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Condecorações

Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, Tenente-General na situação de reserva

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

 

Joaquim Manuel Martins Cavaleiro
 

Tenente-General na situação de reserva
 

Angola: 1961 a 1963
 

Comandante de pelotão da

Companhia de Caçadores Especiais 67
 

 

Guiné: 1964 a 1966

 

Comandante da

Companhia de Caçadores 726 e, posteriormente, da

 Companhia de Cavalaria 789 do Batalhão de Cavalaria 790
SINE SANGUINE NON EST VICTORIA»
 

Moçambique: 1968

 

Oficial de Operações e Oficial de Pessoal e Reabastecimento do

Batalhão de Caçadores 14 (BCac14)

«EM GUARDA» - «FRONTEIROS DO NORTE»

 

Adjunto da 2.ª Repartição do Quartel-General da

Região Militar de Moçambique «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»

 

Angola: 1974
 

Chefe da 1.ª Secção da Zona Militar Leste da

Região Militar de Angola (RMA)

«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»

 

Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

Grã-Cruz da Medalha de Mérito Militar

 

Mérito Militar de 3.ª classe

 

Louvor Individual

 

 Medalhas-920

 

Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, Tenente-General na situação de reserva;

AMilitar
EPINo final do ano lectivo de 1959/60 da Academia Militar (AM) «DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI», Aspirante-a-Oficial com o número mecanográfico 51400311, conclui o curso e estágio da Arma de Infantaria sendo classificado na especialidade de mobilização "oficial de infantaria (B)" e colocado na Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD RI1UNUM»;


De 1 a 6 de Fevereiro de 1960, frequenta o 7.º curso de métodos de instrução;

CCE67
Em 1 de Agosto de 1960, promovido a Alferes;


Em 12 de Fevereiro de 1961, tendo sido mobilizado pelo Regimento de Infantaria 1 (RI1 - Amadora) «UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE» para servir BC5Portugal na Província Ultramarina de Angola, embarca no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 – Portela) em voo TAIP rumo à Base Aérea n.º 9 (BA9 – Luanda), como comandante de um dos pelotões da Companhia de Caçadores Especiais 67 (CCE67);


RI16-280Em 1 de Novembro de 1962, promovido a Tenente (com antiguidade a 1 de Dezembro de 1962);


Em 16 de Março de 1963, regressa à Metrópole, ficando colocado no Batalhão CCac726de Caçadores 5 (BC5 - Campolide) «MAIS ALTO E MAIS ALÉM»;


Em 8 de Outubro de 1964, tendo sido mobilizado pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) «CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, embarca em Lisboa (foto anexa) no NTT 'Niassa' rumo ao estuário do Geba, como comandante da Companhia de Caçadores 726 (CCac726);

 

 

 

 CCac726-08-Out1964


CCav789BCav790Em 1 de Novembro de 1964, promovido a Capitão (com antiguidade a 16 de Junho de 1964);


Em 27 de Janeiro de 1966, transferido para o comando da Companhia de Cavalaria 789 (CCav789) do Batalhão RC7-1-C-piade Cavalaria 790 (BCav790) «SINE SANGUINE NON EST VICTORIA» - Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS»;


Em 7 de Agosto de 1966, regressa à Metrópole;


Em 17 de Janeiro de 1967, agraciado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, por relevantes feitos em combate, publicado na Ordem do Exército n.º 5 - 2.ª série, de 1 de Março de 1967:
 

Capitão de Infantaria
JOAQUIM MANUEL MARTINS CAVALEIRO


CCav789/BCav790 - RC7
GUINÉ


3.ª CLASSE


CG-3-Classe-700Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 5 – 2.ª série, de 1 de Março de 1967.


Por Portaria de 17 de Janeiro de 1967:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa, o Capitão de Infantaria, Joaquim Manuel Martins Cavaleiro.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado nas Ordem de Serviço n.º 9/66, de 9 de Novembro de 1966, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné, e n.º 46, de 17 de Novembro de 1966, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné):


Por seu despacho de 27 de Outubro de 1966 e proposta do Comandante Militar da Guiné, louvou o Capitão de Infantaria, Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, pelos excepcionais serviços que vem prestando como Comandante da Companhia de Companhia de Cavalaria 789 do Batalhão de Cavalaria 790.


Inteligente e dotado de forte personalidade, tem revelado extraordinária capacidade operacional com directo reflexo nos resultados obtidos pelas forças do seu comando.


