Joaquim Martins Beirão, 1.º
Sargento de Infantaria, nascido no
dia 14 de Março de 1932 em São
Lourenço, freguesia urbana de
Portalegre, filho de Luiza da
Ascensão Martins e
de
João Maria Beirão.
Em
28 de Maio de 1961, tendo sido
mobilizado pela Escola Prática de
Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM»
como voluntário para servir Portugal
na Província Ultramarina de Angola,
embarca em Lisboa no NTT 'Niassa'
rumo ao
porto
de Luanda, como 1.º Cabo n.º
53/13/2146, integrado na Companhia
de Caçadores 115 (CCac115) do
Batalhão de Caçadores 114 (BCac114)
«AD OMNIA PARATI»;
Em
02 de Abril de 1962, promovido a
Furriel, com o número mecanográfico
52020311 do
Quadro
Permanente de Infantaria;
Em 27 de Julho de 1962, transferido
para a Companhia de Caçadores
Especiais 269 (CCE269) do Batalhão
de Caçadores Especiais
261
(BCE261) do Batalhão de Caçadores 10
(BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E
VALOROSOS»;
Em 22 de Junho de 1963, embarca em
Luanda no NTT 'Infante Dom Henrique'
de regresso à Metrópole;
Em 1963, agraciado com a Medalha
Comemorativa das Campanhas de
Angola;
Em 20 de Abril de 1964, promovido a
2.º Sargento;
Em 05 de Dezembro de 1964, tendo
sido mobilizado em rendição
individual para servir Portugal pela
2.ª vez na Província
Ultramarina
de Angola, embarca em Lisboa no NTT
'Vera Cruz' rumo ao
porto
de Luanda, a fim de ser colocado no
Agrupamento de Engenharia de Angola
(AEAng) «UBIQUE»;
Em 22 de Abril de 1966, com o curso
de minas e armadilhas, transferido
para a Companhia de Caçadores 213
(CCac213) do Batalhão de Caçadores 3
(BC3 – Carmona) «MANERE AC VINCERE»
da Região Militar de Angola (RMA)
«CONSTANTE
E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE
OFERECE»;
Em 10 de Novembro de 1966, colocado
na Companhia de Caçadores 1456
(CCac1456) do Batalhão de Caçadores
1865 (BCac1865) «SABENDO PORQUÊ» do
Regimento
de Infantaria 1 (RI1 - Amadora) «UBI
GLORIA OMNE PERICULUM DULCE»;
Em 09 de Janeiro de 1967, embarca em
Luanda no NTT 'Vera Cruz' de
regresso à Metrópole;
Em
11 de Junho de 1967, tendo sido
mobilizado em rendição individual
para servir Portugal na Província
Ultramarina da Guiné, embarca em
Lisboa no NTT 'Manuel Alfredo' rumo
a
Bissau;
Em 20 de Junho de 1967, colocado na
Companhia de Caçadores 3 (CCac3)
«AMANDO E DEFENDENDO
PORTUGAL»
do Comando Territorial Independente
da Guiné (CTIG) «A LEI DA VIDA
ETERNA DILATANDO» - «CORAGEM E
LEALDADE»;
Em 14 de Janeiro de
1968,
transferido para a Companhia de
Artilharia 1648 (CArt1648) do
Batalhão de Artilharia
1904
(BArt1904) «FIRMES E GENEROSOS» do
Regimento de Artilharia Pesada 2
(RAP2 – Vila Nova de Gaia) «BRAVOS E
SEMPRE LEAIS»;
Em 31 de Agosto de 1968, colocado
como monitor no Centro de Instrução
Militar (CIM – Bolama) do Comando
Territorial Independente da Guiné
(CTIG)
«A LEI DA VIDA ETERNA DILATANDO» -
«CORAGEM E LEALDADE»;
Em 24 de Julho de 1969, embarca em
Bissau no NTT 'Alfredo da Silva' de
regresso à Metrópole;
Em
01 de Janeiro de 1970,0 promovido a
1.º Sargento;
Em 25 de Julho de 1970, tendo sido
mobilizado pelo Regimento de
Infantaria 15 (RI15 – Tomar) «NON
NOBIS» - «FIRMES E CONSTANTES»,
embarca em Lisboa no NTT 'Vera Cruz'
rumo ao porto de Luanda integrado no
Pelotão de Morteiros 2247
(PelMort2247);
Em
01 de Novembro de 1972, embarca na
Base Aérea n.º 9 (BA9 – Luanda) em
vôo TAM Boeing-707 de regresso à
Metrópole;
Em 1972, agraciado com a Medalha
Comemorativa das Campanhas e
Comissões de Serviços Especiais com
a legenda “Angola 1970 - 71 - 72”;
Ao
final da noite de 19 de Maio de
1974, embarca no Aeródromo Base n.º
1 (AB1 - Figo Maduro) em voo TAM
Boieng-707 rumo à Base Aérea n.º 10
(BA10 – Beira), integrado na 1.ª
Companhia do Batalhão de Caçadores
4813/74 (1ª/BCac4813/74) do Batalhão
Independente de Infantaria 18 (BII18
- Ponta Delgada) «ARMAS NÃO DEIXARÃO
ENQUANTO A VIDA OS NÃO DEIXAR»;
Em 04 de Abril de 1975, louvado pelo
Capitão Mil.º José Carlos da Cruz
Lavrador comandante da 1.ª Companhia
do Batalhão de Caçadores 4813/74
(1ª/BCac4813/74) do Batalhão
Independente de Infantaria 18 (BII18
- Ponta Delgada) «ARMAS NÃO DEIXARÃO
ENQUANTO A VIDA OS NÃO DEIXAR»:
«porque ao
longo do tempo em que prestou
serviço nesta Unidade sempre
demonstrou extraordinário sentido de
dever cumprido, não só exemplarmente
como sacrificando
algum
do seu tempo de merecido repouso e
mesmo da sua saúde.
Profissionalmente muito competente,
disciplinado e disciplinador, soube
granjear a consideração de
superiores e inferiores, e por isso
merecedor deste público louvor»;
Em 20 de Abril de 1975, colocado em
Lourenço Marques na Comissão
Liquidatária da Região Militar de
Moçambique (RMM) «CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS»;
Ao final da noite de 19 de Maio de
1975, embarca no Aeródromo Base n.º
8 (AB8-Mavalane), em vôo TAM
Boeing-707 de regresso à Metrópole.
Faleceu no dia 31 de Dezembro de
1991, na sua residência em Mafra.