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Condecorações

José dos Santos Pereira, Soldado Atirador de Cavalaria: Cruz de Guerra, de 2.ª classe (Título póstumo)

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

Jos-dos-Santos-Pereira-350José dos Santos Pereira

 

Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 369/64
 

Companhia de Cavalaria 702

 

Batalhão de Cavalaria 705

«CAVALEIROS MARINHOS» - «SUAVITOR IN MODO FORTIFER IN RÉ»

 

Guiné: 24Jul a 15Dez1966 (data do falecimento)
 

Cruz de Guerra de 2.ª classe 

(Título póstumo)

 

Louvor Individual

(Título póstumo)

 

2 Louvores Colectivos

 

José dos Santos Pereira, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 369/64, nasceu no dia 19 de Setembro de 1943, na freguesia de A-dos-Cunhados, concelho de Torres Vedras, filho de Joaquim Augusto Pereira e de Madalena Conceição, solteiro;

 

RC7Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para CCav702-280servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;


No dia 18 de Julho de 1964, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Índia’, como comandante de pelotão da Companhia de BCav705Cavalaria 702 (CCav702) do
Batalhão de Cavalaria 705 (BCav705) «CAVALEIROS MARINHOS» - «SUAVITOR IN MODO FORTIFER IN RÉ», rumo ao estuário do Geba BCac507(Bissau), onde desembarcou no dia 24 de Julho de 1964;


A sua subunidade de cavalaria na função de intervenção como reserva do Comando-Chefe e com a sua base em Bissau e após cumprir um curto período CDMGde treino operacional no sector de Bula, sob orientação do Batalhão de Caçadores 507 (BCac507), foi utilizada em diversas operações de maior vulto, nomeadamente na BArt645operação "Tornado", realizada na região do Cantanhez, na dependência do Comando da Defesa Marítima da Guiné (CDMG), de 19 a 21 de Setembro de 1964, na operação "Base", realizada na região do Óio, na dependência do Batalhão de Artilharia 645 (BArt645) «ÁGUIAS NEGRAS» - «BRAVOS SEMPRE FIÉIS», de 4 a 7 de Outubro de 1964 e nas operações "Rescaldo", "Flores" BCac507e "Notável", realizadas na região do Morés-Óio sob comando directo do seu batalhão, de 4 a 23 de Novembro de 1964;


Para além das operações referidas, foi ainda atribuída em reforço do Batalhão de Caçadores 507 (BCac507), BCac513para intervenção na região de Bula, na operação "Fisga", de 3 a 7 de Dezembro de 1964 e em reforço do Batalhão de Caçadores 513 (BCac513) «CEDER  NUNCA», na operação "Espora", de 15 a 17 de Dezembro de 1964;

 

Faleceu, no dia 15 de Dezembro de 1964, no Hospital Militar 241 (HM241 – Bissau), vítima de ferimentos em combate, ocorrido durante a operação “Espora”, em Tite;

 

Tinha 21 anos de idade;

 

Está inumado no cemitério da freguesia de A-dos-Cunhados, concelho de Torres Vedras.

 

Louvado por feitos em combate no teatro de operações da Guiné, a título póstumopublicado na Ordem de Serviço  n.º 25, de 26 de Março de 1965, do Comando Territorial Independente da Guiné e na Revista Cavalaria do ano de 1965, páginas 62 e 62;

 

Agraciado, a título póstumo, com a Medalha da CRuz de Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de 24 de Maio de 1965, publicada na Ordem do Exército n.º 22 - 3.ª série, de 10 de Agosto de 1965;

 

Louvor Colectivo – Companhia de Cavalaria 702 (CCav702) – publicado na Ordem de Serviço n.º 107, de 6 de Maio de 1966 do Comandante Militar da Guiné e na Revista da Cavalaria do ano de 1966, pág. 178;

 

Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 705 (BCav705) – publicado na Ordem de Serviço n.º 57, de 11 de Maio de 1966, do Comando de Agrupamento 24 (ComAgr24) e na Revista da Cavalaria do ano de 1966, pág.s 173 e 174;

 

O seu nome faz parte da toponímia da cidade de Lisboa (Benfica) e

 

Está gravado no Monumento aos Combatentes da Guerra do Ultramar erigido na freguesia A dos Cunhados, no dia 23 de Agosto de 1992

 

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Cruz de Guerra de 2.ª classe

(Título póstumo)

 

Soldado de Cavalaria, n.º 369/64
JOSÉ DOS SANTOS PEREIRA
 

CCav702/BCav705 - RC7
GUINÉ
 

2.ª CLASSE (Título póstumo)
 

Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 22 – 3.ª série de 1965.
 