Em dezenas de operações, nas quais se verificou contacto com o inimigo, numeroso e bem armado, foi permanentemente exemplo de coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo, sangue-frio e espírito ofensivo, dinamizando os seus homens, que vêm nele o primeiro e mais valoroso combatente. Ainda a forma como conduz e manobra as suas tropas, e a clarividência com que, em combate, interpreta e executa as ordens superiores, permitem classificá-lo como um dos melhores capitães no campo operacional, merecendo o maior apreço do seu Comandante de Batalhão.


A sensível melhoria verificada no Sector da sua Companhia, depois de intenso esforço inimigo para desenvolvimento da subversão, é prova eloquente duma bem orientada e persistente actuação.


Os factos apontados fazem muito justamente destacar a acção do Capitão Martins Cavaleiro, que deve ser considerada muito brilhante e digna das mais nobres tradições do Exército Português.

 

BCac14RMMEm 31 de Janeiro de 1968, nomeado para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, onde exerce as funções de Oficial de Operações e Oficial de Pessoal e Reabastecimento do Batalhão de Caçadores 14 (BCac14) «EM GUARDA» - «FRONTEIROS DO NORTE» e Escola-de-Infantaria-do-Ex-rcito-dos-Estados-Unidos-Ramo-de-Infantariadepois como adjunto da 2.ª Repartição do Quartel-General da Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;

Medalha-de-M-rito-Militar-2

Em1969, frequenta em Fort Moore (Georgia), o curso de Infantry Ottieer Advenced Correspondence E23 da Escola de Infantaria dos Estados Unidos da América;

 

Em 27 de Novembro de 1970, agraciado com a Medalha de Mérito Militar EPIde 3ª classe, publicado na Ordem do Exército n.º 24 – 2.ª série, página 3175, de 15 de Dezembro de 1970;

Entretanto regressado à Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM», nomeado para o curso geral de estado-EMEmaior do ano lectivo 1970/71;


Em 1 de Setembro de 1973, promovido a Major;

 

Em 17 de Dezembro de 1974, nomeado pelo Estado-Maior do Exército (EME) «NON NOBIS», para fazer parte das tropas de reforço à guarnição normal RMAda Região Militar de Angola (RMA) Zona-Militar-de-A-ores«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE», onde desempenhou as funções de Chefe da 1.ª Secção da Zona Militar Leste;

 

Em 7 de Março de 1995, Brigadeiro comandante da Zona Militar dos Açores «SEMPRE PRONTOS»;

CMilitarEm 1997, director do Regi-o-Militar-do-SulColégio Militar (CM) «ZACATRAZ» - «UM POR TODOS, TODOS POR UM»;

Em 1998, Tenente-General comandante da Região Militar do Sul (RMSul – Évora) «VIGILÂNCIA E FIDELIDADE»;

Em 2001, agraciado com a Grã-Cruz da Medalha de Mérito Gra-Cruz-Merito-Milita-280Militar;

 

Louvor Individual:

 

(in Ordem do Exército n.º 5, páginas 441 e 442, de 31 de Maio de 2001):


Louvo o TGEN (51400311) Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, pelo modo extraordinariamente notável, esclarecido, dinâmico e muito eficiente como serviu o Exército durante mais de 44 anos de serviço efectivo, culminando brilhante carreira militar, repleta de inexcedível dignidade e de assinalável dedicação ao Exército e á Instituição Militar.


Oficial de reconhecida competência, a que alia uma invulgar nobreza de carácter e uma conduta ética irrepreensível, soube pautar o seu desempenho por um elevado pragmatismo e por uma preocupação de bem servir, manifestados de forma permanente nos diferentes postos hierárquicos e nos mais elevados e prestigiantes cargos que ocupou no seio do Exército.


No aspecto operacional, cumpriu quatro comissões em África, a primeira das quais em Angola, como Oficial Subalterno, na qual foram logo notados o seu espírito de sacrifício e as suas capacidades no campo operacional. Seguiu-se outra comissão na Guiné, já como Capitão, no comando de uma Companhia, no qual constituiu exemplo de decisão, coragem e energia debaixo de fogo, tendo sido agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra. Ainda como Capitão cumpriu nova comissão em Moçambique, nas funções de Oficial de Operações e Oficial de Pessoal e Reabastecimento do Batalhão de Caçadores n.º 14 e depois como adjunto da 2.ª Repartição do Quartel-General da Região Militar de Moçambique, já com a patente de Major, retornou a Angola, onde desempenhou as funções de Chefe da 1.ª Secção da Zona Militar Leste. Nestas duas últimas comissões revelou o seu espírito metódico e organizado, um profundo conhecimento das características dos respectivos Teatros e uma porfiosa preocupação de ultrapassar os problemas que se lhe depararam, razões pelas quais os seus serviços foram publicamente considerados extraordinários e distintos.


