
Não existência de
elementos fiáveis.
Angola: Militares
sepultados e localizados –
1.346. Os corpos
encontram-se dispersos por
163 locais, existindo
talhões militares em 40
localidades. Não existe
informação da localização de
123 militares dos dois
recrutamentos (Metrópole e
Local).
Moçambique: Militares
sepultados e
localizados – 1.053.
Os corpos encontram-se
dispersos por 155 locais.
Não existe informação da
localização de 115
militares. Este
levantamento diz apenas
respeito ao recrutamento
local. Estes números
referem-se apenas aos
militares que faleceram
durante a "Guerra do
Ultramar". Não dispunha a
Liga, de qualquer relação
nominal correspondente a
estes quantitativos.
Em relação a Cabo Verde,
tratam-se de militares da
Força Expedicionária
1939/45.
Desta situação
inferiu-se que:
Em território
nacional existiam
estruturas e mecanismos no
âmbito da Liga com
capacidade de gestão e
controlo dos problemas
existentes e futuros. De uma
forma geral, o estado de
conservação dos
talhões/ossários era bom e
que o problema mais
preocupante era o estado de
degradação da cripta do
Talhão dos Combatentes no
Cemitério do Alto de S. João
(Lisboa),
perspectivando-se a
necessidade de muitos
milhares de euros para a sua
recuperação.
Em território
estrangeiro com
especial incidência em
África e na Ásia:
-
Inexistência de
dados quanto a
situações existentes
na Alemanha,
Bélgica, Timor,
Macau, índia e S.
Tomé e
Príncipe.
-
Existência apenas de
dados
quantitativos em
Cabo Verde,
Guiné, Angola e
Moçambique.
-
Número muito
significativo de
sepulturas de
militares do então
recrutamento local.
-
Grande dispersão de
locais de
sepulturas.
-
Número relativamente
elevado de
corpos de militares
não localizados.
-
Havia ainda um
enorme e complicado
esforço de pesquisa
a desenvolver.
Face ao quadro anteriormente
descrito, à complexidade e
diversidade dos problemas
existentes, ao
envolvimento dos três Ramos
das Forças Armadas, do EMGFA
(Adidos), do MDN, do
MNE (Embaixadas, Consulados,
Encarregados de Negócios) e
de autoridades
nacionais (políticas, civis
e militares) dos diversos
países onde se encontram
sepultados militares que
morreram ao serviço de
Portugal, constatou-se que o
Grupo de Trabalho se
encontrava confrontado com
grandes dificuldades na
agilização,
operacionalização e
rentabilização das suas
acções. Percebeu-se ainda
que seria inexequível
a apresentação, em tempo
útil e/ou razoável, de um
plano global e
orçamentalmente sustentado,
de recuperação dos locais de
sepulturas espalhadas em
três continentes. Era
evidente que se iria
arrastar no tempo a
obtenção e tratamento dos
elementos que permitissem
tal desiderato.
A natureza do ambiente
espacial de
intervenção, a
informação disponível e
a obter, e a rede
complexa de
intervenientes, face aos
objectivos a atingir,
impunham a adopção de
medidas de curto,
médio e longo prazo,
numa lógica
pré-estabelecida de
prioridades e numa
perspectiva concorrente.
No curto prazo haveria a
necessidade de
sensibilização das
estruturas diplomáticas
para o projecto e
suas finalidades, de
informação e utilização
das estruturas militares
(Adidos) existentes, de
agilização de processos,
de continuidade no
esforço de pesquisa e de
resolução de situações
pontuais devidamente
consolidadas.
No médio prazo (3 a 5
anos) e à medida que se
fossem dispondo de
elementos devidamente
tratados,
desenvolvimento de
programas de acção
parcelares,
adequadamente
calendarizados,
orçamentados e
suportados
financeiramente e a
criação de condições a
uma futura constituição
de "antenas
locais" com capacidade
mínima de alerta,
ligação e actuação. No
longo prazo, visando a
consolidação do sistema,
a criação de uma
organização, na directa
dependência da
Liga dos Combatentes
que, nos países em
causa, venha a ter um
papel activo no controlo
das situações existentes
e na promoção das acções
a desenvolver, não
descurando os apoios
indispensáveis das
estruturas
institucionais
portuguesas (civis e
militares) implantadas
em cada país, bem como a
indispensável abertura,
compreensão e apoio das
autoridades políticas e
militares dos
respectivos territórios.
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