Por Portaria de 24 de Maio de 1965:
 

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 2.ªclasse, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa:


O Soldado n.º 369/64, José dos Santos Pereira, da Companhia de Cavalaria n.º 702 do Batalhão de Cavalaria n.º 705 - Regimento de Cavalaria n.º 7, a título póstumo.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 25, de 26 de Março de 1965, do Comando Territorial Independente da Guiné (CTIG):


Louvado, a título póstumo, o Soldado de Cavalaria n.º 369/64, José dos Santos Pereira, da Companhia de Cavalaria n.º 702 do Batalhão de Cavalaria n.º 705, porque durante a operação "Espora", ao ser assinalada uma armadilha inimiga, deu o alarme a todos os camaradas para que se abrigassem, evitando com o seu acto que sofressem consequências do rebentamento.


Tendo ficado gravemente ferido, portou-se com uma coragem excepcional que causou espanto e comoveu todos os que o socorerram. As suas primeiras palavras pronunciadas, foram sobre a localização do inimigo, dizendo para se montar uma segurança, a fim de ninguém mais ser ferido.


É de realçar e de apontar como exemplo a sua excepcional coragem, sangue frio, resistência à dor e espírito de resignação que mereceu de todos os que o rodeavam, a máxima admiração e respeito.


Vindo a falecer mais tarde no Hospital Militar 241 (HM241 – Bissau), poder-se-á apontá-lo como um exemplo das excepcionais virtudes do "Soldado Português".

 

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Louvor Colectivo:

 

COMPANHIA DE CAVALARIA N.º 702

 

(Ordem de Serviço n.º 107, de 6 de Maio de 1966, do Comandante Militar da Guiné)


CCFAGLouvo a Companhia de Cavalaria n.º 702, porque quer durante o período em que actuou como força de intervenção em reserva do Comando-Chefe, quer durante o período em que actuou como força em Sector, mostrou ser uma Companhia de uma grande regularidade operacional.


Graças a preparação que lhe foi imposta pelo seu Comandante com a colaboração dos seus subalternos foi possível conseguir contar por êxitos as acções em que tomou parte. Tendo ocupado uma área vasta, ainda com um destacamento bastante afastado, em que durante a época das chuvas se tornou difícil o reabastecimento nunca a Companhia de Cavalaria 702 apesar disso deixou de explorar imediatamente qualquer informação que chegasse ao seu conhecimento, conseguindo assim que o inimigo não se fixasse no seu Sector e conquistar a confiança da população.


É pois digna de realce a actuação da Companhia de Cavalaria 702.


Durante a sua actuação na Província da Guiné pode ser apontada como uma boa Companhia com a qual o Comando sempre pôde contar.


(in Revista da Cavalaria, do ano de 1966, pág. 178)

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Louvor Colectivo
 

BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 705

 

(Ordem de Serviço n.º 57, de 11 de Maio de 1966, do Comando de Agrupamento 24)


ComAgr24Louvo o Comando do Batalhão de Cavalaria n.º 705 pela forma proficiente e a todos os títulos exemplar como organizou e accionou os diversos serviços que se processaram ou correram através dele.


Comando em que todos os seus órgãos revelaram o melhor interesse no exercício das suas funções específicas, a que cabalmente satisfizeram, constituiu um todo homogéneo à altura da missão recebida não obstante a complexidade inerente ao grande número de subunidades a orientar, accionar e a controlar, o que lhe mereceu encómios e o testemunho da sua eficiência por parte das diferentes Chefias e Comandos das Armas do Comando Territorial Independente da Guiné, e foi motivo para receber, no campo social, a solidariedade das autoridades administrativas, e o agradecimento e consagração por parte das populações e autoridades nativas, pela assistência moral, religiosa, sanitária, educativa e económica prestadas, em reconhecimento da protecção que sempre lhes foi garantida.


Comando que concebeu e impulsionou uma actividade operacional a todos os títulos notável, perseguindo o inimigo e impedindo-lhe sua fixação no sector, em tudo fez aflorar a qualidade dos seus oficiais, sargentos e praças havendo-se de dar relevo muito justamente à pessoa do seu Comandante, Tenente-Coronel de Cavalaria, Manuel Maria Pereira Coutinho Correia de Freitas, oficial com dotes excepcionais de Comando, que conseguiu galvanizar à sua volta compenetradas vontades e o melhor espírito de cooperação dos seus subordinados no que constituíram um todo digno de apreço e de muita simpatia, marcando uma presença exemplar na Guiné que me apraz referir e apontar à consideração das Unidades do Sector Leste.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1966, pág.s 173 e 174)

 

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Notícia:

Embarque no NTT «Índia», em 18 de Julho de 1964

 

 

 

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O seu nome faz parte da toponímia da cidade de Lisboa (Benfica):

 

Rua José dos Santos Pereira

 

Números ímpares - de 1 a 13D - 1500-379 Lisboa

 

Números pares - de 2 a 16B - 1500-380 Lisboa

 

 Placa-Rua-Jos-dos-Santos-Pereira

 

 

 

 Jos-dos-Santos-Pereira-920

 

 

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