Joaquim Rodrigo Nest Arnaut Pombeiro,
Capitão de Cavalaria, comandante da CCav351/BCav350
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA
Joaquim Rodrigo Nest Arnaut
Pombeiro
Capitão de Cavalaria
Comandante da
Companhia de Cavalaria
351
Batalhão de Cavalaria 350
«GATOS BRAVOS
«NA GUERRA CONDUTA MAIS
BRILHANTE»
Angola: 24Jan1962 a
24Mar1964
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Louvor Individual e 2 Louvores Colectivos
Joaquim Rodrigo Nest Arnaut
Pombeiro, Capitão de Cavalaria;
Mobilizado pelo Regimento de
Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz)
«DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola;
A sua subunidade de cavalaria ficou
aquartelada em Luanda; em Março de
1962 foi colocada em Mucondo,
depois, sucessivamente, em
Quissacala, em Julho de 1962; em
Balacende, em Setembro de 1962;
regressou a Mucondo, em Novembro de
1962; em Novo Redondo, em Abril de
1963; em Santa Comba, em Junho de
1963, onde se manteve até regressar
à Metrópole;
Louvor Colectivo – Companhia de
Cavalaria 351 – publicado na Ordem
de Serviço n.º 51, de 20 de
Fevereiro de 1963, do Batalhão de
Cavalaria 350 e na Revista da
Cavalaria do ano de 1963. Página
154;
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações de Angola, por
despacho do General Comandante da
Região Militar de Angola, de 13 de
Abril de 1963, publicado na Ordem de
Serviço n.º 34, de 26 do mesmo mês e
ano do Quartel General da Região
Militar de Angola, na Ordem de
Serviço n.º 123, do Batalhão de
Cavalaria n.º 350, de 3 de Maio de
1963, e na Revista da Cavalaria do
ano de 1963, páginas 82 e 83;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, pela Portaria
de 2 de Julho de 1963, publicada na
Ordem do Exército n.º 21 – 3.ª
série, de 3 de Julho de 1963;
Louvor Colectivo – Batalhão de
Cavalaria 350 – publicado na Ordem
de Serviço n.º 77, do Batalhão de
Cavalaria 350, de 17 de Março de
1964 e na Revista da Cavalaria do
ano de 1964, página 91;
(Ordem de Serviço n.º 51,
de 20 de Fevereiro de 1963, do Batalhão de Cavalaria
350)
É com grande orgulho que Louvo a Companhia de Cavalaria
n.º 351, deste Batalhão, pelo esforço operacional
desenvolvido durante cerca de um ano em que infligiu
pesadas baixas ao inimigo, mantendo-o numa insegurança
permanente, fruto da acção clarividente e impulsionadora
do seu Comandante [Capitão de Cavalaria Joaquim Rodrigo
Nest Arnault Pombeiro] e do seu colaborador directo
Tenente Miliciano de Cavalaria Álvaro Manuel Alves
Cardoso, da grande generosidade, agressividade e elevado
espírito de sacrifício dos graduados e soldados.
Esta subunidade, com uma coesão perfeita, grande amizade
entre comando e subordinados, fundamental na guerra que
nos foi imposta, forte e aguerrido espírito militar, tem
bem cumprido a sua missão de soberania e intransigente
defesa do solo Pátrio.
Pelo esforço e sacrifício desenvolvido por oficiais,
sargentos e soldados, bem merecem os homens da Companhia
de Cavalaria n.º 351 a gratidão da Pátria.
(in Revista da Cavalaria do
ano de 1963, página 154)
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Cruz de Guerra de 3.ª classe
Capitão
de Cavalaria
JOAQUIM RODRIGO NEST ARNAUT POMBEIRO
CCav351/BCav350 - RC3
ANGOLA
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 8 – 2.ª série,
de 1 de Agosto de 1963.
Por Portaria de 02 de Julho de 1963:
Condecorado com a Cruz de Guerra de
3.ª classe, ao abrigo dos artigos
9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por
serviços prestados em acções de
combate na Província de Angola:
O Capitão de Cavalaria, Joaquim
Rodrigo Nest Arnaut Pombeiro.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
34, de 26 de Abril de 1963, do
Quartel General da Região Militar de
Angola):
Louvo o Sr. Capitão de Cavalaria,
Joaquim Rodrigo Nest Arnaut
Pombeiro, Comandante da Companhia de
Cavalaria n.º 351 do Batalhão de
Cavalaria n.º 350 - Regimento de
Cavalaria n.º 3, porque, no dia 15
de Fevereiro do corrente ano,
durante um ataque sofrido por uma
coluna sob o seu comando, em que foi
morto o
Alferes Miliciano de Cavalaria,
Joaquim José Machado Ferrão,
após ter conduzido a sua força para
fora da zona de morte e depois de
tomadas as necessárias providências
para a defesa e reacção da mesma,
ter, com coragem, audácia, rara
decisão e excepcional desprezo pelo
perigo, percorrido com serena
energia e acompanhado apenas por
dois soldados, cerca de 90 metros em
terreno descoberto e debaixo de
fogo, com evidente risco de vida, a
fim de trazer o corpo e arma do
referido oficial, evitando todos os
inconvenientes de ordem moral e
psicológica que traria o facto do
inimigo conseguir apoderar-se do
corpo e da arma.
Revelou, uma vez mais, a sua forte
personalidade de verdadeiro Chefe e
condutor de homens. A sua atitude
constitui um alto exemplo de valor,
heroísmo e camaradagem, digno das
melhores tradições do Exército
Português.
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Louvor
Colectivo
Batalhão de Cavalaria 350
(Artigo 3.º da Ordem de Serviço
n.º 77 do Batalhão de Cavalaria 350, de 17 de Março de
1964)
Ao terminar a sua Comissão e a consequente saída da zona
de intervenção centro, este Comando sente o dever de
testemunhar a todos os Srs. Oficiais, Sargentos e Praças
a sua gratidão pela forma como se comportaram durante os
12 meses de estada nesta zona.
Com uma palavra de saudade e respeito devido aos mortos
e feridos do Batalhão n.º 350, o mesmo respeito quero
afirmar a todos os que continuam nele presentes pelo
esforço despendido desde 24 de Janeiro de 1962 com uma
constante e total abnegação no comprimento do dever,
evidenciando dotes de valentia, coragem e dedicação e
espírito de missão que muito honra quem teve a sorte de
os comandar e prestigiam as tradições não só da sua arma
como do Exército Português a que tanto nos orgulhamos de
pertencer.
Nestas condições louvo todos os Oficiais, Sargentos e
Praças deste Batalhão pela forma como ao longo dos 12
meses de permanência na zona de intervenção centro se
comportaram, conseguindo com a sua total dedicação e
alta noção do dever só conhecer um lema «servir e
honrar» o Exército e a Pátria.
(in Revista da Cavalaria do
ano de 1964, página 91)
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Notícia:
12Jan1962 - Embarque do BCav350 para
Angola
Partida do NTT "Niassa" com
destino à Província Ultramarina de
Angola (Diário
de Lisboa, n.º 14038, de 12Jan1962):
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Notícia: 01Abr1964 -
Desembarque do BCav350, em Lisboa
Chegada do NTT "Vera Cruz" à Gare
Marítima da Rocha do Conde Óbidos
(Diário
de Lisboa, n.º 14833, de 01Abr1964):