HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por
um colaborador do portal
UTW
e pelo PQ
Pedro Castanheira |
José
Agostinho de Melo Ferreira Pinto
Major-General na situação de reforma

Moçambique: Set1965 a Set1966
Comandante do 1.º Pelotão da
2.ª
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A
PÁTRIA DE TAL GENTE»
3.ª
Região Aérea «LEALDADE E
CONFIANÇA»
Moçambique: Jan a Jul1967
Comandante da
2.ª
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A
PÁTRIA DE TAL GENTE»
3.ª
Região Aérea «LEALDADE E
CONFIANÇA»
Angola:
1969 a 1971
Comandante da
1.ª
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 «GENTE OUSADA
MAIS QUE QUANTAS»
2.ª
Região Aérea «FIDELIDADE E
GRANDEZA»
Angola:
1973 a 1974
Comandante
da
Unidade Táctica de Contra
Infiltração, com pisteiros de
Combate Pára-Quedistas
2.ª
Região Aérea «FIDELIDADE E
GRANDEZA»
Angola:
1974 a 1975
Oficial de
Operações do
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21
«GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS»
2.ª
Região Aérea «FIDELIDADE E
GRANDEZA»
Cruz de
Guerra de 3.ª classe
Medalha de
Ouro de Serviços Distintos com
palma
Medalha de
Prata de Serviços Distintos com
palma

José
Agostinho de Melo Ferreira
Pinto, Major-General na situação
de reforma, nascido no
dia
28 de Agosto de 1941, em Castro
Daire.
Em Outubro de 1960 ingressa na
Academia Militar (AM)
«DULCE
ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI».
Em 1 de Outubro de 1963,
Cadete-Aluno finalista do curso
de infantaria, promovido a
Aspirante-a-Oficial e colocado
na Escola Prática de Infantaria
(EPI - Mafra) «AD UNUM»;
Em 11 de Julho de 1964
transferido para o Centro de
Instrução de
Sargentos
Milicianos de Infantaria (CISMI
– Tavira) «E DO MAIS NECESSÁRIO
VOS PROTEJA»;
Em 01 de Novembro de 1964,
promovido a Alferes de
Infantaria;
Pouco depois ingressa nas tropas
pára-quedistas;
Em 11 de Novembro de 1964,
conclui no Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP –
Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS
SE CONHEÇAM» o 25.º curso de
pára-quedismo e obtém o brevet
n.º 2668;

Em Setembro de 1965, mobilizado
pelo Regimento de
Caçadores
Pára-Quedistas (RCP –
Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE
CONHEÇAM» para servir Portugal
na Província Ultramarina de
Moçambique, como comandante do
1.º Pelotão da 2.ª Companhia de
Caçadores Pára-
Quedistas
(2ªCCP) do Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 (BCP31)
«HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»
da 3.ª Região Aérea (3ªRA)
«LEALDADE E CONFIANÇA»;
Em 30 de Agosto de 1966, Alferes
Pára-Quedista promovido a
Tenente (com antiguidade a 1 de
Dezembro de 1966);
Em Setembro de 1966, cessa as
funções de comandante de pelotão
da 2.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (2ªCCP) do
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 (BCP31)
«HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»
da 3.ª Região Aérea (3ªRA)
«LEALDADE E CONFIANÇA»;


Em
05 de Janeiro de 1967, nomeado
como comandante da 2.ª Companhia
de Caçadores Pára-Quedistas
(2ªCCP) do Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 (BCP31)
«HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»
da 3.ª Região Aérea (3ªRA)
«LEALDADE E CONFIANÇA»;

