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GUINÉ - Imagens cedidas pela
sua filha
Marisa
Tavares
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Júlio
Marques Tavares |
Júlio Marques Tavares
ex- Soldado Condutor Auto Rodas, n.º
06255566, conhecido por "Madragoa"
Companhia de Comando e Serviços
Batalhão de Artilharia 1913
Guiné 1967/1969 - Catió
Faleceu em 15Out1986, em Toronto, Canadá
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Mobilização
Júlio Marques
Tavares, ex- Soldado Condutor Auto Rodas, n.º
06255566, conhecido pelos seus camaradas de
armas por "Madragoa", foi mobilizado pelo
Regimento de Artilharia Pesada 2, em Vila Nova
de Gaia, para servir no Comando Territorial
Independente da Guiné (CTIG), integrado na
Companhia de Comando e Serviços do Batalhão de
Artilharia 1913.
Os
militares do Batalhão de Artilharia 1913,
composto pelas subunidades - Companhia de
Comando e Serviços, Companhia de Artilharia
1687, Companhia de Artilharia 1688 e Companhia
de Artilharia 1689, embarcaram a bordo do navio
"Uige", no dia 26 de Abril de 1967, e chegou ao
CTIG, no dia 1 de Maio.
Desembarcaram
directamente do navio "Uíge" para barcaças de
transporte, seguiram até Bolama, onde
pernoitaram, aguardando a maré, prosseguiram ao
alvorecer com destino a sul do CTIG, até Catió,
na região do Tombali, onde chegaram às 15H00, do
dia 2 de Maio (este
trajecto foi feito sem qualquer escolta e a
única arma a bordo era uma pistola 6.75 do Cap.
Botelho). Ali ficaram até 17 de Fevereiro de
1969, data em que embarcaram no cais do porto
exterior de Catió, no rio Cagopere, a bordo da
LDG 101 – Alfange, regressaram a Bissau.
Em Bissau, o
Batalhão de Artilharia 1913 reagrupou com as
restantes subunidades e terminariam a comissão
de serviço. Embarcaram de regresso a Portugal, a
bordo do navio "Uíge", na tarde de 2 de Março de
1969,
levantando
ferro com destino a Lisboa, às 00H00 do dia 3, e
onde chegaram a 9 do mesmo mês pela manhã,
seguindo de comboio para Vila Nova de de Gaia
(RAP2), onde chegaram a princípio da tarde.
Depois de
entrega do espólio, todos receberam um
passaporte de licença por 21 dias e uma
requisição de transporte para o tão desejado
regresso a casa.
Passaram
à disponibilidade em 1 de Abril de 1969.
Dos registos
na História do Batalhão consta que o Júlio
Tavares foi louvado pelo comandante do batalhão
em 25 de Novembro de 1968.
Fonte:
Elementos extraídos das mensagens trocadas entre
a filha, Marisa Tavares, do militar Júlio
Marques Tavares, e veteranos do Batalhão de
Artilharia 1913.
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