No atinente a funções de Estado-Maior, foi extensa a sua actividade. No Estado-Maior do Exército, como Capitão, esteve colocado na 3.ª Repartição, onde desempenhou as funções de Adjunto da Secção de Organização; como Major, foi Chefe da Secção de Estudos e Planeamento da 5.ª Repartição. Em ambas as funções, salientou-se a sua excelente preparação técnica, a sua metodologia criteriosa e o notório entusiasmo colocados na abordagem dos assuntos, bem como a sua constante busca das melhores soluções, sem nunca perder de vista os objectivos propostos Prosseguiu nessa linha de actuação como Tenente-Coronel, no cargo de Chefe da 3.ª Secção do Estado-Maior da 1.ª Brigada Mista Independente e, como Coronel Tirocinado, nas importantes atribuições de Chefe do Estado-Maior do Comando-Chefe das Forças Armadas nos Açores. Nesta última actividade revelou uma evidente capacidade de integração e de coordenação de esforços ao nível conjunto, tendo os seus serviços sido considerados extraordinários, relevantes e distintos.


Desempenhou, igualmente, funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares, de 1978 a 1981, na disciplina de Táctica Geral, que complementou com a produção de variados elementos doutrinários. Durante esse período, deu evidentes provas de boas características pedagógicas e de contínuo apuro dos conhecimentos pessoais, sempre em prol da melhor formação dos discentes e da eficiência do Instituto.


No campo internacional deu os seus préstimos, como Tenente-coronel e, posteriormente Coronel, na Policy Division do Supremo Quartel-General das Forças Aliadas na Europa (SHAPE). Uma vez mais, demonstrou uma consistente e qualificada formação militar, bom senso, apurado espírito de análise e de síntese e uma sólida cultura militar, qualidades que, a par da sua proficiência linguística, em muito contribuíram para o prestígio do Exército e dos quadros presentes naquele estado-maior internacional.


No âmbito das funções de Comando e Direcção são de salientar os seus desempenhos como Coronel Comandante do Regimento de Infantaria n.º 1, de 1987 a 1989 e, sobretudo, como Oficial General, nos diversos cargos que ocupou a partir de 1993.


Como Director na Direcção de Administração e Mobilização de Pessoal, entre 1993 e 1995, em pleno período de reorganização do Exército, deu um notável impulso na necessária normalização da metodologia de trabalho, devida, entre outras razões, à absorção das responsabilidades na área do pessoal anteriormente cometidas às extintas Direcções das Armas.


Regressou aos Açores investido no cargo de Comandante da Zona Militar, que exerceu entre 1995 e 1997, onde pugnou pela maior eficiência operacional e pelo constante aperfeiçoamento das respectivas Unidades, bem como pelo aumento das adesões aos regimes de voluntariado e de contrato, área onde obteve resultados significativos.


Nas funções de Director do Colégio Militar, de 1997 a 1998, por via do seu profundo conhecimento das especificidades deste estabelecimento secular e da correcta interpretação das directivas superiores, soube dar continuidade à excelência do seu ensino.


No elevado cargo de Comandante da Região Militar do Sul, desempenhado desde Abril de 1998 até à presente data, o tenente-general Martins Cavaleiro constituiu-se um prestimoso colaborador do Comandante do Exército, pela perfeita interiorização da importância da sua Região, quer no aprontamento de forças para missões de paz no exterior do território nacional, quer na cativação de jovens para o serviço militar voluntário, quer ainda na preservação do espírito de corpo das diferentes Armas e Unidades. Sob o seu comando, a Região Militar do Sul empreendeu ainda todo um conjunto de acções que contribuíram, inegavelmente, para o aumento do prestígio que hoje desfruta no meio militar e civil.


Por todas as qualidades humanas, virtudes militares e capacidades multifacetadas patenteadas no decurso da sua extensa carreira, bem expressas na sua notável folha de serviços, e no momento em que, por imperativos legais, deixa o serviço activo, o General Chefe do Estado-Maior do Exército reconhece publicamente o tenente-general Martins Cavaleiro como um Militar de excepção a quem o Exército muito deve, e enaltece o elevadíssimo apreço pelos seus serviços, que classifica como extraordinários relevantes e distintíssimos de que resultou honra e lustre para o Exército e para a Pátria.


26 de Fevereiro de 2001, — O Chefe do Estado-Maior do Exército, António Eduardo Queiroz Martins Barrento, general.

 

Em 25 de Junho de 2001, passa à situação de reserva.

 

 Joaquim-Manuel-Martins-Cavaleiro-920

 

 

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