Em 13 de Junho de 1967, louvado
por feitos em combate no teatro
de operações de Moçambique,
publicado na Ordem de Serviço
n.º 55, de 13 de Junho de 1967,
do Comando da 3.ª Região Aérea;
Em 03 de Julho de 1967, regressa
à Metrópole e ao Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP –
Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS
SE CONHEÇAM»;
Pela Portaria de 20 de Setembro
de 1967, agraciado com a Medalha
de Prata de Serviços Distintos
com palma, publicado na Ordem à
Aeronáutica n.º 38 – 2.º série,
de 23 de Setembro de 1967:
Tenente
Pára-quedista
JOSÉ AGOSTINHO MELO FERREIRA
PINTO
Medalha
de Prata de Serviços Distintos
com Palma
Por Portaria de 20 de Setembro
de 1967
Considerado como dado pelo
Secretário de Estado da
Aeronáutica o louvor publicado
na Ordem de Serviço n.º 55, de
13 de junho de 1967, do Comando
da 3.ª Região Aérea, referente
ao tenente Pára-quedista José
Agostinho Melo Ferreira Pinto,
do Batalhão de Caçadores
Pára-quedistas n.º31, porque,
durante o tempo em que tem
servido no Batalhão de Caçadores
Pára-quedistas nº31, sempre
revelou extraordinárias
qualidades militares de comando,
coragem, abnegação e espírito de
sacrifício.
No comando do seu pelotão
demonstrou ser possuidor de
qualidades de chefia, interesse,
dedicação e zelo pelo serviço,
que determinaram a obtenção de
um alto nível de combate e
instrução e permitiram um óptimo
rendimento operacional.
Militar muito honesto, leal,
muito trabalhador, disciplinado
e disciplinador, sempre soube
impor ao pessoal sob o seu
comando, granjeando o maior
respeito e consideração da sua
parte. Possuidor de elevadas
qualidades de camaradagem e
devoção completa ao serviço,
tornou-se digno de toda a
confiança dos seus superiores.
Nas várias ocasiões em que o seu
pelotão actuou debaixo de fogo
inimigo demonstrou sempre calma,
serenidade, decisão e sangue
frio invulgar e um notável
sentido táctico, que lhe
permitiram sempre vencer as mais
difíceis situações. Colocando-se
sempre na vanguarda do pelotão
nas situações de perigo,
arrastou com o seu exemplo,
coragem e determinação fria e
serena todo o pessoal que serviu
sob as suas ordens, levando-o ao
cabal cumprimento das mais
difíceis e árduas missões.
Dotado de elevadas qualidades de
carácter, muito modesto,
cumprindo integralmente todas as
ordens recebidas, procurando
sempre melhorar o nível da
instrução e aptidão para o
combate do seu pelotão, tirando
partido da experiência
adquirida, o tenente Ferreira
Pinto prestou serviços que devem
ser considerados altos,
relevantes, extraordinários e
distintos e que honram e
dignificam as tropas
Pára-quedistas a que pertence.
Em
02 de Abril de 1968, promovido a
Capitão Pára-Quedista;
Em
05 de Novembro de 1969,
mobilizado pelo Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP –
Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS
SE CONHEÇAM» para servir
Portugal na Província
Ultramarina de Angola, como
comandante
da 1.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (1ªCCP) «IRMÃOS
DE MARTE» do Batalhão de
Caçadores Pára-Quedistas 21
(BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE
QUANTAS» da 2.ª Região Aérea
(2ªRA) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;
No período de 15 a 17 de
Dezembro de 1969, comanda a
operação “VIGOROSA 2”, que
decorreu na zona dos rios Dange
e Lufua;
Operação “LAMPARINA 1 e 3”:
Naquela operação, participa na
1.ª fase, que decorreu no
período de 11 a 15 de Janeiro de
1972;
Na 3.ª fase daquela operação,
comanda as Forças de
Intervenção, que decorreu no
período de 21 a 25 de Janeiro de
1972;

Em 1972
regressa à Metrópole e ao
Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP – Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE
CONHEÇAM»;
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações de Angola,
publicado na Ordem de Serviço
n.º 20, do Comando-Chefe das
Forças Armadas de Angola, de 18
de Abril de 1972;
Agraciado com a Cruz de Guerra
de 3.ª classe, por despacho do
Comando-Chefe das Forças Armadas
de Angola, de 2 de Março de
1972, publicado na Ordem à
Aeronáutica n.º 11 – 2.ª série,
de 20 de Abril de 1972 :
«AQUELES
QUE POR OBRAS VALEROSAS ...
Por proposta do Comandante da
2.ª Região Aérea foi louvado e
condecorado com a Medalha do
Cruz de Guerra do 3.ª Classe o
CAP. PARA - JOSÉ AGOSTINHO DE
MELO FERREIRA PINTO.
Porque, no comando do uma
companhia de caçadoras
pará-quedistas, revelou
extraordinárias qualidades de
chefe em combate, conduzindo
sempre os seus homens com
invulgar sangue-frio e coragem
indómita, em ordem ao integral
cumprimento da missão imposta,
indiferente às dificuldades ou
riscos a enfrentar.
De salientar a sua actuação na
Operação «ROMOVER» em que, com
audácia e determinação, se
lançou a peito descoberto sobre
um numeroso grupo inimigo que
emboscava as nossas tropas,
neutralizando-o. Foi ainda ele
que, num alheamento consciente
do perigo, perseguiu um dos
bandoleiros em fuga acabando por
abatê-lo. A sua valorosa acção
se ficou a dever o êxito
alcançado nesta operação em que
o inimigo sofreu várias baixas e
a perda de diverso material de
guerra.
A referir, também, a sua
participação na Operação
«VERÓNICA» onde, uma vez mais,
reiterou a afirmação das suas
notáveis qualidade de comando,
inteligência e voluntariedade.
De excepcional relevo, como
comandante Operacional, foi a
sua acção no decorrer da
Operação «CALÇAR 1/H» em que,
tendo sido interceptado por um
inimigo cuja superioridade
numérica e maior potencialidade
de fogo lhe permitiram
tentativas de assalto às nossas
posições, o Capitão FERREIRA
PINTO logrou conduzir o pequeno
grupo de homens que comandava,
por forma a suster as suas
arremetidas, movendo-lhe,
depois, enérgica perseguição,
que só foi suspendida pela
necessidade de assistir um
soldado ferido de morte. O seu
comportamento, pleno de decisão
e serena energia debaixo de
fogo, ao atingir, no auge do
combate, 2 guerrilheiros que, de
pé, davam ordens e incitavam os
demais, marcou decisivamente a
quebra de impetuosidade do
inimigo, volvendo, desde logo, a
situação a nosso favor.
O Capitão FERREIRA PINTO, que
reúne em si as melhores virtudes
cívicas e militares, ganhou,
pois, jus a ser apontado entre
os que mais honram e melhor
servem a Nação e as Tropas
Pára-quedistas.»

No
ano lectivo de 1972/73 frequenta
no Instituto de Altos Estudos
Militares (IAEM – Pedrouços)
«NÃO HOUVE FORTE CAPITÃO, QUE
NÃO FOSSE TAMBÉM
DOUTO
E CIENTE» o 2.º estágio de
actualização para oficial
superior;
Em 1973 mobilizado pelo
Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP – Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE
CONHEÇAM» para servir Portugal
na Província Ultramarina de
Angola como comandante da
Unidade Táctica de Contra
Infiltração (UTCI), no Toto, com
pisteiros de combate
Pára-Quedistas;
De 29 de Junho até 19 de Julho
de 1974, participa na
operação
“DIANA CIH”:

Em
03 de Janeiro de 1974 promovido
a Major e nomeado como Oficial
de Operações do Batalhão de
Caçadores
Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª
Região Aérea (2ªRA) «FIDELIDADE
E GRANDEZA»;
Em 08 de Julho de 1974, nomeado
adjunto do comandante do
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª
Região Aérea (2ªRA) «FIDELIDADE
E GRANDEZA»;
Louvado e agraciado com a
Medalha de Ouro de Serviços
Distintos com Palma, por
despacho do Chefe do
Estado-Maior General das Forças
Armadas, de 23 de Dezembro de
1976, publicado na Ordem à
Aeronáutica n.º 20 – 2.ª série,
de 1978, e Ordem de Serviço n.º
102, de 27 de Maio de 1982, da
Base Operacional de Tropas
Pára-Quedistas n.º 1 (Decreto-Lei
n.º 715/74, de 12 de Dezembro,
Decreto-Lei n.º 171/75, de 01 de
Abril e Ordem de Serviço n.º 35,
de 14 de Julho de 1975, do
Estado-Maior da Força Aérea):
Major
Pára-quedista
JOSÉ AGOSTINHO FERREIRA PINTO
Medalha de Ouro de Serviços
Distintos com Palma
Despacho do CEMGFA de 23 de
dezembro de 1976
“Louvado pelo Chefe do
Estado-Maior das Forças Armadas,
por despacho de 23DEZ76, com
base em proposta do
Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, porque,
durante quase dois anos em que
prestou serviço no BCP 21,
desenvolveu, em campanha,
serviços considerados
distintíssimos.
Tendo desempenhado as funções de
Chefe da Secção INF/OPS e,
posteriormente, de 2º Comandante
do Batalhão, sempre se houve de
forma altamente meritória com
especial relevância no sector
operacional, onde a sua actuação
foi muitas vezes realçada em
expressivas citações. Na
operação, DIANA CIH, contra um
grupo de cerca de 200 elementos
adversários, na área do TOTO,
grupo que foi quase
completamente desarticulado e ao
qual foi capturado quantidade
substancial de armamento,
demonstrou, o Major Ferreira
Pinto, clarividência e elevados
conhecimentos na elaboração do
planeamento, bem como patenteou,
mais uma vez, elevadas
qualidades de energia, decisão e
sangue frio, postos na execução
da operação.
Nesta e noutras operações, além
de estudos apurados para a
elaboração de planeamentos
correctos, revelou
sistematicamente, na sua
execução, ousadia e
persistência, por forma a
cumpri-las integralmente,
revelando assim extraordinárias
qualidades militares e elevados
conhecimentos
técnico-profissionais.
Pela elaboração de normas e
programas sobre organização,
administração e instrução da
Unidade; pelo exemplo,
integridade, simplicidade e
qualidades de comando que sempre
patenteou. Pela iniciativa,
inteligência e força de vontade
com que sempre se empenhou; pelo
desempenho criterioso de
funções, em que as palavras
camaradagem e lealdade sempre
lhe mereceram um valor profundo;
desempenhou o Major Ferreira
Pinto, uma comissão de serviço
em campanha que muito prestigiou
a Força Aérea, pelo que os seus
serviços devem ser considerados
relevantes e muito distintos.”
No dia
3 de Setembro de 1977, promovido
a Tenente-Coronel;
No
período de 01 de Setembro de
1980 a 12 de Julho de 1981,
comandou a Base Operacional de
Tropas Pára-
Quedistas
n.º 1 (BOTP1 – Monsanto) «GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS»;
No dia 1 de Agosto de 1981
promovido a Coronel;
Em 09
de Outubro de 1989, nomeado
comandante do Corpo de Tropas
Pára-Quedistas (CTP) «HONRA-SE A
PÁTRIA DE TAL GENTE;
Desde 15 de Julho de 2005 na
situação de reforma com o posto
de Major-General.
